Percepção dos visitantes do Parque Nacional da Serra do Cipó (MG) para o geoturismo.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Castro, Paulo de Tarso Amorim, Varajão, Angélica Fortes Drummond Chicarino, Figueiredo, Múcio do Amaral
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFOP
Texto Completo: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/10776
Resumo: As áreas naturais, mais do que fonte de alimentos e refúgio da rotina urbana, são de informações que devem ser mais bem conhecidas. As unidades de conservação (UC) são espaços profícuos para o desenvolvimento do conhecimento da natureza e das próprias sociedades. No presente trabalho pretendeu-se conhecer o visitante do Parque Nacional da Serra do Cipó – PNSC (MG) e se o mesmo pode ser considerado um geoturista. A amostra de 50 visitantes foi entrevistada aleatoriamente em fluxo na trilha da Cachoeira da Farofa no ano de 2014, por meio de formulário estruturado quali-quantitativo. Os resultados demonstram que: os visitantes são turistas (70%); não buscam a geologia (62%) do parque, sendo as principais motivações “cachoeiras” (24%) e “contemplação da natureza” (12%); acreditam que o conhecimento da geologia auxilia na compreensão da paisagem (32%); relacionam o patrimônio geológico à rochas e relevo (28%) e que sua importância se deve à vida na terra (24%), que sua degradação diminui a atratividade da paisagem (96%) e têm interesse (98%) em conhecer mais, em especial a geologia e a geomorfologia (58%); não sabem o que é geoturismo (46%) e destes acreditam que o parque pode ser conservado por meio do geoturismo (96%); não sabem o que é um geoparque (66%) mas o correlacionam à proteção do patrimônio geológico (35%) e consideram que os benefícios do geoparque incluem preservação, pesquisa científica e educação (65%). Conclui-se que apesar do visitante do PNSC poder ser considerado um geoturista “acidental” e “curioso” tendo potencial para se tornar “consciente”, o geoturismo na UC é um nicho em lugar de segmento. O que apresenta a necessidade de mais pesquisas de demanda para definição do geoturismo como segmento, bem como melhoria da sua oferta, por meio da formatação de produtos geoturísticos para serem comercializados por agências de viagem, UC e geoparques, com interpretação da geodiversidade guiada (guias de turismo) ou autoguiada (sinalização por placas e paineis) para os visitantes.
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Os resultados demonstram que: os visitantes são turistas (70%); não buscam a geologia (62%) do parque, sendo as principais motivações “cachoeiras” (24%) e “contemplação da natureza” (12%); acreditam que o conhecimento da geologia auxilia na compreensão da paisagem (32%); relacionam o patrimônio geológico à rochas e relevo (28%) e que sua importância se deve à vida na terra (24%), que sua degradação diminui a atratividade da paisagem (96%) e têm interesse (98%) em conhecer mais, em especial a geologia e a geomorfologia (58%); não sabem o que é geoturismo (46%) e destes acreditam que o parque pode ser conservado por meio do geoturismo (96%); não sabem o que é um geoparque (66%) mas o correlacionam à proteção do patrimônio geológico (35%) e consideram que os benefícios do geoparque incluem preservação, pesquisa científica e educação (65%). Conclui-se que apesar do visitante do PNSC poder ser considerado um geoturista “acidental” e “curioso” tendo potencial para se tornar “consciente”, o geoturismo na UC é um nicho em lugar de segmento. O que apresenta a necessidade de mais pesquisas de demanda para definição do geoturismo como segmento, bem como melhoria da sua oferta, por meio da formatação de produtos geoturísticos para serem comercializados por agências de viagem, UC e geoparques, com interpretação da geodiversidade guiada (guias de turismo) ou autoguiada (sinalização por placas e paineis) para os visitantes.Natural areas, rather than food sources and shelter from the urban routine, are information that should be better known. The protected areas are useful spaces for the development of the knowledge of nature and of the societies themselves. In the present work it was intended to know the visitor of the National Park of Serra do Cipó – NPSC (MG, Brazil) and if it can be considered a geotourist. The sample of 50 visitors was randomly interviewed in a stream on the Farofa Waterfall Trail in the year 2014, through a qualified qualitative-quantitative form. The results show that: visitors are tourists (70%); do not seek the geology (62%) of the park, being the main motivations “waterfalls” (24%) and “contemplation of nature” (12%); believe that knowledge of geology helps in understanding the landscape (32%); relate geological heritage to rocks and relief (28%) and that their importance is due to life on Earth (24%), that their degradation diminishes the attractiveness of the landscape (96%) and they are interested (98%) in knowing more, in particular geology and geomorphology (58%); do not know what is geotourism (46%) and of these believe that the park can be conserved through geotourism (96%); do not know what a geopark is (66%) but correlate it to the protection of geological heritage (35%) and consider that geopark benefits include preservation, scientific research and education (65%). It is concluded that although the NPSC visitor may be considered an “accidental” and “curious” geotourist with the potential to become “conscious”, geotourism in protected areas is a niche rather than a segment. This presents the need for more demand research to define geotourism as a segment, as well as improving its offer, through the formatting of geotourism products to be commercialized by travel agencies, parks and Geoparks, with interpretation of guided geodiversity (Tour Guides) or self-guided (signage by boards and panels) for visitors.2019-03-01T14:37:49Z2019-03-01T14:37:49Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfFONSECA FILHO, R. E. et al. Percepção dos visitantes do Parque Nacional da Serra do Cipó (MG) para o geoturismo. Anuário do Instituto de Geociências - UFRJ, Rio de Janeiro, v. 41-2, p. 520-537, 2018. Disponível em: <http://www.anuario.igeo.ufrj.br/2018_2/2018_2_520_537.pdf>. Acesso em: 11 fev. 2019.19823908http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/10776Os trabalhos publicados no Anuário do Instituto de Geociências estão sob Licença Creative Commons que permite copiar, distribuir, transmitir e adaptar o trabalho, desde que sejam citados o autor e licenciante. Fonte: Anuário do Instituto de Geociências <http://www.anuario.igeo.ufrj.br/>. Acesso em: 27 fev. 2019.info:eu-repo/semantics/openAccessFonseca Filho, Ricardo EustáquioCastro, Paulo de Tarso AmorimVarajão, Angélica Fortes Drummond ChicarinoFigueiredo, Múcio do Amaralporreponame:Repositório Institucional da UFOPinstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOP2019-03-01T14:38:52Zoai:repositorio.ufop.br:123456789/10776Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufop.br/oai/requestrepositorio@ufop.edu.bropendoar:32332019-03-01T14:38:52Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false
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