Belo natural e reconciliação: : reflexões a partir da estética de Theodor W. Adorno.
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Artefilosofia |
Texto Completo: | https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/513 |
Resumo: | O trabalho tem como objetivo refletir sobre a relação entre os conceitos de “história natural” e “belo natural” a partir da teoria estética de Theodor W. Adorno. Além disso, o texto procura discutir, a partir de tais conceitos, como surge nas obras de arte um potencial cognitivo e um teor de verdade capaz de tornar a arte um modelo de reconciliação. Partindo do conceito de história natural, busca-se mostrar que Adorno compreende as obras de arte como artefatos capazes de imitar o belo natural, expressando uma relação não-violenta com a natureza e, por isso, transcendendo sua existência empírica. Desse modo, apresentam uma imagem reconciliada da natureza, uma vez que permitem sua expressão ao combinarem na estrutura da própria obra elementos miméticos e racionais. Além disso, tais elementos permitem a crítica da realidade, pois a imagem de reconciliação que aparece nas obras denuncia a desproporção entre essa aparência e a impossibilidade de sua existência social, conservando-se, porém, nas obras como utopia. |
id |
UFOP-1_d96b028579e3de23ffcb86ac217fd4a3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:pp.www.periodicos.ufop.br:article/513 |
network_acronym_str |
UFOP-1 |
network_name_str |
Artefilosofia |
repository_id_str |
|
spelling |
Belo natural e reconciliação: : reflexões a partir da estética de Theodor W. Adorno.AdornoEstéticaBelo naturalReconciliaçãoHistória naturalO trabalho tem como objetivo refletir sobre a relação entre os conceitos de “história natural” e “belo natural” a partir da teoria estética de Theodor W. Adorno. Além disso, o texto procura discutir, a partir de tais conceitos, como surge nas obras de arte um potencial cognitivo e um teor de verdade capaz de tornar a arte um modelo de reconciliação. Partindo do conceito de história natural, busca-se mostrar que Adorno compreende as obras de arte como artefatos capazes de imitar o belo natural, expressando uma relação não-violenta com a natureza e, por isso, transcendendo sua existência empírica. Desse modo, apresentam uma imagem reconciliada da natureza, uma vez que permitem sua expressão ao combinarem na estrutura da própria obra elementos miméticos e racionais. Além disso, tais elementos permitem a crítica da realidade, pois a imagem de reconciliação que aparece nas obras denuncia a desproporção entre essa aparência e a impossibilidade de sua existência social, conservando-se, porém, nas obras como utopia.Universidade Federal de Ouro Preto2017-04-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufop.br/raf/article/view/513Artefilosofia; v. 9 n. 17 (2014): Os limites da arte; 145-156Artefilosofia; Vol. 9 No. 17 (2014): Os limites da arte; 145-1562526-78921809-8274reponame:Artefilosofiainstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOPporhttps://periodicos.ufop.br/raf/article/view/513/469Copyright (c) 2017 Revista ArteFilosofiahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPetry, Franciele Bete2022-03-25T11:20:46Zoai:pp.www.periodicos.ufop.br:article/513Revistahttps://periodicos.ufop.br/raf/PUBhttps://periodicos.ufop.br/raf/oaiartefilosofia.defil@ufop.edu.br || periodicos.sisbin@ufop.edu.br1809-82742526-7892opendoar:2022-03-25T11:20:46Artefilosofia - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Belo natural e reconciliação: : reflexões a partir da estética de Theodor W. Adorno. |
title |
Belo natural e reconciliação: : reflexões a partir da estética de Theodor W. Adorno. |
spellingShingle |
Belo natural e reconciliação: : reflexões a partir da estética de Theodor W. Adorno. Petry, Franciele Bete Adorno Estética Belo natural Reconciliação História natural |
title_short |
Belo natural e reconciliação: : reflexões a partir da estética de Theodor W. Adorno. |
title_full |
Belo natural e reconciliação: : reflexões a partir da estética de Theodor W. Adorno. |
title_fullStr |
Belo natural e reconciliação: : reflexões a partir da estética de Theodor W. Adorno. |
title_full_unstemmed |
Belo natural e reconciliação: : reflexões a partir da estética de Theodor W. Adorno. |
title_sort |
Belo natural e reconciliação: : reflexões a partir da estética de Theodor W. Adorno. |
author |
Petry, Franciele Bete |
author_facet |
Petry, Franciele Bete |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Petry, Franciele Bete |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Adorno Estética Belo natural Reconciliação História natural |
topic |
Adorno Estética Belo natural Reconciliação História natural |
description |
O trabalho tem como objetivo refletir sobre a relação entre os conceitos de “história natural” e “belo natural” a partir da teoria estética de Theodor W. Adorno. Além disso, o texto procura discutir, a partir de tais conceitos, como surge nas obras de arte um potencial cognitivo e um teor de verdade capaz de tornar a arte um modelo de reconciliação. Partindo do conceito de história natural, busca-se mostrar que Adorno compreende as obras de arte como artefatos capazes de imitar o belo natural, expressando uma relação não-violenta com a natureza e, por isso, transcendendo sua existência empírica. Desse modo, apresentam uma imagem reconciliada da natureza, uma vez que permitem sua expressão ao combinarem na estrutura da própria obra elementos miméticos e racionais. Além disso, tais elementos permitem a crítica da realidade, pois a imagem de reconciliação que aparece nas obras denuncia a desproporção entre essa aparência e a impossibilidade de sua existência social, conservando-se, porém, nas obras como utopia. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-04-19 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/513 |
url |
https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/513 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/513/469 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2017 Revista ArteFilosofia https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2017 Revista ArteFilosofia https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Ouro Preto |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Ouro Preto |
dc.source.none.fl_str_mv |
Artefilosofia; v. 9 n. 17 (2014): Os limites da arte; 145-156 Artefilosofia; Vol. 9 No. 17 (2014): Os limites da arte; 145-156 2526-7892 1809-8274 reponame:Artefilosofia instname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) instacron:UFOP |
instname_str |
Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) |
instacron_str |
UFOP |
institution |
UFOP |
reponame_str |
Artefilosofia |
collection |
Artefilosofia |
repository.name.fl_str_mv |
Artefilosofia - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) |
repository.mail.fl_str_mv |
artefilosofia.defil@ufop.edu.br || periodicos.sisbin@ufop.edu.br |
_version_ |
1798313557070184448 |