Geologia, controle estrutural e regime de fluídos da mineralização aurífera da Fazenda Figueira Branca, Terra Nova do Norte / MT
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMT |
Texto Completo: | http://ri.ufmt.br/handle/1/3104 |
Resumo: | The gold deposits of Figueira Branca Farme are located in the eastern portion of the Alta Floresta Gold Province (Dardene & Schobbenhaus, 2001), south central Amazon Craton, in the Tapajós-Parima Province (2.1-1.87 Ga) The mineralization is housed in 1st and 2nd order structures related to a transpressive shear system imposed on granite rocks of U-Pb of 1.88 Ga, which evolved in a shallow crustal environment, forming a conjugated failure / fracture system. There are two main systems of veins found: SV1, hosting deposits of sulfide, fractured and recrystallized veins, filling fault-like structures with directions N80 ° W; and SV2, harboring veins with free gold, preserving comb textures, crustiform and breccias, which fill extension structures, with directions N05 ° - 15 ° E. The nucleation of hydrothermal alterations, distal potassium, and chlorite and seriytic proximal changes, which envelop the SV1 and SV2 veins, vary from centimeter to tens of meters indicating fluid / rock interaction. Being the main gold mineralization associated with the veins systems, and being subordinately disseminated in the hydrothermalized rock. Results of fluid inclusions analysis indicate the presence of carbonic (T1), aquocarbonic (T2), saturated (T3) and unsaturated (T4) saline coexistence inclusions formed in a homogenization range between 100-300 ° C and eutectic at -10 ° C, -22 ° C, -30 ° C, -38 ° C and -52 ° C; modeling chlorocarbon and saline, chlorinated systems rich in K, Mg, Fe and Ca, in addition to NaCl and water, with salinities of 0 to 40% equiv. NaCl. It is suggested that these fluids originated through the cooling of granite domes, assisted by shear systems at shallow crustal levels; where they would interact with meteoric circulation fluids, as shown by the oxygen isotope results for SV2 (18O H2O 18O between -0.1 and 5.7). In this case the gold mineralization is attributed to Faz. Figueira Branca, to Intrusion Related deposit models, with pyrite as the dominant sulfide. While the granitic and volcanic rocks occur in this region of Figueira Branca Farm, previously mapped as SI Matupá 2 (granites) and Colíder Suite (Volcanic), provided ages (U-Pb) of 1.88 Ga and 1.89 Ga, respectively. Thus according to the ages and the circumscribed nature of the granitic body we chose to call it Figueira Branca Granite for the granites, and it is possible to correlate the volcanic ones to the Iriri Group. These data open a window for the correlation between the Tapajós and Peixoto domains of Azevedo, strengthening the thesis that both domains had a similar evolution, having as base the Complex Cuiú-Cuiú. |
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Geologia, controle estrutural e regime de fluídos da mineralização aurífera da Fazenda Figueira Branca, Terra Nova do Norte / MTFigueira BrancaControleIRGDTNNInclusão fluídaCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIASFigueira BrancaControlIRGDTNNFluid inclusionThe gold deposits of Figueira Branca Farme are located in the eastern portion of the Alta Floresta Gold Province (Dardene & Schobbenhaus, 2001), south central Amazon Craton, in the Tapajós-Parima Province (2.1-1.87 Ga) The mineralization is housed in 1st and 2nd order structures related to a transpressive shear system imposed on granite rocks of U-Pb of 1.88 Ga, which evolved in a shallow crustal environment, forming a conjugated failure / fracture system. There are two main systems of veins found: SV1, hosting deposits of sulfide, fractured and recrystallized veins, filling fault-like structures with directions N80 ° W; and SV2, harboring veins with free gold, preserving comb textures, crustiform and breccias, which fill extension structures, with directions N05 ° - 15 ° E. The nucleation of hydrothermal alterations, distal potassium, and chlorite and seriytic proximal changes, which envelop the SV1 and SV2 veins, vary from centimeter to tens of meters indicating fluid / rock interaction. Being the main gold mineralization associated with the veins systems, and being subordinately disseminated in the hydrothermalized rock. Results of fluid inclusions analysis indicate the presence of carbonic (T1), aquocarbonic (T2), saturated (T3) and unsaturated (T4) saline coexistence inclusions formed in a homogenization range between 100-300 ° C and eutectic at -10 ° C, -22 ° C, -30 ° C, -38 ° C and -52 ° C; modeling chlorocarbon and saline, chlorinated systems rich in K, Mg, Fe and Ca, in addition to NaCl and water, with salinities of 0 to 40% equiv. NaCl. It is suggested that these fluids originated through the cooling of granite domes, assisted by shear systems at shallow crustal levels; where they would interact with meteoric circulation fluids, as shown by the oxygen isotope results for SV2 (18O H2O 18O between -0.1 and 5.7). In this case the gold mineralization is attributed to Faz. Figueira Branca, to Intrusion Related deposit models, with pyrite as the dominant sulfide. While the granitic and volcanic rocks occur in this region of Figueira Branca Farm, previously mapped as SI Matupá 2 (granites) and Colíder Suite (Volcanic), provided ages (U-Pb) of 1.88 Ga and 1.89 Ga, respectively. Thus according to the ages and the circumscribed nature of the granitic body we chose to call it Figueira Branca Granite for the granites, and it is possible to correlate the volcanic ones to the Iriri Group. These data open a window for the correlation between the Tapajós and Peixoto domains of Azevedo, strengthening the thesis that both domains had a similar evolution, having as base the Complex Cuiú-Cuiú.CAPESOs depósitos auríferos venulares da Fazenda Figueira Branca, se situam na porção leste da Província Aurífera Alta Floresta (Dardene & Schobbenhaus, 2001), centro sul do Craton Amazônico, no domínio da Província Tapajós-Parima (2,1-1,87 Ga). A mineralização está hospedada em estruturas de 1° e 2° ordem, relacionadas a um sistema de cisalhamento transpressivo imposto em rochas graníticas de idade U-Pb de 1.88 Ga, que evoluiu em ambiente crustal raso, configurando uma sistema de falhas / fraturas conjugado. São dois principais sistemas de veios encontrados: SV1, hospedando depósitos de veios de quartzo sulfetados, fraturados e recristalizados, preenchendo estruturas do tipo falha, com direções N80°W; e SV2, hospedando veios de quartzo com ouro livre, preservando texturas em pente, crustiforme e brechas, que preenchem estruturas extensionais, com direções N05°-15°E. A nucleação de alterações hidrotermais, representada por alterações potássicas distais, e cloríticas e sericíticas proximais, que envelopam os veios de SV1 e SV2, variam de centímetros até dezenas de metros. Estando a mineralização do ouro associada aos sistemas de veios de quartzo e subordinadamente disseminada na rocha hidrotermalizada. Os resultados de analises em inclusões fluidas indicam a presença de inclusões fluidas carbônicas (T1), aquocarbonicas (T2), salinas saturadas (T3) e não saturadas (T4), distribuídas em range de homogenização entre 100 – 300°C, com temperaturas de eutetico em -10°C, -22°C, - 30°C, -38°C e -52°C; modelando sistemas aquocarbonicos e salinos, cloretados ricos em K, Mg, Fe e Ca, em adição a NaCl e agua, que mostraram salinidades que variam de 0 a 40% equiv. NaCl. Sugere-se que estes fluidos, tenham sido originados através do resfriamento de cúpulas graníticas, assistidas por sistemas de cisalhamento em níveis crustais rasos; onde interagiriam com fluidos de circulação meteórica, conforme mostra os resultados de isótopos de oxigênio para SV2 (18O H2O entre -0,1 até 5,7). Neste caso atribui-se a mineralização na Faz. Figueira Branca, aos modelos de depósitos Intrusion Related, com pirita como sulfeto dominante. Enquanto as rochas graníticas e vulcânicas, que ocorrem nessa região, anteriormente cartografas como SI Matupá 2 (granitos) e Suíte Colíder (Vulcânicas), forneceram idades (U-Pb) de 1.88 Ga e 1,89 Ga, respectivamente. Assim em função das idades e da natureza circunscrita do corpo granítico optou-se por denomina-lo de Granito Figueira Branca para os granitos, e pode-se correlacionar as vulcânicas ao Grupo Iriri. Esses dados abrem uma janela, para a correlação entre os domino Tapajós e Peixoto de Azevedo, fortalecendo a tese que ambos os domínios tiveram uma evolução similar, tendo com embasamento o Complexo Cuiú-Cuiú.Universidade Federal de Mato GrossoBrasilInstituto de Ciências Exatas e da Terra (ICET)UFMT CUC - CuiabáPrograma de Pós-Graduação em GeociênciasLeite, Jayme Alfredo DexheimerBarros, Antonio João Paes dehttp://lattes.cnpq.br/9289477031030869http://lattes.cnpq.br/5219722626641443Leite, Jayme Alfredo Dexheimer266.176.500-00http://lattes.cnpq.br/5219722626641443Barboza, Elzio da Silva460.075.981-87http://lattes.cnpq.br/2633310703694069266.176.500-00242.041.291-53Fernandes, Carlos José618.537.801-97http://lattes.cnpq.br/2974356384144756Lima Junior, Max Salustiano de2021-11-08T14:52:38Z2021-05-282021-11-08T14:52:38Z2017-10-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisLIMA JUNIOR, Max Salustiano de. Geologia, controle estrutural e regime de fluídos da mineralização aurífera da Fazenda Figueira Branca, Terra Nova do Norte / MT. 2017. xi, 48 f. Dissertação (Mestrado em Geociências) - Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Geociências, Cuiabá, 2017.http://ri.ufmt.br/handle/1/3104porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMTinstname:Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)instacron:UFMT2021-11-09T06:02:44Zoai:localhost:1/3104Repositório InstitucionalPUBhttp://ri.ufmt.br/oai/requestjordanbiblio@gmail.comopendoar:2021-11-09T06:02:44Repositório Institucional da UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)false |
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