Avaliação dos níveis de mercúrio total em músculos de peixes associados à macrófitas aquáticas do Rio Amazonas e afluentes – Amazônia, Brasil.
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) |
Texto Completo: | https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/293 |
Resumo: | A presença de mercúrio em vários compartimentos dos ecossistemas aquáticos constitui um problema preocupante. Os garimpos de ouro e o mercúrio de origem natural no solo são fontes conhecidas como responsáveis por essa contaminação. O mercúrio liberado no meio ambiente pode acumular-se no tecido dos animais aquáticos e suas concentrações tendem a aumentar à medida que o animal ganha peso e idade, um processo conhecido como bioacumulação. Uma vez na cadeia alimentar o mercúrio pode biomagnificar, tendo suas concentrações amplificadas ao passar de um nível trófico para outro superior. Assim, os peixes são frequentemente utilizados como bioindicadores de contaminação ambiental por metais pesados como o mercúrio. Este trabalho teve como objetivo investigar a bioacumulação e biomagnificação de mercúrio total em peixes associados à macrófitas aquáticas em um trecho da bacia do rio Amazonas. As coletas foram realizadas nos meses de julho e setembro de 2012, em seis pontos localizados no rio Amazonas e afluentes. Os peixes coletados foram identificados e tiveram amostras de tecido muscular retiradas para determinação de Hg total através da técnica de Fluorescência Atômica a Vapor Frio (CVAFS). 50 espécies de peixes foram analisadas e apenas 26% apresentaram padrões de bioacumulação de Hg total Apenas a espécie Acestrorhynchus falcirostris (523,6±263,28) apresentou valores acima do estabelecido pela legislação com valores médios de Hg total significativamente maior que as demais espécies. As espécies piscívoras, insetívoras, zooplanctófagas e planctófagas atingiram concentrações mais elevadas em relação aos demais níveis tróficos. Os rios Juruá e Japurá foram os que apresentaram os maiores fatores de biomagnificação do produtor para o consumidor primário com valores de (0,41638 e 0,40912 ng.g -1 ) respectivamente. Sendo o ponto no rio Amazonas próximo a Manacapuru o único a apresentar Biomagnificação positiva. A maioria das espécies estão com os níveis de Hg total abaixo dos limites máximos estabelecidos pela legislação brasileira para o consumo humano, porém algumas espécies comerciais e bastante consumidas (Schizodon fasciatus, Triporteus albus, Triportheus angulatus, Roeboides myersi, Colossoma macropomum, Hemiodus immaculatus e Chaetobranchus flavescens ultrapassaram os limiares. |
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GOCH, Ynglea Georgina de FreitasPELEJA, José Reinaldo PachecoOLIVEIRA, Sérgio Roberto Lemos de2021-02-22T15:55:06Z2021-02-22T15:55:06Z2014-08-28OLIVEIRA, Sérgio Roberto Lemos de. Avaliação dos níveis de mercúrio total em músculos de peixes associados à macrófitas aquáticas do Rio Amazonas e afluentes – Amazônia, Brasil. Orientador: Ynglea Georgina de Freitas Goch. Coorientador: José Reinaldo Pacheco Peleja. 2014.68f. Dissertação (Mestrado em Recursos Aquáticos Continentais Amazônicos) - Programa de Pós-Graduação em Recursos Aquáticos Continentais Amazônicos. Universidade Federal do Oeste do Pará. Santarém, 2014. Disponível em:https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/293 Acesso em:https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/293A presença de mercúrio em vários compartimentos dos ecossistemas aquáticos constitui um problema preocupante. Os garimpos de ouro e o mercúrio de origem natural no solo são fontes conhecidas como responsáveis por essa contaminação. O mercúrio liberado no meio ambiente pode acumular-se no tecido dos animais aquáticos e suas concentrações tendem a aumentar à medida que o animal ganha peso e idade, um processo conhecido como bioacumulação. Uma vez na cadeia alimentar o mercúrio pode biomagnificar, tendo suas concentrações amplificadas ao passar de um nível trófico para outro superior. Assim, os peixes são frequentemente utilizados como bioindicadores de contaminação ambiental por metais pesados como o mercúrio. Este trabalho teve como objetivo investigar a bioacumulação e biomagnificação de mercúrio total em peixes associados à macrófitas aquáticas em um trecho da bacia do rio Amazonas. As coletas foram realizadas nos meses de julho e setembro de 2012, em seis pontos localizados no rio Amazonas e afluentes. Os peixes coletados foram identificados e tiveram amostras de tecido muscular retiradas para determinação de Hg total através da técnica de Fluorescência Atômica a Vapor Frio (CVAFS). 50 espécies de peixes foram analisadas e apenas 26% apresentaram padrões de bioacumulação de Hg total Apenas a espécie Acestrorhynchus falcirostris (523,6±263,28) apresentou valores acima do estabelecido pela legislação com valores médios de Hg total significativamente maior que as demais espécies. As espécies piscívoras, insetívoras, zooplanctófagas e planctófagas atingiram concentrações mais elevadas em relação aos demais níveis tróficos. Os rios Juruá e Japurá foram os que apresentaram os maiores fatores de biomagnificação do produtor para o consumidor primário com valores de (0,41638 e 0,40912 ng.g -1 ) respectivamente. Sendo o ponto no rio Amazonas próximo a Manacapuru o único a apresentar Biomagnificação positiva. A maioria das espécies estão com os níveis de Hg total abaixo dos limites máximos estabelecidos pela legislação brasileira para o consumo humano, porém algumas espécies comerciais e bastante consumidas (Schizodon fasciatus, Triporteus albus, Triportheus angulatus, Roeboides myersi, Colossoma macropomum, Hemiodus immaculatus e Chaetobranchus flavescens ultrapassaram os limiares.The presence of mercury in various compartments of aquatic ecosystems is a worrying problem. The gold mining and mercury occurring naturally in the soil are known as sources responsible for this contamination. The mercury released into the environment can accumulate in the tissue of the aquatic animals and concentrations tend to increase as the animal gains weight and age in a phenomenon known as bioaccumulation. Once in the food chain biomagnificar mercury, and their concentrations amplified when passing from one trophic level to another just above. Thus, fish are often used as biological indicators of environmental contamination. This study aimed to investigate the bioaccumulation and biomagnification of total mercury in fish associated with aquatic macrophytes in a stretch of the Amazon River Basin. The collections were made in july and september 2012, six points located on the Amazon River and its tributaries. The collected fish were identified and had tissue samples taken for determination of total Hg using the technique of Cold Vapor Atomic Fluorescence (CVAFS). 50 species were analyzed and only 24% showed patterns of bioaccumulation of total Hg Just Acestrorhynchus falcirostris (523.6 ± 263.28) species showed values above the established by legislation with a total significantly higher than the other species (F 49, 730 = 6.04, p = 0.0000). The piscivorous, insectivorous, and zooplanctófagas planctófagas species reached higher concentrations in relation to other trophic levels. The Jurua and Japurá rivers were those with the greatest factors Biomagnification from producer to primary consumer with values (0.41638 and 0.40912) respectively. Being the point on the Amazon River near Manacapuru the only one to show positive Biomagnification. Most species are in total Hg levels below the limits established by brazilian legislation for human consumption, but some commercial and often consumed species exceeded the thresholds.Universidade Federal do Oeste do ParáPrograma de Pós-Graduação em Recursos Aquáticos Continentais AmazônicosUFOPABRASILINSTITUTO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DAS ÁGUASAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United Stateshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ: GEOCIÊNCIAS; RECURSOS NATURAISRECURSOS NATURAIS, BIODIVERSIDADE E BIOPROSTECÇÃO NA AMAZÔNIASOCIEDADE, NATUREZA E DESENVOLVIMENTOEcotoxicologiaBioacumulaçãoBiomagnificaçãoMetilação,PerifítonAvaliação dos níveis de mercúrio total em músculos de peixes associados à macrófitas aquáticas do Rio Amazonas e afluentes – Amazônia, Brasil.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)instname:Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)instacron:UFOPAORIGINALDissertação_AvaliaçãoDosNiveisDeMercurio.pdfDissertação_AvaliaçãoDosNiveisDeMercurio.pdfapplication/pdf1012102https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/bitstream/123456789/293/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Avalia%c3%a7%c3%a3oDosNiveisDeMercurio.pdffc2b8c73c1a4405a4e5c9fd053ae4d63MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/bitstream/123456789/293/2/license_rdf9868ccc48a14c8d591352b6eaf7f6239MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/bitstream/123456789/293/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53123456789/2932021-02-22 12:55:50.907oai:repositorio.ufopa.edu.br:123456789/293Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufopa.edu.br/oai/requestopendoar:2024-06-12T15:04:09.170627Repositório Institucional da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) - Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)false |
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