Faixa Brasília setor setentrional : estilos estruturais e arcabouço tectônico.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca, Marco Antônio
Data de Publicação: 1995
Outros Autores: Dardenne, Marcel Auguste, Uhlein, Alexandre
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFOP
Texto Completo: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/1156
Resumo: A análise estrutural conduzida nas seqüências metassedimentares e em parte do embasamento da Faixa Brasilia em seu segmento setentrional permitiu a individualização de dois grandes compart imen t os: o cinturão de dobras e falhas de antepaís e o núcleo metamórfico. O cinturão de dobras e falhas de antepaís ainda pôde ser dividido em antepaíses externo e interno. O antepaís externo engloba coberturas cratônicas (Grupo Bambuí) além das seqüências metassedimentares da faixa, afetadas por uma tectônica epidérmica. Estas rochas se deformam através de dobramentos flexurais e falhas rúpteis com vergência para leste. O antepaís interno pôde ser compartimentado em dois setores: sul e norte. Ao norte estão envolvidas seqüências metassedimentares e terrenos do embasamento, deformados por uma tectônica thick-skinned. A cobertura se deforma através de amplas dobras regionais flexurais. A nível do embasamento, a deformação também é acomodada por grandes sistemas de falhas frontais e transcorrentes. No setor sul dominam as seqüências do Grupo Paranoá, que se deformam através de amplos dobramentos em kink com vergência para leste. Duas hipóteses são postuladas para balancear a deformação da cobertura em profundidade. O núcleo metamórfico externo compreende terrenos do embasamento s.s. bem como diversos tipos de materiais a ele agregados. Esta porção da faixa é balizada por duas grandes descontinuidades que se constituem em falhas de borda de importante sistema transpressivo, que opera no âmbito do lineamento Transbrasiliano. A partição da deformação caracterizada perpendicularmente ao eixo do orógeno, bem como em seu segmento sul, permite enquadrar a faixa Brasília como um cinturão transpressivo, com sua raiz exposta no núcleo metamórfico.
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