Modelagem estrutural e geofísica da porção centro-norte do Sinclinal Moeda, Quadrilátero Ferrífero, MG.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Braga, Silvia Carolina Martins
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFOP
Texto Completo: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3363
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo apresentar um estudo da evolução geológica da porção centro-norte do Sinclinal Moeda, oeste do Quadrilátero Ferrífero. Com esta finalidade, empregaram-se os métodos geológicos clássicos de levantamento geológico-estrutural ao longo de perfis transversais ao sinclinal, de interpretação de fotografias aéreas e de construção de perfis geológicos-estruturais interpretativos. Além disto interpretaram-se dados aerogeofísicos, de gamaespectrometria e de magnetometria (do banco de dados da Companhia Mineradora de Minas Gerais, COMIG), e efetuou-se uma modelagem estrutural e geofísica. A gamaespectrometria estuda a radioatividade natural emitida pelos elementos químicos U, Th e K, na forma de radiação eletromagnética (raios γ). Com essa ferramenta, foi possível refinar o mapa geológico da área, confirmando e ajustando os contatos litológicos, que, em decorrência do avançado estado de alteração das rochas, eram, muitas vezes, inferidos nos mapas existentes. A magnetometria estuda o magnetismo natural das rochas. Para a interpretação das anomalias magnetométricas, em subsuperfície, empregou-se um método matemático conhecido como deconvolução de Euler. Este forneceu a posição, a geometria e a profundidade das falhas da área de estudo. A partir das informações magnetométricas foi possível confirmar, em mapa, os traços de falhas transcorrentes, tais como os da Cata Branca, do Bonga (flanco leste) e do Pau Branco (flanco oeste), e reconhecer uma falha regional até então desconhecida, que corta o sinclinal, na direção NW-SE (denominada de Falha das Codornas). Essa apresenta componente direcional e faz a conexão dos sistemas de falhas Cata Branca e do Bonga. De acordo com a interpretação desse trabalho, esta falha constitui uma estrutura antiga do embasamento, que foi reativada durante a inversão Brasiliana. Com base nas informações geofísicas e geológico-estruturais, escolheu-se a posição de duas linhas de perfis, um a norte e outra a sul da Falha das Codornas, e construíram-se, pelo método kink, perfis balanceados na escala 1: 10.000. Ao final, avaliou-se a viabilidade geométrica dos perfis geológico-estruturais a partir de dois procedimentos: a restauração estrutural e a modelagem geofísica. O primeiro, restaurou camadas e estruturas à sua posição pré-Brasiliana, pelo método da conservação do comprimento das camadas. O método demonstrou que as seções são viáveis e revelou que o encurtamento foi de baixa magnitude e foi maior no perfil sul do que na seção norte. A modelagem magnetométrica, que consiste em testar o ajuste entre o perfil magnetométrico e o perfil geológico, apresentou erro menor que 0,1%, para os dois perfis, com valores de susceptibilidade magnética dentro da faixa permitida para cada tipo de rocha, provando que os perfis também são viáveis do ponto de vista magnetométrico. De acordo com o conjunto de dados apresentados acima, pode-se constatar que o domínio sul foi deformado com uma maior magnitude, confirmando a hipótese de trabalho de que este domínio tenha sofrido processos de encurtamento e ejeção mais intensos do que o domínio norte, devido à atuação dos complexos metamórficos Bonfim e Bação como blocos rígidos. Ao final do trabalho, propõe-se para a história da evolução da porção centro-norte do Quadrilátero Ferrífero que após a formação do Sinclinal Moeda, um sistema de falhas distensivo se formou, fazendo uma conexão com a Zona de Cisalhamento Bonfim-Moeda, gerando as falhas que foram identificadas pelo método magnetométrico da deconvolução de Euler. Após, teria se instalado a inversão tectônica brasiliana, de baixa magnitude, que gerou a inversão do flanco leste do sinclinal, e também a reativação das falhas normais preexistentes, e também da Falha das Codornas, tendo esta atuado como falha de rasgamento para o evento brasiliano.
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Além disto interpretaram-se dados aerogeofísicos, de gamaespectrometria e de magnetometria (do banco de dados da Companhia Mineradora de Minas Gerais, COMIG), e efetuou-se uma modelagem estrutural e geofísica. A gamaespectrometria estuda a radioatividade natural emitida pelos elementos químicos U, Th e K, na forma de radiação eletromagnética (raios γ). Com essa ferramenta, foi possível refinar o mapa geológico da área, confirmando e ajustando os contatos litológicos, que, em decorrência do avançado estado de alteração das rochas, eram, muitas vezes, inferidos nos mapas existentes. A magnetometria estuda o magnetismo natural das rochas. Para a interpretação das anomalias magnetométricas, em subsuperfície, empregou-se um método matemático conhecido como deconvolução de Euler. Este forneceu a posição, a geometria e a profundidade das falhas da área de estudo. 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O primeiro, restaurou camadas e estruturas à sua posição pré-Brasiliana, pelo método da conservação do comprimento das camadas. O método demonstrou que as seções são viáveis e revelou que o encurtamento foi de baixa magnitude e foi maior no perfil sul do que na seção norte. A modelagem magnetométrica, que consiste em testar o ajuste entre o perfil magnetométrico e o perfil geológico, apresentou erro menor que 0,1%, para os dois perfis, com valores de susceptibilidade magnética dentro da faixa permitida para cada tipo de rocha, provando que os perfis também são viáveis do ponto de vista magnetométrico. De acordo com o conjunto de dados apresentados acima, pode-se constatar que o domínio sul foi deformado com uma maior magnitude, confirmando a hipótese de trabalho de que este domínio tenha sofrido processos de encurtamento e ejeção mais intensos do que o domínio norte, devido à atuação dos complexos metamórficos Bonfim e Bação como blocos rígidos. 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In addition to this, interpretation of gamaespectrometry and magnetometry aerogeophysics (COMIG database) allowed to define a structural and geophysical model to the Moeda Syncline. By using Gamaespectrometry, it was possible to confirm and adjust many lithologic contacts in the existing geologic map. The interpretation of magnetometric anomalies in subsurface has been made through a mathematical method called Euler deconvolution, which allowed inference of the location, geometry and depth of existing faults in the studied area. From the magnetometric information it was also possible to confirm traces of some strike-slip faults, like Pau Branco, Bonga and Cata Branca fault, as well as to recognize a regional fault that has been not yet reported in the literature. This fault intercepts the syncline in the NW direction and is herein called Codornas Fault. This fault shows a directional component and acts as a connection between two faulting systems (Pau Branco and Bonga), and is interpreted as an old structure of the regional basement which was reactivated during the Braziliana inversion. Two cross-sections, one in the northern portion of Codornas Fault, and another in its southern sector were chosen based on geophysical and geologic-structural information. These section profiles were constructed by using the kink method and were balanced in the 1: 10.000 scale. The geometric feasibility of the geologic-structural profiles was evaluated by both structural restoration and geophysical modeling. Layers and structures were restored to its pre-Brasiliano position through the method of the bed length conservation. The method demonstrated that the sections are feasible and that a greater shortening exists in the southern profile. The magnetometric modeling was used to check the adjustment between the magnetometric and geologic profile, showing an error less than 0.1%, for both profiles. The magnetic susceptibility values were typical for each type of rock indicating that the profiles are also useful as a magnetometric approach. The results indicate that the southern domain was more intensely deformed than the northern domain, and has been subjected to more pronounced shortening and ejection due to the “rigid block effect” exerted by the Bonfim and Bação metamorphic complexes. After the formation of Moeda Syncline, the center-north portion of Quadrilátero Ferrífero was affected by an extensional tectonism, and a faulting system which is connected to Bonfim-Moeda Shear Zone was generated. Subsequently, a tectonic inversion of the eastern flank of the syncline took place, with some extensional faults suffering a reverse reactivation in the Brasiliano cycle. The Codornas Fault, in contrast, was reactivated with a tear movement.Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.Geologia estrutural - Minas GeraisGeofísicaModelagem geológicaModelagem estrutural e geofísica da porção centro-norte do Sinclinal Moeda, Quadrilátero Ferrífero, MG.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições. Na qualidade de detentor dos direitos autorais, de acordo com a lei nº 9610/98 autorizo a Universidade Federal de Ouro Preto/ UFOP, a disponibilizar gratuitamente, sem ressarcimento dos direitos autorais, o texto integral da publicação supracitada, em meio eletrônico, na BDTD - Biblioteca Digital de Teses e Dissertações e no Repositório Institucional da UFOP, no formato especificado, para fins de leitura, impressão e/ou download pela Internet, a título de divulgação da produção científica gerada pela Universidade a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFOPinstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOPLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82636http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/3363/2/license.txtc2ffdd99e58acf69202dff00d361f23aMD52ORIGINALDISSERTAÇÃO_ModelagemEstruturalGeofísica.pdfDISSERTAÇÃO_ModelagemEstruturalGeofísica.pdfapplication/pdf4518491http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/3363/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O_ModelagemEstruturalGeof%c3%adsica.pdfeaa5d3d83331fc7a76f7b936118c7aaaMD51123456789/33632019-04-26 08:28:51.7oai:localhost:123456789/3363PGh0bWw+Cjxib2R5Pgo8ZGl2IGFsaWduPSJqdXN0aWZ5Ij48c3Ryb25nPkxpY2VuJmNjZWRpbDthIGRvIFJlcG9zaXQmb2FjdXRlO3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIE91cm8gUHJldG88L3N0cm9uZz4KICA8YnI+CiAgPGJyPgogIEFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbiZjY2VkaWw7YSwgdm9jJmVjaXJjOyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSBjb25jZWRlKG0pICZhZ3JhdmU7CiAgPGJyPgogIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIE91cm8gUHJldG8gKFVGT1ApIGdlc3RvcmEgZG8gUmVwb3NpdCZvYWN1dGU7cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgT3VybyBQcmV0bwogIDxicj4KICAoUkktVUZPUCksIG8gZGlyZWl0byBuJmF0aWxkZTtvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbwogIDxicj4KICBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvLCBlbGV0ciZvY2lyYztuaWNvIG91IGVtIHF1YWxxdWVyIG91dHJvIG1laW8uCiAgPGJyPgogIDxicj4KICBWb2MmZWNpcmM7KHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIFVGT1AsIGdlc3RvcmEgZG8gUkktVUZPUCwgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZSZ1YWN1dGU7ZG8sIGNvbnZlcnRlciBvIGFycXVpdm8gZGVwb3NpdGFkbyBhCiAgPGJyPgogIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBjb20gZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YSZjY2VkaWw7JmF0aWxkZTtvLiBWb2MmZWNpcmM7KHMpIHRhbWImZWFjdXRlO20gY29uY29yZGEobSkgcXVlIGEgVUZPUCwgZ2VzdG9yYSBkbyBSSS1VRk9QLCBwb2RlCiAgPGJyPgogIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjJm9hY3V0ZTtwaWEgZGVzdGUgZGVwJm9hY3V0ZTtzaXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuJmNjZWRpbDthLCA8ZW0+YmFjay11cDwvZW0+IGUvb3UgcHJlc2VydmEmY2NlZGlsOyZhdGlsZGU7by4KICA8YnI+CiAgPGJyPgogIFZvYyZlY2lyYzsocykgZGVjbGFyYShtKSBxdWUgYSBhcHJlc2VudGEmY2NlZGlsOyZhdGlsZGU7byBkbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gJmVhY3V0ZTsgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jJmVjaXJjOyhzKSBwb2RlKG0pIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zCiAgPGJyPgogIG5lc3RhIGxpY2VuJmNjZWRpbDthLiBWb2MmZWNpcmM7KHMpIHRhbWImZWFjdXRlO20gZGVjbGFyYShtKSBxdWUgbyBlbnZpbyAmZWFjdXRlOyBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvIGUgbiZhdGlsZGU7byBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBvdXRyYQogIDxicj4KICBwZXNzb2Egb3UgaW5zdGl0dWkmY2NlZGlsOyZhdGlsZGU7by4gQ2FzbyBvIGRvY3VtZW50byBhIHNlciBkZXBvc2l0YWRvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHBhcmEgbyBxdWFsIHZvYyZlY2lyYzsocykgbiZhdGlsZGU7byBkZXQmZWFjdXRlO20gYSB0aXR1bGFyaWRhZGUKICA8YnI+CiAgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2MmZWNpcmM7KHMpIGRlY2xhcmEobSkgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3MmYXRpbGRlO28gaXJyZXN0cml0YSBkbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBjb25jZWRlciAmYWdyYXZlOwogIDxicj4KICBVRk9QLCBnZXN0b3JhIGRvIFJJLVVGT1Agb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbiZjY2VkaWw7YSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zLCBlc3QmYXRpbGRlO28KICA8YnI+CiAgZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZSZ1YWN1dGU7ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhJmNjZWRpbDsmYXRpbGRlO28uCiAgPGJyPgogIDxicj4KICBDQVNPIE8gVFJBQkFMSE8gREVQT1NJVEFETyBURU5IQSBTSURPIEZJTkFOQ0lBRE8gT1UgQVBPSUFETyBQT1IgVU0gJk9hY3V0ZTtSRyZBdGlsZGU7TywgUVVFIE4mQXRpbGRlO08gQSBJTlNUSVRVSSZDY2VkaWw7JkF0aWxkZTtPIERFU1RFCiAgPGJyPgogIFJFU1BPU0lUJk9hY3V0ZTtSSU86IFZPQyZFY2lyYzsgREVDTEFSQSBURVIgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVMmQXRpbGRlO08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQSZDY2VkaWw7Jk90aWxkZTtFUwogIDxicj4KICBSRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLiAKICA8YnI+CiAgPGJyPgogIE8gcmVwb3NpdCZvYWN1dGU7cmlvIGlkZW50aWZpY2FyJmFhY3V0ZTsgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50bwogIDxicj4KICBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuJmF0aWxkZTtvIGZhciZhYWN1dGU7IHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYSZjY2VkaWw7JmF0aWxkZTtvIGFsJmVhY3V0ZTttIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2VuJmNjZWRpbDthLjwvcD4KPC9kaXY+CjwvYm9keT4KPC9odG1sPgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufop.br/oai/requestrepositorio@ufop.edu.bropendoar:32332019-04-26T12:28:51Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false
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