Violência obstétrica : revisando a literatura para conhecer e prevenir

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tomaz, Regina Maria
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Monografias da UFMT
Texto Completo: http://bdm.ufmt.br/handle/1/2028
Resumo: The term “obstetric violence” (VO) is used to describe various forms of violence practiced by health professionals against women in pregnancy, labor, postpartum and abortion care. This violence can be physical, verbal, psychological, symbolic and / or sexual. Given this, the present study aimed to describe, from the literature review, the characteristics of the VO suffered by women in the process of parturition, the main types of VO practiced by health professionals as well as the reflection of the aggressions to physical and mental health. woman's psychological This work also aimed to raise reflections aimed at reducing the practice of VO. The methodology used was a narrative review of the literature. The search took place in the following databases: Health Sciences (LILACS), Google Scholar, and the Virtual Scientific Electronic Library Online (SciELO), with the application of the Health Science Descriptors: “Women's Health”, “Obstetrics”, “Violence”, “Labor”, “Childbirth” and “Humanization of childbirth”. The criteria for choosing the study were the approaches around VO and its context, epidemiological data, definitions, public policies and booklets prepared by the Ministry of Health and data from the World Health Organization. The result of this research showed that VO It consists of disrespect for women's rights throughout pregnancy, labor, childbirth and the postpartum period, including the loss of autonomy and decision over their bodies. It was also possible to reinforce the importance of maintaining the use of the term VO as well as the need to establish a clear definition of the term by the Health Bodies, with the aim of eradicating these practices in the health care of women in the parturition process. Finally, we highlight that nursing is fundamental in the process of transformation of care to pregnant women, since this professional category is the most inherent of the health team, with potential for awareness, promotion and implementation of good practices. And a first step for this transformation are changes in the curriculum of training of nursing professionals, especially the Obstetric category, as well as updating of professionals who are already working to differentiate traditionalist medical education.
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The search took place in the following databases: Health Sciences (LILACS), Google Scholar, and the Virtual Scientific Electronic Library Online (SciELO), with the application of the Health Science Descriptors: “Women's Health”, “Obstetrics”, “Violence”, “Labor”, “Childbirth” and “Humanization of childbirth”. The criteria for choosing the study were the approaches around VO and its context, epidemiological data, definitions, public policies and booklets prepared by the Ministry of Health and data from the World Health Organization. The result of this research showed that VO It consists of disrespect for women's rights throughout pregnancy, labor, childbirth and the postpartum period, including the loss of autonomy and decision over their bodies. It was also possible to reinforce the importance of maintaining the use of the term VO as well as the need to establish a clear definition of the term by the Health Bodies, with the aim of eradicating these practices in the health care of women in the parturition process. Finally, we highlight that nursing is fundamental in the process of transformation of care to pregnant women, since this professional category is the most inherent of the health team, with potential for awareness, promotion and implementation of good practices. And a first step for this transformation are changes in the curriculum of training of nursing professionals, especially the Obstetric category, as well as updating of professionals who are already working to differentiate traditionalist medical education.O termo “violência obstétrica” (VO) é empregado para descrever variadas formas de violência praticadas por profissionais de saúde contra mulheres em período gestacional, trabalho de parto, puerpério e no atendimento ao abortamento. Essa violência pode ser física, verbal, psicológica, simbólica e/ou sexual. Diante disso, o presente estudo teve por objetivo descrever, a partir da revisão de literatura, as características da VO sofrida pelas mulheres no processo de parturição, os principais tipos de VO praticada pelos profissionais de saúde assim como o reflexo das agressões à saúde física e psicológica da mulher. Com este trabalho objetivou-se também suscitar reflexões visando a redução da prática de VO. A metodologia utilizada foi uma revisão narrativa da literatura. A busca ocorreu nas seguintes bases de dados: Ciências da Saúde (LILACS), Google acadêmico e na Biblioteca Virtual Scientific Eletronic Library Online (SciELO), com a aplicação dos Descritores em Ciência da Saúde: “Saúde da Mulher”, “Obstetrícia”, “Violência”, “Trabalho de Parto”, “Parto” e “Humanização do parto”. Os critérios de escolha para o estudo foram as abordagens em torno de VO e o seu contexto, dados epidemiológicos, definições, políticas públicas e cartilhas elaboradas pelo Ministério da Saúde e dados da Organização Mundial da Saúde. O resultado dessa pesquisa permitiu evidenciar que a VO consiste no desrespeito aos direitos das mulheres durante toda a gestação, trabalho de parto, parto e puerpério, incluindo a perda da autonomia e decisão sobre seus corpos. Também foi possível reforçar a importância da manutenção do uso do termo VO assim como a necessidade de estabelecimento de uma definição clara do termo pelos Órgãos da Saúde, com o objetivo de erradicar essas práticas na atenção à saúde da mulher em processo parturitivo. Por fim, destacamos que a enfermagem é fundamental no processo de transformação da assistência à gestante, uma vez que essa categoria profissional é a mais inerente da equipe de saúde, com potencial para sensibilização, promoção e implementação de boas práticas.E um primeiro passo para essa transformação são mudanças na grade curricular de formação dos profissionais de enfermagem, principalmente à categoria Obstétrica, bem como atualização dos profissionais que já se encontram em atuação para diferenciação da formação médica tradicionalista.Universidade Federal de Mato GrossoBrasilInstituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS) – AraguaiaUFMT CUA - AraguaiaEnfermagem - CUASilva, Ludier Kesser Santoshttp://lattes.cnpq.br/6696141539393072Silva, Ludier Kesser Santoshttp://lattes.cnpq.br/6696141539393072Rocha, Elias Marcelinohttp://lattes.cnpq.br/4598375367956825Costa, Aliana França Camargohttp://lattes.cnpq.br/7415669253490791Tomaz, Regina Maria2021-12-20T19:33:03Z2019-09-042021-12-20T19:33:03Z2019-08-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/datasetTHOMAZ, Regina Maria. 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