Distopias e filosofia da tecnologia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Artefilosofia |
Texto Completo: | https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/4289 |
Resumo: | Este artigo examina distopias enquanto profecias de um futuro indesejado se não se esforçar para evitá-lo; mais que isso, serão examinadas enquanto experimento mentais. A metodologia do artigo se dará pela análise de algumas ficções científicas distópicas procurando perceber elementos relacionados ao transumanismo, uma vertente otimista com relação à ciência e a tecnologia, conjugada com uma análise com a filosofia transumanista. Nem todas as obras estão se referindo diretamente ao transumanismo, mas o fio condutor das preocupações presentes nestes livros são questões antropológicas, de natureza humana, que se apresentaram no âmago da discussão transumanista. Podemos perceber a discussão transumanista em dois extremos e que aparecem nas distopias: os bioconservadores, clamando por prudência e cautela, e os transumanistas propriamente ditos, apontando a necessidade de dirigir a evolução através do instrumental científico e tecnológico. As distopias exageram, aumentando as implicações negativas de tecnologias que no início pareciam inofensivas, com o objetivo de fazer pensar. É nisso que consiste experimentos mentais em filosofia. As obras analisadas serão: “A máquina parou” de E. M. Foster, “Nós” de Ievguêni Zamiátin, “Admirável Mundo Novo” de Aldous Huxley, “A guerra das salamandras” de Karel Čapek e a “Aquela fortaleza medonha” de C. S. Lewis. |
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