Corpo e descolonização na arte brasileira contemporânea
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Artefilosofia |
Texto Completo: | https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/4283 |
Resumo: | Partindo de uma aproximação entre Vilém Flusser e Donna Haraway, investigo conceitos, práticas, tecnologias e estéticas que marcam, organizam hierarquicamente e exploram – em uma palavra: colonizam – nossos corpos. Em seguida, discuto com o argumento de Rodrigo Duarte de que certa corporeidade, que teria sido reprimida por boa parte das culturas, poderia ser entendida como base “estética” para um movimento político de resistência ao que Flusser chamou de programação da humanidade pelos aparelhos, que corresponde, em linhas gerais, ao que Haraway chamou de informática da dominação. Defendo a hipótese de uma dupla possibilidade subversiva a partir de propostas artísticas brasileiras contemporâneas que, de diferentes maneiras, engajam os corpos – o corpo da/o artista, os corpos dos espectadores/participantes/cocriadores, o corpo social – em práticas decoloniais. Por fim, retomo os assuntos abordados à luz da atual situação de pandemia e isolamento social. |
id |
UFOP-1_776c46f49343b8f9ca8766e7052cb5c9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:pp.www.periodicos.ufop.br:article/4283 |
network_acronym_str |
UFOP-1 |
network_name_str |
Artefilosofia |
repository_id_str |
|
spelling |
Corpo e descolonização na arte brasileira contemporânea Corpoartepolíticateorias descoloniaispandemiaPartindo de uma aproximação entre Vilém Flusser e Donna Haraway, investigo conceitos, práticas, tecnologias e estéticas que marcam, organizam hierarquicamente e exploram – em uma palavra: colonizam – nossos corpos. Em seguida, discuto com o argumento de Rodrigo Duarte de que certa corporeidade, que teria sido reprimida por boa parte das culturas, poderia ser entendida como base “estética” para um movimento político de resistência ao que Flusser chamou de programação da humanidade pelos aparelhos, que corresponde, em linhas gerais, ao que Haraway chamou de informática da dominação. Defendo a hipótese de uma dupla possibilidade subversiva a partir de propostas artísticas brasileiras contemporâneas que, de diferentes maneiras, engajam os corpos – o corpo da/o artista, os corpos dos espectadores/participantes/cocriadores, o corpo social – em práticas decoloniais. Por fim, retomo os assuntos abordados à luz da atual situação de pandemia e isolamento social.Starting from an approximation between Vilém Flusser and Donna Haraway, I investigate concepts, practices, technologies and aesthetics that brand, hierarchically organize and explore – in a word: colonize – our bodies. Subsequently, I discuss with Rodrigo Duarte's argument that a certain kind of corporeality that was repressed by several cultures could be understood as an “aesthetic” basis for a political movement of resistance to what Flusser called the programming of humanity by the apparatus, which corresponds, in general lines, to what Haraway called the informatics of domination. I defend the hypothesis of a double subversive possibility based on contemporary Brazilian artistic production that, in different ways, engage the bodies – the body of the artist, the bodies of the spectators/participants/cocreators, the social body – in decolonial practices. Finally, I update these topics considering the current situation of pandemic and social isolation.Universidade Federal de Ouro Preto2020-12-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo de convidadoapplication/pdfhttps://periodicos.ufop.br/raf/article/view/4283Artefilosofia; v. 15 (2020): Edição Especial ; 120-132Artefilosofia; Vol. 15 (2020): Edição Especial ; 120-1322526-78921809-8274reponame:Artefilosofiainstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOPporhttps://periodicos.ufop.br/raf/article/view/4283/3574Copyright (c) 2020 Debora Pazettohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPazetto, Debora2022-01-07T16:24:44Zoai:pp.www.periodicos.ufop.br:article/4283Revistahttps://periodicos.ufop.br/raf/PUBhttps://periodicos.ufop.br/raf/oaiartefilosofia.defil@ufop.edu.br || periodicos.sisbin@ufop.edu.br1809-82742526-7892opendoar:2022-01-07T16:24:44Artefilosofia - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Corpo e descolonização na arte brasileira contemporânea |
title |
Corpo e descolonização na arte brasileira contemporânea |
spellingShingle |
Corpo e descolonização na arte brasileira contemporânea Pazetto, Debora Corpo arte política teorias descoloniais pandemia |
title_short |
Corpo e descolonização na arte brasileira contemporânea |
title_full |
Corpo e descolonização na arte brasileira contemporânea |
title_fullStr |
Corpo e descolonização na arte brasileira contemporânea |
title_full_unstemmed |
Corpo e descolonização na arte brasileira contemporânea |
title_sort |
Corpo e descolonização na arte brasileira contemporânea |
author |
Pazetto, Debora |
author_facet |
Pazetto, Debora |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pazetto, Debora |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Corpo arte política teorias descoloniais pandemia |
topic |
Corpo arte política teorias descoloniais pandemia |
description |
Partindo de uma aproximação entre Vilém Flusser e Donna Haraway, investigo conceitos, práticas, tecnologias e estéticas que marcam, organizam hierarquicamente e exploram – em uma palavra: colonizam – nossos corpos. Em seguida, discuto com o argumento de Rodrigo Duarte de que certa corporeidade, que teria sido reprimida por boa parte das culturas, poderia ser entendida como base “estética” para um movimento político de resistência ao que Flusser chamou de programação da humanidade pelos aparelhos, que corresponde, em linhas gerais, ao que Haraway chamou de informática da dominação. Defendo a hipótese de uma dupla possibilidade subversiva a partir de propostas artísticas brasileiras contemporâneas que, de diferentes maneiras, engajam os corpos – o corpo da/o artista, os corpos dos espectadores/participantes/cocriadores, o corpo social – em práticas decoloniais. Por fim, retomo os assuntos abordados à luz da atual situação de pandemia e isolamento social. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-12-24 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo de convidado |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/4283 |
url |
https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/4283 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/4283/3574 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2020 Debora Pazetto http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2020 Debora Pazetto http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Ouro Preto |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Ouro Preto |
dc.source.none.fl_str_mv |
Artefilosofia; v. 15 (2020): Edição Especial ; 120-132 Artefilosofia; Vol. 15 (2020): Edição Especial ; 120-132 2526-7892 1809-8274 reponame:Artefilosofia instname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) instacron:UFOP |
instname_str |
Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) |
instacron_str |
UFOP |
institution |
UFOP |
reponame_str |
Artefilosofia |
collection |
Artefilosofia |
repository.name.fl_str_mv |
Artefilosofia - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) |
repository.mail.fl_str_mv |
artefilosofia.defil@ufop.edu.br || periodicos.sisbin@ufop.edu.br |
_version_ |
1798313558939795456 |