Análise de elementos anormais do sedimento urinário (EAS) e baterioscopia em estudantes universitárias de uma instituição de ensino superior de Sinop - MT

• Autor(a) principal: Tosetto, Andressa Tiago
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Monografias da UFMT
• Texto Completo: http://bdm.ufmt.br/handle/1/1381
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIA; Infecção urinária; Mulher; Urinálise; Estudante

Nos dias atuais, a infecção do trato urinário é uma das infecções mais recorrentes, sendo considerada a segunda mais encontrada nos seres humanos, desde crianças até idosos, porém é comumente encontrada em mulheres, devido a diversos fatores, sendo o mais comum o fato da uretra estar mais próxima da região perianal em relação ao homem. O diagnóstico pode não ser fácil em alguns casos, sendo necessário os médicos completarem o exame clínico com o laboratorial. O primeiro exame solicitado é a urina tipo I, pelo qual, algumas vezes, é possível chegar a um diagnóstico. Sabe-se que a maior parte das universitárias passam horas sentadas na mesma posição, algumas vezes se alimentam mal e bebem pouca água, sendo estes considerados fatores predisponentes para a ocorrência de ITU, esta pesquisa consistiu na avaliação da incidência de infecção do trato urinário em estudantes do sexo feminino da UFMT, campus Sinop, através da aplicação de questionário sobre hábitos sociais e medicamentos utilizados e posterior análise de urina através do exame de urina tipo I, sendo os resultados quantificados e as informações repassadas as voluntárias. Foram avaliadas 100 universitárias e com os resultados pôde-se avaliar que 34% já tiveram histórico de infecção do trato urinário, além de a maior parte ter relatado não ingerir líquidos adequadamente, 69% possuía vida sexual ativa e 62% fazia o uso de algum método contraceptivo, fatos estes que influenciam no desenvolvimento de infecção do trato urinário. Com a análise da urina, contatou-se que 44% das voluntárias possuía alteração em algum parâmetro que está relacionado com a presença de infecção do trato urinário, como os leucócitos, bactérias e nitrito. Porém, é necessário a realização de mais exames, visto que a urocultura é importante para a confirmação de ITU, bem como na identificação da bactéria associada ao processo. Entretanto, foi possível conhecer a prevalência de infecção do trato urinário em estudantes universitárias.