Adorno e a antinomia da música como linguagem
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Artefilosofia |
Texto Completo: | https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/434 |
Resumo: | Pretendemos, neste trabalho, expor algumas reflexões de Adorno acerca das relações entre música e linguagem. Para tanto, partimos de uma breve exposição da antinomia entre expressão e sistema, constitutiva da música enquanto linguagem. Em seguida, mostramos que, de acordo com o filósofo, o fetiche musical representou uma polarização e um congelamento do sistema, ao passo que o expressionismo musical schoenberguiano, da expressão. Por último, visamos mostrar que a postura expressionista, que consiste em polarizar a expressão por meio da recusa do sistema tradicional, não levou a uma superação do sistema e, portanto, do caráter antinômico da música, mas apenas reconfigurou a relação entre seus opostos. A partir da música expressionista, é possível pensar o sistema não mais como uma coerção que se impõe à música de fora para dentro, mas como uma normatividade imanente ao fenômeno musical, em virtude de seu material. |
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Adorno e a antinomia da música como linguagemPretendemos, neste trabalho, expor algumas reflexões de Adorno acerca das relações entre música e linguagem. Para tanto, partimos de uma breve exposição da antinomia entre expressão e sistema, constitutiva da música enquanto linguagem. Em seguida, mostramos que, de acordo com o filósofo, o fetiche musical representou uma polarização e um congelamento do sistema, ao passo que o expressionismo musical schoenberguiano, da expressão. Por último, visamos mostrar que a postura expressionista, que consiste em polarizar a expressão por meio da recusa do sistema tradicional, não levou a uma superação do sistema e, portanto, do caráter antinômico da música, mas apenas reconfigurou a relação entre seus opostos. A partir da música expressionista, é possível pensar o sistema não mais como uma coerção que se impõe à música de fora para dentro, mas como uma normatividade imanente ao fenômeno musical, em virtude de seu material.Universidade Federal de Ouro Preto2017-03-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufop.br/raf/article/view/434Artefilosofia; v. 11 n. 21 (2016); 160-168Artefilosofia; Vol. 11 No. 21 (2016); 160-1682526-78921809-8274reponame:Artefilosofiainstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOPporhttps://periodicos.ufop.br/raf/article/view/434/398Copyright (c) 2017 Revista ArteFilosofiahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessFreitas, Philippe Curimbaba2021-06-22T13:26:15Zoai:pp.www.periodicos.ufop.br:article/434Revistahttps://periodicos.ufop.br/raf/PUBhttps://periodicos.ufop.br/raf/oaiartefilosofia.defil@ufop.edu.br || periodicos.sisbin@ufop.edu.br1809-82742526-7892opendoar:2021-06-22T13:26:15Artefilosofia - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false |
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