Perfil da prescrição de medicamentos em um hospital
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Monografias da UFMT |
Texto Completo: | http://bdm.ufmt.br/handle/1/1406 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O uso de medicamentos é a intervenção terapêutica mais utilizada no ambiente hospitalar, quando prescritos de forma incorreta podem ocasionar sérias consequências ao paciente e a instituição de saúde. OBJETIVO: Descrever o perfil da prescrição de medicamentos de um hospital geral do Município de Sinop – MT. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal observacional descritivo. Foram analisadas 550 prescrições de diversos setores do hospital, referentes aos meses de fevereiro a março de 2013. Para a análise utilizou-se indicadores gerais e critérios legais, que definem os componentes obrigatórios para a confecção de uma prescrição. Para organizar a coleta de dados utilizou-se o programa Microsoft Office Excel® . RESULTADOS: Entre as 550 prescrições, no que se refere à forma de redação, observou-se que 70,5% eram eletrônicas, 24,5% manuscritas, e apenas 5,0% eram do tipo mista. Das prescrições manuscritas 74,1% estavam legíveis. Quanto às informações a respeito do paciente e prescritor, verificou-se que 16,2% não apresentavam assinatura e carimbo do prescritor. O nome do paciente esteve ausente em 10,9% das prescrições e uma não possuía qualquer identificação, além disso, nenhuma prescrição apresentava o número de registro do paciente. Apenas 22,5% das prescrições apresentavam a unidade de internação, e o leito/número do quarto estavam presentes em 47,1%. A idade e peso do paciente apresentavam-se em 24,7% e 17,8% respectivamente. Em 91,1% das prescrições estavam adequadamente datadas. Em relação aos medicamentos, na totalidade das prescrições, 3.223 medicamentos foram prescritos, destes 53,9% utilizou-se a Denominação Comum Brasileira. A porcentagem de medicamentos injetáveis e antimicrobianos prescritos foi de 16,7% e 65,6% respectivamente. A principal informação ausente foi a forma farmacêutica, em 90,8% das prescrições, por outro lado 93,5% apresentavam a concentrações/dose. CONCLUSÃO: Notou-se algumas falhas nas prescrições analisadas, como falta de informações ou ilegíveis, não utilização da Denominação Comum Brasileira, além da ausência de identificação do profissional e do paciente. Identificar os erros é imprescindível para elaboração de estratégias que minimizem os possíveis erros e evitem problemas com medicamentos. |
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