Avaliação da recarga de aquíferos em microbacias do Alto Rio das Velhas, Minas Gerais.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFOP |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/8262 http://dx.doi.org/10.21168/rbrh.v18n2.p31-38 |
Resumo: | A recarga é muito influenciada pelas características geológicas e geomorfológicas, que são muito variáveis na subbacia do Alto Rio das Velhas. Este trabalho objetiva explicar o comportamento hidrológico aparentemente contraditório de duas das unidades geológicas dominantes desta sub-bacia: (1) o embasamento cristalino, representado pelo Complexo Metamórfico do Bação (CMB), e (2) os xistos do Grupo Nova Lima (GNL). No CMB, os solos se mostram em média mais permeáveis, mas suas taxas de recarga são tidas como inferiores às encontradas no GNL. Para avançar nesta questão, foram selecionadas duas microbacias representativas, uma em cada unidade, que guardavam entre si geometria e características climáticas similares. Os solos de ambas foram caracterizados pedologicamente e geotecnicamente e, em cada uma, foi feito um monitoramento por um ano hidrológico da precipitação, da vazão no exutório e da variação de nível d’água do lençol freático. Para avaliaçao da recarga foram utilizados índices hidrológicos, como o fluxo de base e sua recessão, e a técnica da Variação do Nível de Água (VNA), complementados pela caracterizaçao da condutividade hidráulica dos horizontes superficiais do solo, com emprego do permeâmetro Guelph e de infiltrômetro de anéis. Confirmou-se que as taxas de recarga na microbacia do GNL foram maiores, apesar da menor condutividade hidráulica dos solos. As respostas dos hidrogramas e da variação temporal do nível d´água sugerem que o regolito, em média mais espesso no CMB, constitui em sua base um aquífero com porosidade predominantemente intergranular, com alta capacidade de armazenamento e baixa condutividade, que regula o fluxo no período de estiagem. No GNL, o fluxo de base não se sustenta da mesma forma na estiagem, por conta do predomínio de aquíferos fraturados, com maiores condutividades e menores coeficientes de armazenamento. Os valores obtidos de recarga com os métodos empregados devem ser tomados com cautela, já que podem ser influenciados pela intensidade de subida e descida da superfície freática e do fluxo de base nos canais de drenagem. |
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