A influência do tamanho insular sobre a fenologia de plantas em bancadas lateríticas (cangas) de Corumbá, Mato Grosso do Sul
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMS |
Texto Completo: | https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2844 |
Resumo: | A fenologia da vegetação das bancadas lateríticas (cangas) de Corumbá, Mato Grosso do Sul, é pouco conhecida. As ilhas de solo formam-se devido ao acúmulo de sedimentos em leves depressões no substrato endurecido, onde crescem plantas vasculares. Nosso objetivo foi determinar se o padrão fenológico das espécies de fanerógamas em ilhas de solo varia em função do tamanho insular. Marcamos as ilhas de solo arbustivo-arbóreas e as classificamos em três classes de tamanho: pequenas (2 a 9,50 m²), médias (10 a 59 m²) e grandes (60 a 180 m²). Sorteamos 10 ilhas de solo de cada classe de tamanho para o acompanhamento fenológico mensal. Registramos as fenofases floração (botões florais e antese), frutificação (frutos imaturos e frutos maduros), queda de folhas e brotamento, e quantificamos seus índices de atividade e intensidade durante o período de abril de 2014 a dezembro de 2015. Avaliamos o pico de intensidade de cada espécie para testar tendências sazonais e possíveis diferenças entre as fenofases nas classes de tamanhos de ilhas de solo. Dessa forma, encontramos um padrão fenológico sazonal para as fenofases reprodutivas e vegetativas, com a floração, frutificação e brotamento concentrados na estação chuvosa e queda foliar na estação seca. Não houve variação do padrão fenológico em função do tamanho insular, mas diferenças nos graus de sazonalidade. Concluímos que o tamanho das ilhas de solo determina diferentes estratégias fenológicas usadas pelas espécies da bancada laterítica. Tais estratégias ainda precisam ser melhor investigadas. |
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2016-06-25T13:10:06Z2021-09-30T19:57:06Z2016https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2844A fenologia da vegetação das bancadas lateríticas (cangas) de Corumbá, Mato Grosso do Sul, é pouco conhecida. As ilhas de solo formam-se devido ao acúmulo de sedimentos em leves depressões no substrato endurecido, onde crescem plantas vasculares. Nosso objetivo foi determinar se o padrão fenológico das espécies de fanerógamas em ilhas de solo varia em função do tamanho insular. Marcamos as ilhas de solo arbustivo-arbóreas e as classificamos em três classes de tamanho: pequenas (2 a 9,50 m²), médias (10 a 59 m²) e grandes (60 a 180 m²). Sorteamos 10 ilhas de solo de cada classe de tamanho para o acompanhamento fenológico mensal. Registramos as fenofases floração (botões florais e antese), frutificação (frutos imaturos e frutos maduros), queda de folhas e brotamento, e quantificamos seus índices de atividade e intensidade durante o período de abril de 2014 a dezembro de 2015. Avaliamos o pico de intensidade de cada espécie para testar tendências sazonais e possíveis diferenças entre as fenofases nas classes de tamanhos de ilhas de solo. Dessa forma, encontramos um padrão fenológico sazonal para as fenofases reprodutivas e vegetativas, com a floração, frutificação e brotamento concentrados na estação chuvosa e queda foliar na estação seca. Não houve variação do padrão fenológico em função do tamanho insular, mas diferenças nos graus de sazonalidade. Concluímos que o tamanho das ilhas de solo determina diferentes estratégias fenológicas usadas pelas espécies da bancada laterítica. Tais estratégias ainda precisam ser melhor investigadas.ABSTRACT - The phenology of the vegetation of ironstone outcrops (“cangas”) at Corumbá, Mato Grosso do Sul, is little known. Soil islets are formed due to the build-up sediments on slight depressions on the hardened substrate, where vascular plants grow. Our objective was to determine if the phenological pattern of the phanerogamic species in soil islets varies by function of insular size. We labeled the shrubby-arboreal soil islets and classified them in three size classes: small (2 to 9.50 m²), medium (10 to 59 m²) and large (60 to 180 m²). We draw 10 soil islets of each size class for monthly phenological sampling. We recorded the phenophases flowering (floral buds and anthesis), frutification (mature and imature fruits), leaf fall and leaf bud, and we quantified their indices of activity and intensity from April 2014 to December 2015. We evaluated the peak of intensity of each species to test seasonal trends and possible differences between phenophases in the size classes of soil islets. We found a seasonal phenological pattern for the reproductive and vegetative phenophases, with flowering, frutification and leaf bud concentrated in the rainy season and leaf fall in the dry season. We did not detect variation of the phenological pattern by function of insular size, but differences in degrees of seasonality. We concluded that the size of soil islets determines different phenological strategies used by the species of ironstone outcrops. Such strategies need yet to be better investigated.porFenologiaRochasCorumbá (MS)PhenologyRocksA influência do tamanho insular sobre a fenologia de plantas em bancadas lateríticas (cangas) de Corumbá, Mato Grosso do Sulinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPott, ArnildoTakahasi, AdrianaOliveira, Priscilla Pessoa deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSTHUMBNAILPriscilla Pessoa de Oliveira.pdf.jpgPriscilla Pessoa de Oliveira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1374https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2844/4/Priscilla%20Pessoa%20de%20Oliveira.pdf.jpgbc790bec054f57b3cafb9274150b5842MD54ORIGINALPriscilla Pessoa de Oliveira.pdfPriscilla Pessoa de Oliveira.pdfapplication/pdf1324438https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2844/1/Priscilla%20Pessoa%20de%20Oliveira.pdf90b47e8589c0f9f5e68aa679474f062eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2844/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTPriscilla Pessoa de Oliveira.pdf.txtPriscilla Pessoa de Oliveira.pdf.txtExtracted texttext/plain0https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2844/3/Priscilla%20Pessoa%20de%20Oliveira.pdf.txtd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53123456789/28442021-09-30 15:57:06.69oai:repositorio.ufms.br:123456789/2844Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242021-09-30T19:57:06Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false |
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