Chemical zoning of muscovite megacrystal from the Brazilian Pegmatite Province.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFOP |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/5948 http://dx.doi.org/10.1590/S0001-37652007000300007 |
Resumo: | Um grande cristal de muscovita, macroscopicamente homogêneo, procedente do Pegmatito Cruzeiro, localizado na Província Pegmatítica Oriental, em Minas Gerais, exibe padrão de distribuição complexa para alguns elementos traços. Em estudos geocronológicos e petrológicos, como, por exemplo, na separação entre micas magmáticas e pós-magmáticas, a causa de zoneamento deve ser levada em consideração. O complexo zoneamento químico no cristal de mica estudado é melhor explicado pelo crescimento em um magma evoluído, seguido pela alteração, proveniente da percolação de fluidos hidrotermais. O enriquecimento de Rb nas bordas é interpretado como resultado da evolução química do magma residual durante o crescimento do cristal. A diminuição em (IVAl+VIAl), bem como o aumento de (Fe+Mg) e Si ao longo da fratura é explicado pela substituição hidrotermal celadonítica da muscovita. A alteração hidrotermal causou, também, a diminuição nos conteúdos de Rb, Ga, Y, Nb, Sn e Zn ao longo desta fratura, além da concentração residual de Ti. Elementos tais como, Ga, Y, Nb, Sn, e Zn, pouco considerados em discussão de diferenciação ou processos de alteração, mostraram significância tanto quanto os elementos alcalinos. |
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Chemical zoning of muscovite megacrystal from the Brazilian Pegmatite Province.MuscoviteChemical zoningHydrothermal alterationCruzeiro pegmatiteUm grande cristal de muscovita, macroscopicamente homogêneo, procedente do Pegmatito Cruzeiro, localizado na Província Pegmatítica Oriental, em Minas Gerais, exibe padrão de distribuição complexa para alguns elementos traços. Em estudos geocronológicos e petrológicos, como, por exemplo, na separação entre micas magmáticas e pós-magmáticas, a causa de zoneamento deve ser levada em consideração. O complexo zoneamento químico no cristal de mica estudado é melhor explicado pelo crescimento em um magma evoluído, seguido pela alteração, proveniente da percolação de fluidos hidrotermais. O enriquecimento de Rb nas bordas é interpretado como resultado da evolução química do magma residual durante o crescimento do cristal. A diminuição em (IVAl+VIAl), bem como o aumento de (Fe+Mg) e Si ao longo da fratura é explicado pela substituição hidrotermal celadonítica da muscovita. A alteração hidrotermal causou, também, a diminuição nos conteúdos de Rb, Ga, Y, Nb, Sn e Zn ao longo desta fratura, além da concentração residual de Ti. Elementos tais como, Ga, Y, Nb, Sn, e Zn, pouco considerados em discussão de diferenciação ou processos de alteração, mostraram significância tanto quanto os elementos alcalinos.Macroscopically homogenous muscovite plate from the Cruzeiro pegmatite, located in the Eastern Pegmatite Province in Minas Gerais, may show complex distribution patterns of some trace elements. In geochronological and petrological studies, as for example in the distinction of magmatic and post-magmatic mica, the cause of zoning could be taken into consideration. The complex chemical zoning in the studied mica plate can be best explained by growth in na evolving magma followed by alteration due to percolation of hydrothermal fluids. Enrichment of Rb towards the border is interpreted as resulting from the chemical evolution of the residual magma during crystal growth. The depletion in (IVAl+VIAl) as well as the increase in (Fe+Mg) and Si along a fracture could be due to the hydrothermal celadonitic substitution of muscovite. This alteration also caused depletion in the contents of Rb, Ga, Y, Nb, Sn, and Zn and residual concentration of Ti. Elements such as Ga, Y, Nb, Sn, and Zn, rarely considered in the discussion of differentiation or alteration processes in micas, have been shown to be as significant as the alkali-elements.2015-12-10T16:18:46Z2015-12-10T16:18:46Z2006info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfVIANA, R. R.; EVANGELISTA, H. J.; STERN, W. B. Chemical zoning of muscovite megacrystal from the Brazilian Pegmatite Province. Anais da Academia Brasileira de Ciências, v. 79, p. 431-439, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/aabc/v79n3/a07v79n3.pdf>. Acesso em: 12 nov. 2015.1678-2690http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/5948http://dx.doi.org/10.1590/S0001-37652007000300007Todo o conteúdo do periódico Anais da Academia Brasileira de Ciências, exceto onde identificado, está sob uma licença Creative Commons que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho em qualquer suporte ou formato desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais. Fonte: Anais da Academia Brasileira de Ciências <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0001-3765&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 20 ago. 2019.info:eu-repo/semantics/openAccessViana, Rúbia RibeiroEvangelista, Hanna JordtStern, Willem B.engreponame:Repositório Institucional da UFOPinstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOP2019-08-22T17:22:37Zoai:repositorio.ufop.br:123456789/5948Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufop.br/oai/requestrepositorio@ufop.edu.bropendoar:32332019-08-22T17:22:37Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false |
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Um grande cristal de muscovita, macroscopicamente homogêneo, procedente do Pegmatito Cruzeiro, localizado na Província Pegmatítica Oriental, em Minas Gerais, exibe padrão de distribuição complexa para alguns elementos traços. Em estudos geocronológicos e petrológicos, como, por exemplo, na separação entre micas magmáticas e pós-magmáticas, a causa de zoneamento deve ser levada em consideração. O complexo zoneamento químico no cristal de mica estudado é melhor explicado pelo crescimento em um magma evoluído, seguido pela alteração, proveniente da percolação de fluidos hidrotermais. O enriquecimento de Rb nas bordas é interpretado como resultado da evolução química do magma residual durante o crescimento do cristal. A diminuição em (IVAl+VIAl), bem como o aumento de (Fe+Mg) e Si ao longo da fratura é explicado pela substituição hidrotermal celadonítica da muscovita. A alteração hidrotermal causou, também, a diminuição nos conteúdos de Rb, Ga, Y, Nb, Sn e Zn ao longo desta fratura, além da concentração residual de Ti. Elementos tais como, Ga, Y, Nb, Sn, e Zn, pouco considerados em discussão de diferenciação ou processos de alteração, mostraram significância tanto quanto os elementos alcalinos. |
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