O espaço autobiográfico em Memórias de uma moça bem-comportada, A força da idade e A força das coisas em Simone de Beauvoir

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Morais, Simone Sanches Vicente
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMT
Texto Completo: http://ri.ufmt.br/handle/1/3503
Resumo: Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, better known as Simone de Beauvoir, was born in the 20th century in Paris. Beauvoir believed that presence in the world is that of concrete existence, of a historical, moral, psychological and political person constituting what she is, in the eyes of others, of herself and of this dialogue between her and the other. The objective of the thesis is outlined in: studying the autobiography of French writer Simone de Beauvoir, in three works, Memoirs of a well-behaved girl (1958), The strength of age (1960) and The strength of things (1963). A woman who, with almost 50 years of existence, decides to tell what she lived, her anguish, her confrontations in a sexist, patriarchal and prejudiced world. Beauvoir showed women that she was the owner of her life, heroine and driver of her own history. In her autobiographical, theoretical and philosophical works, Simone de Beauvoir identified and understood where female submission came from, in which she thought it was wrong to attribute since the woman's birth the idea of the essence of being, showing that nothing defined being a woman, it was not the metaphysical, biological, psychological or material dimension. She was severely criticized for assuming her choices, but she assumed herself as a free woman, showing that nothing determined her, and she wrote about subjects considered taboo such as female education, the body and sexuality, marriage and the profession. All the confrontations shown here are addressed considering studies prepared by the following authors in the autobiography: Philippe Lejeune (2014), Georges Gusdorrf (2011), Leonor Arfuch (2010), Contardo Caligaris (1998) and Clara Crabbé Rocha (1977) on the writing of self by Michel Foucault (2011), Judith Butler (2015) on theoretical aspects of feminine and feminism in Simone de Beauvoir (2005), Donna Haraway (2004), Adriana Piscitelli (2009), Joan Scott (1995) and Luce Irigaray (1992 ) with reflection on the existentialism of Simone de Beauvoir (2010), Jean-Paul Sartre (1970), Frédéric Allouche (2019) and Martin Heidegger (2011), among others.
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A woman who, with almost 50 years of existence, decides to tell what she lived, her anguish, her confrontations in a sexist, patriarchal and prejudiced world. Beauvoir showed women that she was the owner of her life, heroine and driver of her own history. In her autobiographical, theoretical and philosophical works, Simone de Beauvoir identified and understood where female submission came from, in which she thought it was wrong to attribute since the woman's birth the idea of the essence of being, showing that nothing defined being a woman, it was not the metaphysical, biological, psychological or material dimension. She was severely criticized for assuming her choices, but she assumed herself as a free woman, showing that nothing determined her, and she wrote about subjects considered taboo such as female education, the body and sexuality, marriage and the profession. All the confrontations shown here are addressed considering studies prepared by the following authors in the autobiography: Philippe Lejeune (2014), Georges Gusdorrf (2011), Leonor Arfuch (2010), Contardo Caligaris (1998) and Clara Crabbé Rocha (1977) on the writing of self by Michel Foucault (2011), Judith Butler (2015) on theoretical aspects of feminine and feminism in Simone de Beauvoir (2005), Donna Haraway (2004), Adriana Piscitelli (2009), Joan Scott (1995) and Luce Irigaray (1992 ) with reflection on the existentialism of Simone de Beauvoir (2010), Jean-Paul Sartre (1970), Frédéric Allouche (2019) and Martin Heidegger (2011), among others.Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, mais conhecida por Simone de Beauvoir, nasceu no século XX em Paris. Beauvoir acreditava que a presença no mundo é a da existência concreta, de uma pessoa histórica, moral, psicológica e política constituindo o que ela é, seja aos olhos dos outros, de si mesma e desse diálogo entre ela e o outro. Delineamos o objetivo da tese: estudar a autobiografia da escritora francesa Simone de Beauvoir, em três obras, Memórias de uma moça bem-comportada (1958), A força da idade (1960) e A força das coisas (1963). Uma mulher que com quase 50 anos de existência decide contar o que viveu, suas angústias, seus enfrentamentos diante de um mundo machista, sexista e preconceituoso. Beauvoir mostrou às mulheres que ela era dona de sua vida, heroína e condutora de sua própria história. Em suas obras, autobiográficas, teóricas e filosóficas, Simone de Beauvoir identificou e compreendeu de onde vinha a submissão feminina em que julgava equivocado atribuir desde o nascimento da mulher a ideia de essência do ser, mostrando que nada definia o ser mulher, não era a dimensão metafísica, a biológica, a psicológica e muito menos a material. Foi duramente criticada por assumir suas escolhas, mas assumiu-se como uma mulher livre, evidenciando que nada a determinava, e escreveu sobre assuntos considerados tabus como a educação feminina, o corpo e a sexualidade, o matrimônio e a profissão. Abordamos todos os confrontos aqui evidenciados levando em conta estudos elaborados pelos seguintes autores na autobiografia: Philippe Lejeune (2014), Georges Gusdorrf (2011), Leonor Arfuch (2010), Contardo Caligaris (1998) e Clara Crabbé Rocha (1977) sobre a escrita de si de Michel Foucault (2011), Judith Butler (2015) sobre aspectos teóricos de feminino e feminismo em Simone de Beauvoir (2005), Donna Haraway (2004), Adriana Piscitelli (2009), Joan Scott (1995) e Luce Irigaray (1992) com reflexão sobre o existencialismo de Simone de Beauvoir (2010), Jean-Paul Sartre (1970), Frédéric Allouche (2019) e Martin Heidegger (2011), entre outros.Universidade Federal de Mato GrossoBrasilInstituto de Linguagens (IL)UFMT CUC - CuiabáPrograma de Pós-Graduação em Estudos de LinguagemLee, Henrique de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/1474605413692910Lee, Henrique de Oliveira043.690.536-17http://lattes.cnpq.br/1474605413692910Carbonieri, Divanize178.171.138-07http://lattes.cnpq.br/0788015091466520043.690.536-17Garcia, Dolores Aparecida345.823.121-87http://lattes.cnpq.br/3451219035343629Albuquerque, Soraya do Lago432.858.801-04http://lattes.cnpq.br/9367985661572514Coenga, Rosemar Eurico487.135.621-34http://lattes.cnpq.br/6784437572638138Morais, Simone Sanches Vicente2022-09-01T17:15:57Z2020-12-172022-09-01T17:15:57Z2020-12-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisMORAIS, Simone Sanches Vicente. O espaço autobiográfico em Memórias de uma moça bem-comportada, A força da idade e A força das coisas em Simone de Beauvoir. 2020. 180 f. Tese (Doutorado em Estudos de Linguagem) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Linguagens, Cuiabá, 2020.http://ri.ufmt.br/handle/1/3503porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMTinstname:Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)instacron:UFMT2022-09-06T07:05:45Zoai:localhost:1/3503Repositório InstitucionalPUBhttp://ri.ufmt.br/oai/requestjordanbiblio@gmail.comopendoar:2022-09-06T07:05:45Repositório Institucional da UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)false
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