A OBRA DE ARTE COMO PRÁXIS.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pucci, Bruno
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Aquino, Luiz Carlos Andrade de, Romeiro, Artieres Estevão
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Artefilosofia
Texto Completo: https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/474
Resumo: Este texto se propõe analisar o aforismo “Atitudes a respeito da práxis: efeito, vivência, comoção”, do livro Teoria Estética, de Theodor Adorno, na tentativa de se aproximar do sentido e da abrangência do conceito “a obra-de-arte como práxis”; e, por meio desse exercício teórico, dialogar com o conto de Guimarães Rosa, “A Benfazeja”, do livro Primeiras Estórias, investigando seu efeito social e o movimento para a maioridade dos personagens e dos leitores. Serão abordados os seguintes eixos teóricos do aforismo: a relação entre a arte e a teoria na práxis; o efeito social como a relação direta da arte à práxis e o engagement como uma força estética produtiva; a experiência de interpretação da obra-de-arte enquanto irrupção da objetividade na consciência subjetiva e formação da consciência. Em “A Benfazeja”, à luz dos eixos teóricos expostos, serão tensionados os tópicos: a reencarnação da hibris do herói trágico na debilidade física da mulher sertaneja e sua sina de salvar a comunidade, sacrificando-se a si mesma; o discurso crítico do que vem de fora, narra os acontecimentos e desenvolve tentativas de formar as consciências das pessoas do lugarejo; a exortação final do narrador na esperança de que as gerações futuras rasguem o véu de Maia e enxerguem o verum dos fatos; a arte em “A Benfazeja” como expressão de uma práxis produtiva.
id UFOP-1_24c27abee12a7ab2f22f49efa0d6ea73
oai_identifier_str oai:pp.www.periodicos.ufop.br:article/474
network_acronym_str UFOP-1
network_name_str Artefilosofia
repository_id_str
spelling A OBRA DE ARTE COMO PRÁXIS.Obra de arte como práxisTeoria EstéticaA BenfazejaTheodor AdornoGuimarães RosaEste texto se propõe analisar o aforismo “Atitudes a respeito da práxis: efeito, vivência, comoção”, do livro Teoria Estética, de Theodor Adorno, na tentativa de se aproximar do sentido e da abrangência do conceito “a obra-de-arte como práxis”; e, por meio desse exercício teórico, dialogar com o conto de Guimarães Rosa, “A Benfazeja”, do livro Primeiras Estórias, investigando seu efeito social e o movimento para a maioridade dos personagens e dos leitores. Serão abordados os seguintes eixos teóricos do aforismo: a relação entre a arte e a teoria na práxis; o efeito social como a relação direta da arte à práxis e o engagement como uma força estética produtiva; a experiência de interpretação da obra-de-arte enquanto irrupção da objetividade na consciência subjetiva e formação da consciência. Em “A Benfazeja”, à luz dos eixos teóricos expostos, serão tensionados os tópicos: a reencarnação da hibris do herói trágico na debilidade física da mulher sertaneja e sua sina de salvar a comunidade, sacrificando-se a si mesma; o discurso crítico do que vem de fora, narra os acontecimentos e desenvolve tentativas de formar as consciências das pessoas do lugarejo; a exortação final do narrador na esperança de que as gerações futuras rasguem o véu de Maia e enxerguem o verum dos fatos; a arte em “A Benfazeja” como expressão de uma práxis produtiva.Universidade Federal de Ouro Preto2017-04-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufop.br/raf/article/view/474Artefilosofia; v. 10 n. 19 (2015); 156-171Artefilosofia; Vol. 10 No. 19 (2015); 156-1712526-78921809-8274reponame:Artefilosofiainstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOPporhttps://periodicos.ufop.br/raf/article/view/474/430Copyright (c) 2017 Revista ArteFilosofiahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPucci, BrunoAquino, Luiz Carlos Andrade deRomeiro, Artieres Estevão2022-03-25T11:21:59Zoai:pp.www.periodicos.ufop.br:article/474Revistahttps://periodicos.ufop.br/raf/PUBhttps://periodicos.ufop.br/raf/oaiartefilosofia.defil@ufop.edu.br || periodicos.sisbin@ufop.edu.br1809-82742526-7892opendoar:2022-03-25T11:21:59Artefilosofia - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false
dc.title.none.fl_str_mv A OBRA DE ARTE COMO PRÁXIS.
title A OBRA DE ARTE COMO PRÁXIS.
spellingShingle A OBRA DE ARTE COMO PRÁXIS.
Pucci, Bruno
Obra de arte como práxis
Teoria Estética
A Benfazeja
Theodor Adorno
Guimarães Rosa
title_short A OBRA DE ARTE COMO PRÁXIS.
title_full A OBRA DE ARTE COMO PRÁXIS.
title_fullStr A OBRA DE ARTE COMO PRÁXIS.
title_full_unstemmed A OBRA DE ARTE COMO PRÁXIS.
title_sort A OBRA DE ARTE COMO PRÁXIS.
author Pucci, Bruno
author_facet Pucci, Bruno
Aquino, Luiz Carlos Andrade de
Romeiro, Artieres Estevão
author_role author
author2 Aquino, Luiz Carlos Andrade de
Romeiro, Artieres Estevão
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pucci, Bruno
Aquino, Luiz Carlos Andrade de
Romeiro, Artieres Estevão
dc.subject.por.fl_str_mv Obra de arte como práxis
Teoria Estética
A Benfazeja
Theodor Adorno
Guimarães Rosa
topic Obra de arte como práxis
Teoria Estética
A Benfazeja
Theodor Adorno
Guimarães Rosa
description Este texto se propõe analisar o aforismo “Atitudes a respeito da práxis: efeito, vivência, comoção”, do livro Teoria Estética, de Theodor Adorno, na tentativa de se aproximar do sentido e da abrangência do conceito “a obra-de-arte como práxis”; e, por meio desse exercício teórico, dialogar com o conto de Guimarães Rosa, “A Benfazeja”, do livro Primeiras Estórias, investigando seu efeito social e o movimento para a maioridade dos personagens e dos leitores. Serão abordados os seguintes eixos teóricos do aforismo: a relação entre a arte e a teoria na práxis; o efeito social como a relação direta da arte à práxis e o engagement como uma força estética produtiva; a experiência de interpretação da obra-de-arte enquanto irrupção da objetividade na consciência subjetiva e formação da consciência. Em “A Benfazeja”, à luz dos eixos teóricos expostos, serão tensionados os tópicos: a reencarnação da hibris do herói trágico na debilidade física da mulher sertaneja e sua sina de salvar a comunidade, sacrificando-se a si mesma; o discurso crítico do que vem de fora, narra os acontecimentos e desenvolve tentativas de formar as consciências das pessoas do lugarejo; a exortação final do narrador na esperança de que as gerações futuras rasguem o véu de Maia e enxerguem o verum dos fatos; a arte em “A Benfazeja” como expressão de uma práxis produtiva.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-04-11
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/474
url https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/474
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/474/430
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2017 Revista ArteFilosofia
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2017 Revista ArteFilosofia
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Ouro Preto
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Ouro Preto
dc.source.none.fl_str_mv Artefilosofia; v. 10 n. 19 (2015); 156-171
Artefilosofia; Vol. 10 No. 19 (2015); 156-171
2526-7892
1809-8274
reponame:Artefilosofia
instname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
instacron:UFOP
instname_str Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
instacron_str UFOP
institution UFOP
reponame_str Artefilosofia
collection Artefilosofia
repository.name.fl_str_mv Artefilosofia - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
repository.mail.fl_str_mv artefilosofia.defil@ufop.edu.br || periodicos.sisbin@ufop.edu.br
_version_ 1798313557033484288