A influência do pensamento geográfico sobre as viagens extraordinárias de Júlio Verne (1828-1905) : a paisagem de Alexander Von Humboldt (1769-1859) e a geografia libertária de Élisée Reclus (1830-1905)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barreto, Emerson Luiz Felix
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMT
Texto Completo: http://ri.ufmt.br/handle/1/4014
Resumo: Jules Verne (1828 - 1905) was a French writer who wrote more than 100 works during his 77 years of life, his stories became known as “extraordinary trips” and gained fame and prestige around the world. Verne presented the world with adventures loaded with scientific and geographic content perceived in the relationships of his characters with nature and society. Considering his historical context where Imperialism was growing and he used science to his advantage, Jules Verne brought his work beyond that context, which led us to seek to understand the role of geography in his work. Thus, from the exercise of hermeneutics, we sought to understand the subject Jules Verne from his work, combining geosophy to understand the history of geography, which leads us to two of its main influencing geographers, Alexander von Humboldt (1769 - 1859) and Elisée Reclus (1830 - 1905). The first considered father of modern geography, sought to understand the relationships that configured nature from the concept of geographical landscape, Elisée Reclus in turn developed a liberating geography that reflected unequal social relations in the world. Verne lived in a historical context in which part of the geographical production was limited to cartography, serving the exploratory aspirations of the State. In addition to this context, Verne first brought into his literature the geographical landscape of Humboldt, rich in details and highly fluid, later incorporated a reflection on the society in which he lives, bringing revolts and adventures with characters who fight and live for his freedom.
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Thus, from the exercise of hermeneutics, we sought to understand the subject Jules Verne from his work, combining geosophy to understand the history of geography, which leads us to two of its main influencing geographers, Alexander von Humboldt (1769 - 1859) and Elisée Reclus (1830 - 1905). The first considered father of modern geography, sought to understand the relationships that configured nature from the concept of geographical landscape, Elisée Reclus in turn developed a liberating geography that reflected unequal social relations in the world. Verne lived in a historical context in which part of the geographical production was limited to cartography, serving the exploratory aspirations of the State. In addition to this context, Verne first brought into his literature the geographical landscape of Humboldt, rich in details and highly fluid, later incorporated a reflection on the society in which he lives, bringing revolts and adventures with characters who fight and live for his freedom.CAPESJúlio Verne (1828 – 1905) fora um escritor francês que escreveu mais de 100 obras durante seus 77 anos de vida, suas histórias ficaram conhecidas como “viagens extraordinárias” e ganharam fama e prestigio pelo mundo. Verne apresentou ao mundo aventuras carregadas de conteúdo científico e geográfico percebido nas relações de seus personagens com a natureza e sociedade. Considerando seu contexto histórico onde o Imperialismo era crescente e usava a ciência a seu favor, Júlio Verne trouxe sua obra para além desse contexto, o que nos conduziu a busca pelo entendimento do papel da geografia em sua obra. Assim, a partir do exercício da hermenêutica buscou-se entender o sujeito Júlio Verne a partir de sua obra, aliando-se a geosofia para entender a história da geografia, o que nos leva a dois de seus principais geógrafos influenciadores, Alexander von Humboldt (1769 – 1859) e Elisée Reclus (1830 – 1905). O primeiro considerado pai da geografia moderna, buscou compreender as relações que configuravam a natureza a partir do conceito de paisagem geográfica, Elisée Reclus por sua vez desenvolveu uma geografia libertaria que refletia as relações sociais desiguais no mundo. Verne viveu em um contexto histórico em que parte da produção geográfica se limitava a cartografia, servindo aos anseios exploratórios do Estado. Para além deste contexto Verne trouxe para em sua literatura em um primeiro momento a paisagem geográfica de Humboldt rica em detalhes e altamente fluidas, posteriormente incorporou uma reflexão acerca da sociedade em que vive, trazendo revoltas e aventuras com personagens que lutam e vivem por sua liberdade.Universidade Federal de Mato GrossoBrasilInstituto de Geografia, História e Documentação (IGHD)UFMT CUC - CuiabáPrograma de Pós-Graduação em GeografiaGonçalves Junior, Francisco de Assishttp://lattes.cnpq.br/2306437355701828Gonçalves Junior, Francisco de Assis325.671.008-57http://lattes.cnpq.br/2306437355701828Cantóia, Silvia Fernanda165.522.268-61http://lattes.cnpq.br/2772149174350758325.671.008-57Silva, Marcia Alves Soares da071.556.799-33http://lattes.cnpq.br/0113020238772305Souza, Reginaldo José de319.199.298-78http://lattes.cnpq.br/8027473151398716Barreto, Emerson Luiz Felix2023-04-24T14:33:07Z2020-10-272023-04-24T14:33:07Z2020-05-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisBARRETO, Emerson Luiz Felix. 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