Rancière: : história, narrativa, indiferença.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Artefilosofia |
Texto Completo: | https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/512 |
Resumo: | O presente artigo procura mostrar que Rancière articula o problema da História com a ficção, ao mostrar que, em grande medida, toda construção discursiva que visava dar um sentido à história articulando os fatos em direção a uma meta é o resultado de uma analogia com as regras de estruturação da narrativa do regime representativo das artes, a qual dava um primado da ação sobre a passividade no sentido de encontrar um desenlace final. Rancière sustenta que no século XIX, a circulação do romance operou uma transformação nas regras de verossimilhança ao introduzir o que ele chama de palavra muda que, ao invés de estruturar-se com base na trama, produzia uma suspensão na temporalidade, o que produz outra dimensão estética, o ne rien faire. |
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O presente artigo procura mostrar que Rancière articula o problema da História com a ficção, ao mostrar que, em grande medida, toda construção discursiva que visava dar um sentido à história articulando os fatos em direção a uma meta é o resultado de uma analogia com as regras de estruturação da narrativa do regime representativo das artes, a qual dava um primado da ação sobre a passividade no sentido de encontrar um desenlace final. Rancière sustenta que no século XIX, a circulação do romance operou uma transformação nas regras de verossimilhança ao introduzir o que ele chama de palavra muda que, ao invés de estruturar-se com base na trama, produzia uma suspensão na temporalidade, o que produz outra dimensão estética, o ne rien faire. |
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