O extrato aquoso de açaí (Euterpe oleracea Mart) modula a resistência ao estresse oxidativo no organismo modelo Caenorhabditis elegans através de mecanismos diretos e indiretos.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bonomo, Larissa de Freitas
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFOP
Texto Completo: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3502
Resumo: Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
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spelling O extrato aquoso de açaí (Euterpe oleracea Mart) modula a resistência ao estresse oxidativo no organismo modelo Caenorhabditis elegans através de mecanismos diretos e indiretos.AçaíStress - fisiologiaReação de oxidação-reaçãoPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.O açaí (Euterpe oleracea Mart.) surgiu recentemente como uma promissora fonte de antioxidantes naturais. Apesar de seu valor como alimento funcional, estudos sobre os efeitos do açaí in vivo são ainda limitados. Neste trabalho, utilizamos o modelo Caenorhabditis elegans para avaliar as propriedades antioxidantes do açaí in vivo e para desvendar seu mecanismo de ação. A suplementação com 100 mg/mL do extrato aquoso de açaí (EAA) por 48 horas aumentou tanto a resistência ao estresse oxidativo quanto a resistência ao estresse osmótico independentemente de qualquer efeito na reprodução e no desenvolvimento dos animais. O tratamento com EAA inibiu o crescimento bacteriano, mas esta propriedade antimicrobiana não influenciou a resistência ao estresse oxidativo. O aumento da resistência ao estresse oxidativo mediado pelo EAA apresentou correlação com a redução da produção de ERO, prevenção da redução de grupos sulfidrilas (SH) e da ativação de gcs-1 observadas em condições de estresse oxidativo. Nossos estudos mecanísticos demonstraram que o EAA promove resistência ao estresse oxidativo, agindo de maneira dependente de DAF-16 e da via de sinalização ativada em resposta ao estresse osmótico OSR-1/UNC-43/SEK-1. Finalmente, o EAA aumentou a agregação de proteínas com expansões poliglutamínicas e diminuiu a atividade do proteassoma. Os resultados obtidos sugerem que os compostos naturais presentes no EAA podem melhorar a capacidade antioxidante de um organismo, sob condições de estresse, por mecanismos diretos e indiretos.Açaí (Euterpe oleracea Mart.) has recently emerged as a promising source of natural antioxidants. Despite its value as a functional food, studies regarding the effects of açaí in vivo are limited. In this study, we use the Caenorhabditis elegans model to evaluate the in vivo antioxidant properties of açaí on an organismal level and to examine its mechanism of action. Supplementation with açaí aqueous extract (AAE) increased both oxidative and osmotic stress resistance independently of any effect on reproduction and development. AAE suppressed bacterial growth, but this antimicrobial property did not influence stress resistance. AAE-increased stress resistance was correlated with reduced ROS production, the prevention of sulfhydryl (SH) level reduction and gcs-1 activation under oxidative stress conditions. Our mechanistic studies indicated that AAE promotes oxidative stress resistance by acting through DAF-16 and the osmotic stress response pathway OSR-1/UNC-43/SEK-1. Finally, AAE increased polyglutamine protein aggregation and decreased proteasome activity. These findings suggest that natural compounds available in AAE can improve the antioxidant status of a whole organism under certain conditions by direct and indirect mechanisms.Oliveira, Riva de PaulaBonomo, Larissa de Freitas2014-07-01T19:03:37Z2014-07-01T19:03:37Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfBONOMO, L. de F. O extrato aquoso de açaí (Euterpe oleracea Mart) modula a resistência ao estresse oxidativo no organismo modelo Caenorhabditis elegans através de mecanismos diretos e indiretos. 2014. 138 f. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2014.http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3502Autorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a), 27/06/2014, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 3.0, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFOPinstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOP2019-04-29T14:41:48Zoai:repositorio.ufop.br:123456789/3502Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufop.br/oai/requestrepositorio@ufop.edu.bropendoar:32332019-04-29T14:41:48Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false
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