Afrocentricidade e interculturalidade crítica na educação: reinventar a escola a partir da diferença

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sant’Ana, Jonathas Vilas Boas de
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Suanno, João Henrique, Castro, Raimundo Márcio Mota de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Exitus
Texto Completo: https://portaldeperiodicos.ufopa.edu.br/index.php/revistaexitus/article/view/729
Resumo: As diferenças culturais existentes na sociedade brasileira pressionam e penetram como nunca antes a educação escolar. Todavia, a escola permanece assentada no paradigma científico newtoniano-cartesiano, erigido na modernidade ocidental como parte constitutiva da estrutura de dominação montada desde 1500, a colonialidade do poder. Como via de rompimento com esta realidade é necessário fortalecer a interculturalidade desde epistemologias subalternizadas que ajudem a proceder uma descolonização epistemológica. Neste sentido, o objetivo deste artigo é apontar a potencialidade do paradigma da afrocentricidade para a construção de uma educação intercultural crítica que leve à reinvenção da educação escolar. Interculturalizar a educação implica em reinventar a escola em suas diversas dimensões, incorporando a diferença como constitutiva e não como aditiva. Consiste na abertura epistemológica da educação para a diferença. A partir daí propõe-se que o paradigma da afrocentricidade, enquanto epistemologia subalternizada permite repensar a educação escolar em diversos sentidos. Considerar referenciais de pensamento africano na educação é um processo de abertura intercultural, de descolonização epistemológica, de contrariedade à colonialidade do poder. Ao mesmo tempo é a proposição de outras formas de relação com as diferenças culturais. Palavras-chave: Educação escolar. Diferenças culturais. Afrocentricidade.
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