Clarice Lispector: a poética de um (in)certo exílio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Marta Francisco de
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMS
Texto Completo: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2981
Resumo: A tese aqui apresentada analisa como a obra O lustre, o segundo romance da escritora Clarice Lispector, publicado em 1946, pode propiciar novas leituras que destacam o valor estético-literário de um romance às vezes relegado a segundo plano no conjunto de obras da escritora. A leitura proposta mostra como O lustre pode ser lido como uma narrativa poética, um relato esteticamente elaborado de modo a deixar entrever como Lispector cria uma poética acerca de um (in)certo exílio, com base nos elementos de experiência e de vivência da autora e de sua família, portanto orientada segundo os preceitos da crítica biográfica. Tratar de elementos da experiência como referência para sua literatura justifica a menção que se fará paralelamente ao romance No exílio, de Elisa Lispector. Diferindo da ideia tradicional relacionada à condição exílica, o que se nota na ficção clariceana, através da personagem Virgínia, é a representação de um exílio tratado literariamente, uma visão particular que o converte, esteticamente, em uma poética. Neste respeito, tal poética tampouco se completa ou se esgota no romance de 1946, mas estende-se, sob vários aspectos, para o exercício de escritura e trabalho com a linguagem que Clarice Lispector levará a cabo nos romances seguintes, A cidade sitiada e A maçã no escuro, de 1949 e 1961, respectivamente, obras que estarão no horizonte de leitura e em diálogo com O lustre neste trabalho. A forma de abordagem clariceana da ideia do exílio não é direta, mas há uma referencialidade oblíqua que pode ser rastreada nas marcas que revelam o diálogo entre o ficcional e o cultural, a ficção que surge nas linhas de seu texto e a vivência da escritora e sua família. O traço cultural será agregado tanto na composição como na leitura do romance, alcançando a própria palavra, exilando-a também. De fato, ao analisar como a poética de exílio se constitui como invenção literária clariceana, este estudo versará acerca de como Clarice Lispector compõe o texto e as relações entre personagens, espaço e a própria linguagem.
id UFMS_b8afe2152f9376bdd3972cf5ed897f07
oai_identifier_str oai:repositorio.ufms.br:123456789/2981
network_acronym_str UFMS
network_name_str Repositório Institucional da UFMS
repository_id_str 2124
spelling 2016-12-03T13:19:12Z2021-09-30T19:56:53Z2016https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2981A tese aqui apresentada analisa como a obra O lustre, o segundo romance da escritora Clarice Lispector, publicado em 1946, pode propiciar novas leituras que destacam o valor estético-literário de um romance às vezes relegado a segundo plano no conjunto de obras da escritora. A leitura proposta mostra como O lustre pode ser lido como uma narrativa poética, um relato esteticamente elaborado de modo a deixar entrever como Lispector cria uma poética acerca de um (in)certo exílio, com base nos elementos de experiência e de vivência da autora e de sua família, portanto orientada segundo os preceitos da crítica biográfica. Tratar de elementos da experiência como referência para sua literatura justifica a menção que se fará paralelamente ao romance No exílio, de Elisa Lispector. Diferindo da ideia tradicional relacionada à condição exílica, o que se nota na ficção clariceana, através da personagem Virgínia, é a representação de um exílio tratado literariamente, uma visão particular que o converte, esteticamente, em uma poética. Neste respeito, tal poética tampouco se completa ou se esgota no romance de 1946, mas estende-se, sob vários aspectos, para o exercício de escritura e trabalho com a linguagem que Clarice Lispector levará a cabo nos romances seguintes, A cidade sitiada e A maçã no escuro, de 1949 e 1961, respectivamente, obras que estarão no horizonte de leitura e em diálogo com O lustre neste trabalho. A forma de abordagem clariceana da ideia do exílio não é direta, mas há uma referencialidade oblíqua que pode ser rastreada nas marcas que revelam o diálogo entre o ficcional e o cultural, a ficção que surge nas linhas de seu texto e a vivência da escritora e sua família. O traço cultural será agregado tanto na composição como na leitura do romance, alcançando a própria palavra, exilando-a também. De fato, ao analisar como a poética de exílio se constitui como invenção literária clariceana, este estudo versará acerca de como Clarice Lispector compõe o texto e as relações entre personagens, espaço e a própria linguagem.ABSTRACT - The thesis presented here analyses how the novel The Chandelier, the second novel of writer Clarice Lispector, published in 1946, can provide new readings that highlight the aesthetic and literary value of the romance that is sometimes relegated to the background in the writers set of novels. The reading proposal shows how The Chandelier can be read as a lyrical novel, an account aesthetically prepared in order to adumbrate as Lispector creates poetics about an uncertain exile, based on elements of experience of the writer and her family and therefore guided by the precepts of biographical criticism. Dealing with elements of experience as a reference for her literature justifies the mention of parallels with the novel In Exile by Elisa Lispector. Differing from the traditional ideas related to the condition of exile, which is notablein Claricean fiction, through the character Virginia, is the representation of exile treated literary, a particular view that converts aesthetically in poetics. In this respect, such poeticsareneither complete nor exhaust the romance of 1946, but extend it under various aspects, for the exercise of writing and work with the language that Clarice Lispector will pursue in the novels to follow, The Besieged City and The Apple in the Dark, 1949 and 1961, respectively, works that will be on the reading horizon and dialogue ofThe Chandelier in this work. The way thatClaricean fictionapproaches the idea of exile is not direct, but there is an oblique reference that can be traced in features that reveal the dialogue between the fictional and cultural, fiction that appears in the lines of your text and the experience of the Writer and her family. A cultural trait will be added both in the composition as in the reading of the novel, reaching the word itself, exiling it also. In fact, when analysing the poetics of exile, which constitute an invention of Claricean literature, then this study dealswith how Clarice Lispector composes the text and the relationship between characters, space and language itself.porLispector, Clarice, 1920-1977PoéticaExílioPoeticsExile (Punishment)Clarice Lispector: a poética de um (in)certo exílioClarice Lispector: the poetic of an (un)certain exileinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisMartins, Gilberto FigueiredoOliveira, Marta Francisco deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSTHUMBNAILMarta Francisco de Oliveira.pdf.jpgMarta Francisco de Oliveira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1059https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2981/4/Marta%20Francisco%20de%20Oliveira.pdf.jpg0a81f8fc115cb111aa68fb970574f5b9MD54ORIGINALMarta Francisco de Oliveira.pdfMarta Francisco de Oliveira.pdfapplication/pdf2252422https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2981/1/Marta%20Francisco%20de%20Oliveira.pdf6bb304895ca3527e7e3db2ffdd808028MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2981/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTMarta Francisco de Oliveira.pdf.txtMarta Francisco de Oliveira.pdf.txtExtracted texttext/plain0https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2981/3/Marta%20Francisco%20de%20Oliveira.pdf.txtd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53123456789/29812021-09-30 15:56:53.692oai:repositorio.ufms.br:123456789/2981Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242021-09-30T19:56:53Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Clarice Lispector: a poética de um (in)certo exílio
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Clarice Lispector: the poetic of an (un)certain exile
title Clarice Lispector: a poética de um (in)certo exílio
spellingShingle Clarice Lispector: a poética de um (in)certo exílio
Oliveira, Marta Francisco de
Lispector, Clarice, 1920-1977
Poética
Exílio
Poetics
Exile (Punishment)
title_short Clarice Lispector: a poética de um (in)certo exílio
title_full Clarice Lispector: a poética de um (in)certo exílio
title_fullStr Clarice Lispector: a poética de um (in)certo exílio
title_full_unstemmed Clarice Lispector: a poética de um (in)certo exílio
title_sort Clarice Lispector: a poética de um (in)certo exílio
author Oliveira, Marta Francisco de
author_facet Oliveira, Marta Francisco de
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Martins, Gilberto Figueiredo
dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira, Marta Francisco de
contributor_str_mv Martins, Gilberto Figueiredo
dc.subject.por.fl_str_mv Lispector, Clarice, 1920-1977
Poética
Exílio
Poetics
Exile (Punishment)
topic Lispector, Clarice, 1920-1977
Poética
Exílio
Poetics
Exile (Punishment)
description A tese aqui apresentada analisa como a obra O lustre, o segundo romance da escritora Clarice Lispector, publicado em 1946, pode propiciar novas leituras que destacam o valor estético-literário de um romance às vezes relegado a segundo plano no conjunto de obras da escritora. A leitura proposta mostra como O lustre pode ser lido como uma narrativa poética, um relato esteticamente elaborado de modo a deixar entrever como Lispector cria uma poética acerca de um (in)certo exílio, com base nos elementos de experiência e de vivência da autora e de sua família, portanto orientada segundo os preceitos da crítica biográfica. Tratar de elementos da experiência como referência para sua literatura justifica a menção que se fará paralelamente ao romance No exílio, de Elisa Lispector. Diferindo da ideia tradicional relacionada à condição exílica, o que se nota na ficção clariceana, através da personagem Virgínia, é a representação de um exílio tratado literariamente, uma visão particular que o converte, esteticamente, em uma poética. Neste respeito, tal poética tampouco se completa ou se esgota no romance de 1946, mas estende-se, sob vários aspectos, para o exercício de escritura e trabalho com a linguagem que Clarice Lispector levará a cabo nos romances seguintes, A cidade sitiada e A maçã no escuro, de 1949 e 1961, respectivamente, obras que estarão no horizonte de leitura e em diálogo com O lustre neste trabalho. A forma de abordagem clariceana da ideia do exílio não é direta, mas há uma referencialidade oblíqua que pode ser rastreada nas marcas que revelam o diálogo entre o ficcional e o cultural, a ficção que surge nas linhas de seu texto e a vivência da escritora e sua família. O traço cultural será agregado tanto na composição como na leitura do romance, alcançando a própria palavra, exilando-a também. De fato, ao analisar como a poética de exílio se constitui como invenção literária clariceana, este estudo versará acerca de como Clarice Lispector compõe o texto e as relações entre personagens, espaço e a própria linguagem.
publishDate 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-12-03T13:19:12Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2016
dc.date.available.fl_str_mv 2021-09-30T19:56:53Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2981
url https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2981
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMS
instname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
instacron:UFMS
instname_str Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
instacron_str UFMS
institution UFMS
reponame_str Repositório Institucional da UFMS
collection Repositório Institucional da UFMS
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2981/4/Marta%20Francisco%20de%20Oliveira.pdf.jpg
https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2981/1/Marta%20Francisco%20de%20Oliveira.pdf
https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2981/2/license.txt
https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2981/3/Marta%20Francisco%20de%20Oliveira.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 0a81f8fc115cb111aa68fb970574f5b9
6bb304895ca3527e7e3db2ffdd808028
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
repository.mail.fl_str_mv ri.prograd@ufms.br
_version_ 1797953014799007744