Temporalidade da floração em áreas de campo limpo seco e úmido na Chapada do Couto, Serra do Espinhaço Meridional-MG, Brasil.
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFOP |
Texto Completo: | https://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/18790 https://doi.org/10.5281/zenodo.7810587 |
Resumo: | A Serra do Espinhaço Meridional apresenta enorme biodiversidade, com vegetação caracterizada pelo predomínio de formações campestres (campos rupestres e campos limpos) intercaladas por formações florestais (capões de mata). O objetivo do trabalho foi avaliar a temporalidade da floração em áreas de campos limpos secos e úmidos (onde ocorrem os ecossistemas de turfeiras), buscando evidenciar a variação temporal de aspectos reprodutivos da vegetação (cor das flores) e o efeito da antropização. Parte das áreas estudadas encontra-se protegida pela unidade de conservação de proteção integral do Parque Estadual do Rio Preto, enquanto as outras áreas são adjacentes, mas fora da unidade de conservação e sujeitas à antropização pelo pastejo e fogo. As áreas foram percorridas mensalmente para coleta de material botânico e registro das espécies em floração, sendo enquadradas em seis categorias de cores (branco, amarelo, laranja, vermelho, rosa/roxo e azul). A área protegida apresentou maior riqueza de espécies (96) que a área não protegida (83), não sendo atingida estabilidade na curva do coletor. A maioria das espécies apresentou eventos anuais de floração, sendo que mais da metade delas foi observada em apenas um mês, com maior concentração na época chuvosa, indicando uma “estação de florescimento” anual. O branco foi a cor predominante nas flores (principalmente Asteraceae e Eriocaulaceae), seguida do rosa/ roxo (Melastomataceae) e amarelo (Asteraceae e Xyridaceae). Enquanto as cores associadas a visitantes mais generalistas (branco e amarelo) apresentaram floração mais marcada pela sazonalidade, as flores associadas a sistemas mais especializados (vermelho e laranja) apresentaram floração aparentemente mais contínua ao longo do tempo. |
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Temporalidade da floração em áreas de campo limpo seco e úmido na Chapada do Couto, Serra do Espinhaço Meridional-MG, Brasil.Flowering temporality in dry and wet grasslands from the Chapada do Couto plateau in the Southern Espinhaço Mountain range-MG, Brazil.FenologiaCampo rupestrePolinizaçãoReserva da Biosfera da Serra do EspinhaçoA Serra do Espinhaço Meridional apresenta enorme biodiversidade, com vegetação caracterizada pelo predomínio de formações campestres (campos rupestres e campos limpos) intercaladas por formações florestais (capões de mata). O objetivo do trabalho foi avaliar a temporalidade da floração em áreas de campos limpos secos e úmidos (onde ocorrem os ecossistemas de turfeiras), buscando evidenciar a variação temporal de aspectos reprodutivos da vegetação (cor das flores) e o efeito da antropização. Parte das áreas estudadas encontra-se protegida pela unidade de conservação de proteção integral do Parque Estadual do Rio Preto, enquanto as outras áreas são adjacentes, mas fora da unidade de conservação e sujeitas à antropização pelo pastejo e fogo. As áreas foram percorridas mensalmente para coleta de material botânico e registro das espécies em floração, sendo enquadradas em seis categorias de cores (branco, amarelo, laranja, vermelho, rosa/roxo e azul). A área protegida apresentou maior riqueza de espécies (96) que a área não protegida (83), não sendo atingida estabilidade na curva do coletor. A maioria das espécies apresentou eventos anuais de floração, sendo que mais da metade delas foi observada em apenas um mês, com maior concentração na época chuvosa, indicando uma “estação de florescimento” anual. O branco foi a cor predominante nas flores (principalmente Asteraceae e Eriocaulaceae), seguida do rosa/ roxo (Melastomataceae) e amarelo (Asteraceae e Xyridaceae). Enquanto as cores associadas a visitantes mais generalistas (branco e amarelo) apresentaram floração mais marcada pela sazonalidade, as flores associadas a sistemas mais especializados (vermelho e laranja) apresentaram floração aparentemente mais contínua ao longo do tempo.2024-10-04T20:56:13Z2024-10-04T20:56:13Z2023info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfPATACA, L. C. Temporalidade da floração em áreas de campo limpo seco e úmido na Chapada do Couto, Serra do Espinhaço Meridional-MG, Brasil. Revista Espinhaço, v. 12, n. 1, 2023. Disponível em: <https://revistas.ufvjm.edu.br/revista-espinhaco/article/view/234>. Acesso em: 15 ago. 2024.2317-0611https://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/18790https://doi.org/10.5281/zenodo.7810587O periódico Revista Espinhaço permite o depósito das versões pré-print e pós-print de um artigo. Permite remixagem, adaptação e nova criação a partir da obra para fins não comerciais, desde que seja atribuído o crédito ao autor (CC BY-NC). Fonte: Miguilim <https://miguilim.ibict.br/handle/miguilim/6186>. Acesso em: 20 ago. 2024.info:eu-repo/semantics/openAccessPataca, Letícia CândidaSilva, Alexandre ChristofaroRech, André RodrigoLourenço, Anete PedroCosta, Darah BatistaTassinari, DiegoMachado, Evandro Luiz MendonçaCosta, Fabiane NepomucenoPaula, Lúcia Maria Pôrto deItabaiana, Yasmine AntoniniMendonça Filho, Carlos Victorporreponame:Repositório Institucional da UFOPinstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOP2024-10-04T20:56:16Zoai:repositorio.ufop.br:123456789/18790Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufop.br/oai/requestrepositorio@ufop.edu.bropendoar:32332024-10-04T20:56:16Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false |
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PATACA, L. C. Temporalidade da floração em áreas de campo limpo seco e úmido na Chapada do Couto, Serra do Espinhaço Meridional-MG, Brasil. Revista Espinhaço, v. 12, n. 1, 2023. Disponível em: <https://revistas.ufvjm.edu.br/revista-espinhaco/article/view/234>. Acesso em: 15 ago. 2024. 2317-0611 https://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/18790 https://doi.org/10.5281/zenodo.7810587 |
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