Delimitação taxonômica das espécies de Aspidosperma sect. Pungentia (Pichon) Mar.-Ferr. com base em caracteres morfológicos e anatômicos foliares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SUZIELE GALDINO BATISTA
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMS
Texto Completo: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/5983
Resumo: Apocynaceae, uma das maiores famílias de angiospermas, são predominantemente pantropical, com poucos representantes atingindo as regiões temperadas. Dentre as Apocynaceae, Aspidosperma é um dos gêneros mais representativos, composto por árvores ou arvoretas conhecidas popularmente como perobas. O gênero distribui-se por toda a América tropical, desde o México até a Argentina, com exceção do Chile. É composto por 80 espécies das quais, 69 ocorrem no Brasil, nas diversas formações vegetais, principalmente ambientes florestais, sendo o Brasil o centro de diversidade do gênero. Aspidosperma está dividido em dois subgêneros, Aspidosperma subgen. Coutinia e Aspidosperma subgen. Aspidosperma, este último subdividido em nove secções. Dentre as espécies do subgênero Aspidosperma, A. triternatum e A. quebracho-blanco são os representantes de Aspidosperma Sect. Pungentia. Essa secção é facilmente distinta das demais, mesmo em estado vegetativo, por agrupar espécies que possuem folhas com ápices pungentes, únicas no gênero. No entanto, A. triternatum e A. quebracho-blanco são de difícil distinção pelas semelhanças morfológicas que apresentam, como o ápice pungente de suas folhas que são verticiladas e a coloração branco amarelada de suas flores. Essas duas espécies são encontradas nas formações chaquenhas da Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Brasil, sendo consideradas plantas indicadoras do Bioma Chaco. Assim, é importante o desenvolvimento de novos estudos para eleger novos caracteres que possam ser úteis no reconhecimento dessas espécies, que são tão importantes no Bioma Chaco. Estudos anatômicos foliares envolvendo espécies de Aspidosperma, demonstraram que estes são úteis na produção de dados. Assim sendo, nosso objetivo foi desenvolver um estudo com caracteres morfológicos e anatômicos foliares que permitam uma circunscrição mais precisa das espécies em estudo.
id UFMS_fefc825c3213d8334c24e8107f6c5935
oai_identifier_str oai:repositorio.ufms.br:123456789/5983
network_acronym_str UFMS
network_name_str Repositório Institucional da UFMS
repository_id_str 2124
spelling 2023-06-06T14:56:00Z2023-06-06T14:56:00Z2023https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/5983Apocynaceae, uma das maiores famílias de angiospermas, são predominantemente pantropical, com poucos representantes atingindo as regiões temperadas. Dentre as Apocynaceae, Aspidosperma é um dos gêneros mais representativos, composto por árvores ou arvoretas conhecidas popularmente como perobas. O gênero distribui-se por toda a América tropical, desde o México até a Argentina, com exceção do Chile. É composto por 80 espécies das quais, 69 ocorrem no Brasil, nas diversas formações vegetais, principalmente ambientes florestais, sendo o Brasil o centro de diversidade do gênero. Aspidosperma está dividido em dois subgêneros, Aspidosperma subgen. Coutinia e Aspidosperma subgen. Aspidosperma, este último subdividido em nove secções. Dentre as espécies do subgênero Aspidosperma, A. triternatum e A. quebracho-blanco são os representantes de Aspidosperma Sect. Pungentia. Essa secção é facilmente distinta das demais, mesmo em estado vegetativo, por agrupar espécies que possuem folhas com ápices pungentes, únicas no gênero. No entanto, A. triternatum e A. quebracho-blanco são de difícil distinção pelas semelhanças morfológicas que apresentam, como o ápice pungente de suas folhas que são verticiladas e a coloração branco amarelada de suas flores. Essas duas espécies são encontradas nas formações chaquenhas da Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Brasil, sendo consideradas plantas indicadoras do Bioma Chaco. Assim, é importante o desenvolvimento de novos estudos para eleger novos caracteres que possam ser úteis no reconhecimento dessas espécies, que são tão importantes no Bioma Chaco. Estudos anatômicos foliares envolvendo espécies de Aspidosperma, demonstraram que estes são úteis na produção de dados. Assim sendo, nosso objetivo foi desenvolver um estudo com caracteres morfológicos e anatômicos foliares que permitam uma circunscrição mais precisa das espécies em estudo.Apocynaceae, uma das maiores famílias de angiospermas, são predominantemente pantropical, com poucos representantes atingindo as regiões temperadas. Dentre as Apocynaceae, Aspidosperma é um dos gêneros mais representativos, composto por árvores ou arvoretas conhecidas popularmente como perobas. O gênero distribui-se por toda a América tropical, desde o México até a Argentina, com exceção do Chile. É composto por 80 espécies das quais, 69 ocorrem no Brasil, nas diversas formações vegetais, principalmente ambientes florestais, sendo o Brasil o centro de diversidade do gênero. Aspidosperma está dividido em dois subgêneros, Aspidosperma subgen. Coutinia e Aspidosperma subgen. Aspidosperma, este último subdividido em nove secções. Dentre as espécies do subgênero Aspidosperma, A. triternatum e A. quebracho-blanco são os representantes de Aspidosperma Sect. Pungentia. Essa secção é facilmente distinta das demais, mesmo em estado vegetativo, por agrupar espécies que possuem folhas com ápices pungentes, únicas no gênero. No entanto, A. triternatum e A. quebracho-blanco são de difícil distinção pelas semelhanças morfológicas que apresentam, como o ápice pungente de suas folhas que são verticiladas e a coloração branco amarelada de suas flores. Essas duas espécies são encontradas nas formações chaquenhas da Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Brasil, sendo consideradas plantas indicadoras do Bioma Chaco. Assim, é importante o desenvolvimento de novos estudos para eleger novos caracteres que possam ser úteis no reconhecimento dessas espécies, que são tão importantes no Bioma Chaco. Estudos anatômicos foliares envolvendo espécies de Aspidosperma, demonstraram que estes são úteis na produção de dados. Assim sendo, nosso objetivo foi desenvolver um estudo com caracteres morfológicos e anatômicos foliares que permitam uma circunscrição mais precisa das espécies em estudo.Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do SulUFMSBrasilArquitetura foliarAspidospermateaeAnatomia FoliarQuebrachoDelimitação taxonômica das espécies de Aspidosperma sect. Pungentia (Pichon) Mar.-Ferr. com base em caracteres morfológicos e anatômicos foliaresinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMaria Ana FarinaccioSUZIELE GALDINO BATISTAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMSinstname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)instacron:UFMSORIGINALdissertacao - suziele galdino - copia.pdfdissertacao - suziele galdino - copia.pdfapplication/pdf2642413https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/5983/-1/dissertacao%20-%20suziele%20galdino%20-%20copia.pdf4cf18620c08060dea0aa6737f7583ffdMD5-1123456789/59832023-06-06 10:56:01.181oai:repositorio.ufms.br:123456789/5983Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufms.br/oai/requestri.prograd@ufms.bropendoar:21242023-06-06T14:56:01Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Delimitação taxonômica das espécies de Aspidosperma sect. Pungentia (Pichon) Mar.-Ferr. com base em caracteres morfológicos e anatômicos foliares
title Delimitação taxonômica das espécies de Aspidosperma sect. Pungentia (Pichon) Mar.-Ferr. com base em caracteres morfológicos e anatômicos foliares
spellingShingle Delimitação taxonômica das espécies de Aspidosperma sect. Pungentia (Pichon) Mar.-Ferr. com base em caracteres morfológicos e anatômicos foliares
SUZIELE GALDINO BATISTA
Arquitetura foliar
Aspidospermateae
Anatomia Foliar
Quebracho
title_short Delimitação taxonômica das espécies de Aspidosperma sect. Pungentia (Pichon) Mar.-Ferr. com base em caracteres morfológicos e anatômicos foliares
title_full Delimitação taxonômica das espécies de Aspidosperma sect. Pungentia (Pichon) Mar.-Ferr. com base em caracteres morfológicos e anatômicos foliares
title_fullStr Delimitação taxonômica das espécies de Aspidosperma sect. Pungentia (Pichon) Mar.-Ferr. com base em caracteres morfológicos e anatômicos foliares
title_full_unstemmed Delimitação taxonômica das espécies de Aspidosperma sect. Pungentia (Pichon) Mar.-Ferr. com base em caracteres morfológicos e anatômicos foliares
title_sort Delimitação taxonômica das espécies de Aspidosperma sect. Pungentia (Pichon) Mar.-Ferr. com base em caracteres morfológicos e anatômicos foliares
author SUZIELE GALDINO BATISTA
author_facet SUZIELE GALDINO BATISTA
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Maria Ana Farinaccio
dc.contributor.author.fl_str_mv SUZIELE GALDINO BATISTA
contributor_str_mv Maria Ana Farinaccio
dc.subject.por.fl_str_mv Arquitetura foliar
Aspidospermateae
Anatomia Foliar
Quebracho
topic Arquitetura foliar
Aspidospermateae
Anatomia Foliar
Quebracho
description Apocynaceae, uma das maiores famílias de angiospermas, são predominantemente pantropical, com poucos representantes atingindo as regiões temperadas. Dentre as Apocynaceae, Aspidosperma é um dos gêneros mais representativos, composto por árvores ou arvoretas conhecidas popularmente como perobas. O gênero distribui-se por toda a América tropical, desde o México até a Argentina, com exceção do Chile. É composto por 80 espécies das quais, 69 ocorrem no Brasil, nas diversas formações vegetais, principalmente ambientes florestais, sendo o Brasil o centro de diversidade do gênero. Aspidosperma está dividido em dois subgêneros, Aspidosperma subgen. Coutinia e Aspidosperma subgen. Aspidosperma, este último subdividido em nove secções. Dentre as espécies do subgênero Aspidosperma, A. triternatum e A. quebracho-blanco são os representantes de Aspidosperma Sect. Pungentia. Essa secção é facilmente distinta das demais, mesmo em estado vegetativo, por agrupar espécies que possuem folhas com ápices pungentes, únicas no gênero. No entanto, A. triternatum e A. quebracho-blanco são de difícil distinção pelas semelhanças morfológicas que apresentam, como o ápice pungente de suas folhas que são verticiladas e a coloração branco amarelada de suas flores. Essas duas espécies são encontradas nas formações chaquenhas da Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Brasil, sendo consideradas plantas indicadoras do Bioma Chaco. Assim, é importante o desenvolvimento de novos estudos para eleger novos caracteres que possam ser úteis no reconhecimento dessas espécies, que são tão importantes no Bioma Chaco. Estudos anatômicos foliares envolvendo espécies de Aspidosperma, demonstraram que estes são úteis na produção de dados. Assim sendo, nosso objetivo foi desenvolver um estudo com caracteres morfológicos e anatômicos foliares que permitam uma circunscrição mais precisa das espécies em estudo.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-06-06T14:56:00Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-06-06T14:56:00Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/5983
url https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/5983
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMS
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMS
instname:Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
instacron:UFMS
instname_str Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
instacron_str UFMS
institution UFMS
reponame_str Repositório Institucional da UFMS
collection Repositório Institucional da UFMS
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/5983/-1/dissertacao%20-%20suziele%20galdino%20-%20copia.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 4cf18620c08060dea0aa6737f7583ffd
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
repository.mail.fl_str_mv ri.prograd@ufms.br
_version_ 1807552856272666624