Qualidade de vida de portadores de HIV atendidos no Hospital-Dia Profª Esterina Corsini em Campo Grande - MS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Brunno Elias
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMS
Texto Completo: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/312
Resumo: A qualidade de vida é entendida pela Organização Mundial da Saúde como a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores em que vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. O objetivo foi analisar a qualidade de vida dos pacientes vivendo com HIV/AIDS atendidos no Hospital-Dia Profª Esterina Corsini de Campo Grande-MS. Foi aplicado o questionário WHOQOL-120 HIV por meio de entrevista e coletadas informações sociodemográficas, clínicas e laboratoriais. As análises estatísticas respeitaram a significância de p < 0,05. A amostra foi composta por 205 pessoas (40,8 ± 1,8 anos, 68,8% homens) e apresentou maioria com qualidade de vida intermediária nos domínios físico (13,1 ± 3,5), nível de independência (12,9 ± 2,5), relações sociais (14,0 ± 2,2), meio ambiente (12,9 ± 1,9) e espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais (12,6 ± 2,4), e no domínio psicológico a maioria foi classificada com qualidade de vida superior (14,8 ± 2,7). Pacientes com idade entre 20 e 39 anos tem melhor qualidade de vida que as faixas etárias mais avançadas; os homens se destacaram das mulheres nos domínios físico, psicológico e espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais; a escolaridade a partir do ensino médio associou-se a melhor qualidade de vida; pacientes casados apresentaram escores melhores nos domínios físico, psicológico, nível de independência e relações sociais; pacientes de pele negra têm melhor qualidade de vida que aqueles de pele parda; a faixa salarial de 3,1 a 4 salários mínimos atingiu melhor escore; a contagem de células CD4 ≥ 500 se associou com o domínio nível de independência; a carga viral não demonstrou associação com a qualidade de vida (p > 0,05); pacientes que vivem com HIV de 2,1 a 5 anos apresentam alto nível de qualidade de vida no domínio espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais; a presença de outra doença afeta negativamente a qualidade de vida; e o uso de medicamentos anti-retrovirais não apresentou relação com a qualidade de vida, exceto no domínio nível de independência, o qual obteve escore mais baixo.
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spelling 2011-08-08T18:02:05Z2021-09-30T19:55:46Z2009https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/312A qualidade de vida é entendida pela Organização Mundial da Saúde como a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores em que vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. O objetivo foi analisar a qualidade de vida dos pacientes vivendo com HIV/AIDS atendidos no Hospital-Dia Profª Esterina Corsini de Campo Grande-MS. Foi aplicado o questionário WHOQOL-120 HIV por meio de entrevista e coletadas informações sociodemográficas, clínicas e laboratoriais. As análises estatísticas respeitaram a significância de p < 0,05. A amostra foi composta por 205 pessoas (40,8 ± 1,8 anos, 68,8% homens) e apresentou maioria com qualidade de vida intermediária nos domínios físico (13,1 ± 3,5), nível de independência (12,9 ± 2,5), relações sociais (14,0 ± 2,2), meio ambiente (12,9 ± 1,9) e espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais (12,6 ± 2,4), e no domínio psicológico a maioria foi classificada com qualidade de vida superior (14,8 ± 2,7). Pacientes com idade entre 20 e 39 anos tem melhor qualidade de vida que as faixas etárias mais avançadas; os homens se destacaram das mulheres nos domínios físico, psicológico e espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais; a escolaridade a partir do ensino médio associou-se a melhor qualidade de vida; pacientes casados apresentaram escores melhores nos domínios físico, psicológico, nível de independência e relações sociais; pacientes de pele negra têm melhor qualidade de vida que aqueles de pele parda; a faixa salarial de 3,1 a 4 salários mínimos atingiu melhor escore; a contagem de células CD4 ≥ 500 se associou com o domínio nível de independência; a carga viral não demonstrou associação com a qualidade de vida (p > 0,05); pacientes que vivem com HIV de 2,1 a 5 anos apresentam alto nível de qualidade de vida no domínio espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais; a presença de outra doença afeta negativamente a qualidade de vida; e o uso de medicamentos anti-retrovirais não apresentou relação com a qualidade de vida, exceto no domínio nível de independência, o qual obteve escore mais baixo.A qualidade de vida é entendida pela Organização Mundial da Saúde como a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores em que vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. O objetivo foi analisar a qualidade de vida dos pacientes vivendo com HIV/AIDS atendidos no Hospital-Dia Profª Esterina Corsini de Campo Grande-MS. Foi aplicado o questionário WHOQOL-120 HIV por meio de entrevista e coletadas informações sociodemográficas, clínicas e laboratoriais. As análises estatísticas respeitaram a significância de p < 0,05. A amostra foi composta por 205 pessoas (40,8 ± 1,8 anos, 68,8% homens) e apresentou maioria com qualidade de vida intermediária nos domínios físico (13,1 ± 3,5), nível de independência (12,9 ± 2,5), relações sociais (14,0 ± 2,2), meio ambiente (12,9 ± 1,9) e espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais (12,6 ± 2,4), e no domínio psicológico a maioria foi classificada com qualidade de vida superior (14,8 ± 2,7). Pacientes com idade entre 20 e 39 anos tem melhor qualidade de vida que as faixas etárias mais avançadas; os homens se destacaram das mulheres nos domínios físico, psicológico e espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais; a escolaridade a partir do ensino médio associou-se a melhor qualidade de vida; pacientes casados apresentaram escores melhores nos domínios físico, psicológico, nível de independência e relações sociais; pacientes de pele negra têm melhor qualidade de vida que aqueles de pele parda; a faixa salarial de 3,1 a 4 salários mínimos atingiu melhor escore; a contagem de células CD4 ≥ 500 se associou com o domínio nível de independência; a carga viral não demonstrou associação com a qualidade de vida (p > 0,05); pacientes que vivem com HIV de 2,1 a 5 anos apresentam alto nível de qualidade de vida no domínio espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais; a presença de outra doença afeta negativamente a qualidade de vida; e o uso de medicamentos anti-retrovirais não apresentou relação com a qualidade de vida, exceto no domínio nível de independência, o qual obteve escore mais baixo.Quality of life ‘s concept is understand by World Health Organization as individual’s perception of their position in life in the context of the culture and value systems in which they live and in relation to their goals, expectations, standards and concerns. The aim was to analyze the quality of life of Hospital-Dia Profª Esterina Corsini HIV/AIDS patients of Campo Grande-MS. Was administered WHOQOL-120 HIV questionnaire trough an interview process and collected sociodemographic, clinical and laboratorial data. Statical analyses was performed with p < 0,05. The sample was based on 205 patients (40,8 ± 1,8 years old, 68,8% men) and showed more patients with intermediary quality of life on physical (13,1 ± 3,5), level of independence (12,9 ± 2,5), social relationships (14,0 ± 2,2), environment (12,9 ± 1,9) and spirituality, religion and personal beliefs (12,6 ± 2,4) domains, in psychological domain more patients reached high quality of life (14,8 ± 2,7). Patients with age from 20 to 39 years old have better quality of life; men showed better scores on physical, psychological and spirituality, religion and personal beliefs; patients with college have better quality of life; married patients showed better quality of life on physical, psychological, level of independence and social relationships; Afro-American patients have better quality of life than those from Mulatto race; patients classified as 3,1 to 4 minimal salaries showed better score; patients with level of CD4 cells at ≥ 500 was associate with level of independence domain; viral load did not show significant association with quality of life (p > 0,05); patients living with HIV from 2,1 to 5 years showed high quality of life in spirituality, religion and personal beliefs; presence of other disease and use of anti-retroviral drugs were associated with worst quality of life.porQualidade de VidaHIV/AIDSTerapia AntirretroviralSaúde PúblicaQualidade de vida de portadores de HIV atendidos no Hospital-Dia Profª Esterina Corsini em Campo Grande - MSQuality of life of people living with HIV receiving care at Hospital-Dia Profª Esterina Corsini in Campo Grande - MSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPaniago, Anamaria Mello MirandaFerreira, Brunno Eliasinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSTHUMBNAILBrunno Elias Ferreira.pdf.jpgBrunno Elias Ferreira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1182https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/312/4/Brunno%20Elias%20Ferreira.pdf.jpg19c8220e9439f711ae8e345fc0f4a870MD54TEXTBrunno Elias Ferreira.pdf.txtBrunno Elias Ferreira.pdf.txtExtracted texttext/plain196791https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/312/3/Brunno%20Elias%20Ferreira.pdf.txt496e9ff1d30f06a8c7f7525b25634bc7MD53ORIGINALBrunno Elias Ferreira.pdfBrunno Elias Ferreira.pdfapplication/pdf586683https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/312/1/Brunno%20Elias%20Ferreira.pdf3f28ab0fddb482bf67e2789633253de9MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/312/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/3122024-04-18 10:39:00.689oai:repositorio.ufms.br:123456789/312Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242024-04-18T14:39Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false
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