Exposição do predador Chrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera: Chrysopidae) a inseticidas reguladores de crescimento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Agnes, Débora Cristina
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMS
Texto Completo: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3114
Resumo: A soja, considerada “commodity” mundial, é a cultura mais importante no Brasil, e atacada por diversas pragas, entre elas Chrysodeixis includens, a qual se tornou praga relevante para essa cultura. Para seu controle, a principal prática usada pelos sojicultores é a aplicação de produtos químicos, que nem sempre são efetivos, levando, consequentemente, ao aumento nas doses dos produtos. Nos sistemas agrícolas, predadores e parasitoides regulam a população de insetos pragas e sua presença diminui a necessidade de intervenção do homem frente a outros métodos de controle. O controle biológico pode ser utilizado juntamente com outros métodos em programas de manejo integrado de pragas (MIP), como o químico, desde que os produtos fitossanitários sintéticos apresentem seletividade aos inimigos naturais. Essa associação possibilita, por exemplo, a manutenção de organismos benéficos, contribuindo para redução de tratamentos fitossanitários no campo. Para determinar a seletividade dos inseticidas sintéticos, testes de seletividade são de suma importância e contribuem para auxiliar na escolha do produto fitossanitário mais adequado. Um grupo de inseticidas que se destaca são os inseticidas reguladores de crescimento, os quais atuam em processos fisiológicos relacionados ao desenvolvimento dos artrópodes. A espécie predadora Chrysoperla externa tem demonstrando potencial para controle biológico, podendo reduzir, desta forma, o uso indiscriminado de inseticidas no controle de pragas, visto que esta espécie é encontrada frequentemente em várias culturas, como a soja. Assim, objetivou-se avaliar os efeitos de diferentes formas de exposição (filme seco, aplicação direta e alimento contaminado) dos inseticidas reguladores de crescimento lufenurom, metoxifenozide e piriproxifem sobre larvas de 1o, 2o e 3o ínstares de C. externa. No 1o instar, os tratamentos e a testemunha (composta de água destilada) foram pulverizados via torre de Potter em placas de vidro, constituindo as unidades experimentais.Cilindros de PVC com 10 cm de altura foram coladas nas placas e a extremidade superior foi fechada com tecido ‘voil’. Larvas com até 24h de idade provenientes de criação em laboratório foram individualizadas em cada unidade experimental. A exposição aos inseticidas em larvas que atingiram o 2o instar foi realizado diretamente e as larvas que chegaram ao 3o instar receberam alimento contaminado com os mesmos. Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado com seis repetições por tratamento, cada uma composta por cinco larvas sendo avaliada a duração, a mortalidade total e a mortalidade corrigida dos ínstares e da fase larval. Não houve efeito da exposição das larvas de 1o instar ao resíduo dos tratamentos utilizados sobre a duração desse estádio. Diferenças significativas foram verificadas apenas para as durações do 2o e 3o ínstares e para a fase larval quando receberam aplicação direta e quando foram alimentadas com lagartas expostas aos tratamentos, respectivamente. No segundo instar, para larvas que receberam aplicação direta, os tratamentos piriproxifem e metoxifenozide proporcionaram duração significativamente menor em relação aos demais tratamentos. No terceiro instar e na fase larval metoxifenozide proporcionou aumento significativo nos valores deste parâmetro. Verificou-se elevada taxa de mortalidade total em todos os tratamentos, sendo observada apenas diferença significativa no 2o instar para metoxifenozide, o qual proporcionou menor taxa de mortalidade em relação aos inseticidas testados. Ao avaliar a mortalidade corrigida, observa-se que houve efeito dos inseticidas apenas sobre larvas de 1o instar (28,54 % para lufenuron e metoxifenozide e 71,41% para piriproxifem) e de 3o instar e na fase larval (100% para lufenurom e piriproxifem). Apesar dos resultados de toxicidade verificados estes podem ter sido potencializados devido ao alimento fornecido. Isso ficou evidente quando se compara os resultados dessa pesquisa com a literatura, para o piriproxifem. A nutrição larval também pode ter interferido na sobrevivência das larvas de 2o instar (para todos os tratamentos) e no tratamento testemunha, visto que 96,67% das larvas não completaram o desenvolvimento. Desta forma, os resultados apresentados nesta pesquisa indicam a possibilidade de efeito aditivo entre os diferentes tipos de exposição e da alimentação fornecida nos parâmetros biológicos avaliados (duração e viabilidade), sugerindo a impossibilidade do uso de C. externa associada aos IRC’s no manejo da lagarta falsa medideira, que geraria prejuízos ao predador, principalmente na ausência de outro tipo de alimento e refúgio a esses insetos.
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Essa associação possibilita, por exemplo, a manutenção de organismos benéficos, contribuindo para redução de tratamentos fitossanitários no campo. Para determinar a seletividade dos inseticidas sintéticos, testes de seletividade são de suma importância e contribuem para auxiliar na escolha do produto fitossanitário mais adequado. Um grupo de inseticidas que se destaca são os inseticidas reguladores de crescimento, os quais atuam em processos fisiológicos relacionados ao desenvolvimento dos artrópodes. A espécie predadora Chrysoperla externa tem demonstrando potencial para controle biológico, podendo reduzir, desta forma, o uso indiscriminado de inseticidas no controle de pragas, visto que esta espécie é encontrada frequentemente em várias culturas, como a soja. Assim, objetivou-se avaliar os efeitos de diferentes formas de exposição (filme seco, aplicação direta e alimento contaminado) dos inseticidas reguladores de crescimento lufenurom, metoxifenozide e piriproxifem sobre larvas de 1o, 2o e 3o ínstares de C. externa. No 1o instar, os tratamentos e a testemunha (composta de água destilada) foram pulverizados via torre de Potter em placas de vidro, constituindo as unidades experimentais.Cilindros de PVC com 10 cm de altura foram coladas nas placas e a extremidade superior foi fechada com tecido ‘voil’. Larvas com até 24h de idade provenientes de criação em laboratório foram individualizadas em cada unidade experimental. A exposição aos inseticidas em larvas que atingiram o 2o instar foi realizado diretamente e as larvas que chegaram ao 3o instar receberam alimento contaminado com os mesmos. Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado com seis repetições por tratamento, cada uma composta por cinco larvas sendo avaliada a duração, a mortalidade total e a mortalidade corrigida dos ínstares e da fase larval. Não houve efeito da exposição das larvas de 1o instar ao resíduo dos tratamentos utilizados sobre a duração desse estádio. Diferenças significativas foram verificadas apenas para as durações do 2o e 3o ínstares e para a fase larval quando receberam aplicação direta e quando foram alimentadas com lagartas expostas aos tratamentos, respectivamente. No segundo instar, para larvas que receberam aplicação direta, os tratamentos piriproxifem e metoxifenozide proporcionaram duração significativamente menor em relação aos demais tratamentos. No terceiro instar e na fase larval metoxifenozide proporcionou aumento significativo nos valores deste parâmetro. Verificou-se elevada taxa de mortalidade total em todos os tratamentos, sendo observada apenas diferença significativa no 2o instar para metoxifenozide, o qual proporcionou menor taxa de mortalidade em relação aos inseticidas testados. Ao avaliar a mortalidade corrigida, observa-se que houve efeito dos inseticidas apenas sobre larvas de 1o instar (28,54 % para lufenuron e metoxifenozide e 71,41% para piriproxifem) e de 3o instar e na fase larval (100% para lufenurom e piriproxifem). Apesar dos resultados de toxicidade verificados estes podem ter sido potencializados devido ao alimento fornecido. Isso ficou evidente quando se compara os resultados dessa pesquisa com a literatura, para o piriproxifem. A nutrição larval também pode ter interferido na sobrevivência das larvas de 2o instar (para todos os tratamentos) e no tratamento testemunha, visto que 96,67% das larvas não completaram o desenvolvimento. Desta forma, os resultados apresentados nesta pesquisa indicam a possibilidade de efeito aditivo entre os diferentes tipos de exposição e da alimentação fornecida nos parâmetros biológicos avaliados (duração e viabilidade), sugerindo a impossibilidade do uso de C. externa associada aos IRC’s no manejo da lagarta falsa medideira, que geraria prejuízos ao predador, principalmente na ausência de outro tipo de alimento e refúgio a esses insetos.ABSTRACT - Soybean, considered world comodity,is the most important culture in Brazil, and for many times atacked by pests, among them Crysodeixis Includems, which has become relevant for this culture. For its control, the main soybean producers' usage is the application of chemical products, that not always are effective, leading, consequently, to the growth of these products proportion. In agricultural systems, predators and parasitoids regulate the population of insect pests and their presence reduces the need for human intervention ahead to other control methods. The biological control can be used with other methods in integrated pest management program (IPM). But it is only possible if synthetic pesticides present selectivity to natural enemies. This association enables the maintenance of beneficial organisms, contributes to the reduction of pesticide treatments in the field, ensures greater economy of farmers, better products and lower environmental impacts. To determine the selectivity of synthetic insecticides, studies with selectivity tests are of paramount importance and contribute to assist in choosing the most suitable plant protection product. A group of insecticides that stands out are the grouth regulators insecticides, which have a different mode of action of conventional insecticides, acting in physiological processes related to the development of arthropods. Chrysoperla externa, a predator species, has demonstrated potential for biological control, it can reduce thus the indiscriminate use of insecticides in pests control, since this species is often found in various cultures, such as soybean. Faced with this, the objective was to evaluate the effects of different forms of exposure (dry film, direct application and contaminated food) regulators insecticide lufenuron growth, methoxyfenozide and pyriproxyfen on larvae of the 1st, 2nd and 3rd instar of C. externa. In the first instar, treatments and the control (composed of distilled water) were sprayed via Potter tower glass plates constituting the experimental units, PVC cylinder 10 cm in height were bonded in the plates and the upper end closed with tissue 'voile'. Larvae up to 24-hour-old from laboratory colony were individualized in each experimental unit. Exposure to insecticides in larvae that reached the second instar was carried out directly and larvae that reached the third instar received contaminated food with them. It used a completely randomized design with six replicates per treatment, each composed of five larvae being evaluated mortality and duration of instars and larval stage. There was no effect over 1st instar larvae exposure totreatment residues used in teh duration of this stage. Significant differences were verified only in the duration of 2nd and 3rd instars and in the larvae stage when they received direct application and whe fed with worms exposed to such treatments, respectively. In second instar, to larvae tha received direct application, pyriproxyfen and methoxyfenozide treatment has provided significant shorter duration compared to the other treatments. In 3rd instar and in larvae stage methoxyfenozide provided significant growth in this pattern values. High mortality degree was verified in all treatments, just a significant difference was detected in the 2nd instar for methoxyfenozide, which has provided less mortality degree compared to tested insectides. Evaluating a corrected mortality, it is noticed that there has been insectcides effect only over 1st instar larvae (28,54% to lufenuron, and methoxyfenozide and 71,41% to pyriproxyfen). Although verified, toxicity results could have been potencialized due to provided nutriment. It became evident when this research results wer compared to pyriproxyfen literature.larval nutrition may also have affected the 2nd instar larvae surviving (to all treatments) and in the evidence treatment, since 96,67 of the larvae has not completed development. This way, the results presented in this research indicate the possibility of an addictive effect among different types of exposure and feeding provided in the biological patterns evaluated (duration and viability), inferring an impossibility of C. externa usage associated to the IRC's in the caterpillar ´falsa-medideira´ management, that would generate loss to the predator, especially in lack of other kind of food or shelter to these insects.porPragas Agrícolas - controle biológicoBiotecnologia AgrícolaPlantas - parasitosAgricultural Pests - biological controlAgricultural BiotechnologyPlant ParasitesExposição do predador Chrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera: Chrysopidae) a inseticidas reguladores de crescimentoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPessoa, Luis Gustavo AmorimAgnes, Débora Cristinainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSTHUMBNAILExposição do predador Chrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera Chrysopidae) a inseticidas reguladores de crescimento.pdf.jpgExposição do predador Chrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera Chrysopidae) a inseticidas reguladores de crescimento.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1095https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/3114/4/Exposi%c3%a7%c3%a3o%20do%20predador%20Chrysoperla%20externa%20%28Hagen%2c%201861%29%20%28Neuroptera%20Chrysopidae%29%20a%20inseticidas%20reguladores%20de%20crescimento.pdf.jpgf35ef118c446de74bc71d55610634dd9MD54TEXTExposição do predador Chrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera Chrysopidae) a inseticidas reguladores de crescimento.pdf.txtExposição do predador Chrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera Chrysopidae) a inseticidas reguladores de crescimento.pdf.txtExtracted texttext/plain127121https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/3114/3/Exposi%c3%a7%c3%a3o%20do%20predador%20Chrysoperla%20externa%20%28Hagen%2c%201861%29%20%28Neuroptera%20Chrysopidae%29%20a%20inseticidas%20reguladores%20de%20crescimento.pdf.txt81d4bb6aa4505ba87d4c76ebb7854d2bMD53ORIGINALExposição do predador Chrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera Chrysopidae) a inseticidas reguladores de crescimento.pdfExposição do predador Chrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera Chrysopidae) a inseticidas reguladores de crescimento.pdfapplication/pdf829314https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/3114/1/Exposi%c3%a7%c3%a3o%20do%20predador%20Chrysoperla%20externa%20%28Hagen%2c%201861%29%20%28Neuroptera%20Chrysopidae%29%20a%20inseticidas%20reguladores%20de%20crescimento.pdf0fa6f8e021753068581cb558662bec37MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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