Estudo da diversidade microbiana em reator UASB aplicado à degradação de azocorantes.
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFOP |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2187 |
Resumo: | Este estudo investigou as populações microbianas potencialmente envolvidas na degradação do corante azo Drimaren Azul HF-RL em um reator UASB operado em escala de bancada à temperatura ambiente e sob condições de alimentação distintas (por exemplo, presença e ausência de glicose e/ou extrato de levedura). Para este projeto, foram aplicadas duas diferentes abordagens experimentais. A primeira foi baseada no isolamento de culturas microbianas associadas à técnica de identificação molecular, a fim de investigar a capacidade anaeróbia de culturas puras para realizar descoloração. A segunda foi baseada na técnica molecular PCR-DGGE empregada para investigar a riqueza e dinâmica dos micro-organismos predominantes presentes no UASB durante a degradação de corantes azo. Os resultados obtidos com os procedimentos de enriquecimento e isolamento permitiu a identificação de uma cepa anaeróbica caracterizada como bacilo Gram-negativo e que pertence ao grupo formado filogeneticamente por Azospira oryzae, Declorosoma sp. e Azoarcus sp. No entanto, nenhum processo de descoloração foi observada quando esta cepa foi cultivada em cultura pura. A PCR-DGGE mostrou que a composição de micro-organismos mudou desde o início até o fim da operação do reator e juntamente com a perda de sólidos totais (ST), os resultados sugerem a adaptação da biomassa. A eficiência de remoção de cor foi maior na presença de 500mg/L de extrato de levedura, porém não houve diferenças significativas nos perfis microbianos que podem indicar a presença de uma biomassa especializada. Particularmente a metanogênica acetoclástica Methanosarcina parecia ser favorecida nos últimos estágios do reator UASB, provavelmente por ser mais adaptada do que Methanosaeta à presença de azo corante e aminas aromáticas. Portanto, os resultados sugerem que não há um micro-organismo especializado envolvido na biodegradação de azo corante no reator UASB e, provavelmente, a alta eficiência na remoção de cor foi devido a uma associação entre micro-organismos anaeróbios adaptados que produziram equivalentes redutores para a redução extracelular do corante azo mediada pelos compostos redox (por exemplo, riboflavina) presentes no extrato de levedura. |
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Silva, Débora CristianeSilva, Silvana de Queiroz2013-02-18T13:52:34Z2013-02-18T13:52:34Z2011SILVA, D. C. Estudo da diversidade microbiana em reator UASB aplicado à degradação de azocorantes. 2011. 105 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) – Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2011.http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2187Este estudo investigou as populações microbianas potencialmente envolvidas na degradação do corante azo Drimaren Azul HF-RL em um reator UASB operado em escala de bancada à temperatura ambiente e sob condições de alimentação distintas (por exemplo, presença e ausência de glicose e/ou extrato de levedura). Para este projeto, foram aplicadas duas diferentes abordagens experimentais. A primeira foi baseada no isolamento de culturas microbianas associadas à técnica de identificação molecular, a fim de investigar a capacidade anaeróbia de culturas puras para realizar descoloração. A segunda foi baseada na técnica molecular PCR-DGGE empregada para investigar a riqueza e dinâmica dos micro-organismos predominantes presentes no UASB durante a degradação de corantes azo. Os resultados obtidos com os procedimentos de enriquecimento e isolamento permitiu a identificação de uma cepa anaeróbica caracterizada como bacilo Gram-negativo e que pertence ao grupo formado filogeneticamente por Azospira oryzae, Declorosoma sp. e Azoarcus sp. No entanto, nenhum processo de descoloração foi observada quando esta cepa foi cultivada em cultura pura. A PCR-DGGE mostrou que a composição de micro-organismos mudou desde o início até o fim da operação do reator e juntamente com a perda de sólidos totais (ST), os resultados sugerem a adaptação da biomassa. A eficiência de remoção de cor foi maior na presença de 500mg/L de extrato de levedura, porém não houve diferenças significativas nos perfis microbianos que podem indicar a presença de uma biomassa especializada. Particularmente a metanogênica acetoclástica Methanosarcina parecia ser favorecida nos últimos estágios do reator UASB, provavelmente por ser mais adaptada do que Methanosaeta à presença de azo corante e aminas aromáticas. Portanto, os resultados sugerem que não há um micro-organismo especializado envolvido na biodegradação de azo corante no reator UASB e, provavelmente, a alta eficiência na remoção de cor foi devido a uma associação entre micro-organismos anaeróbios adaptados que produziram equivalentes redutores para a redução extracelular do corante azo mediada pelos compostos redox (por exemplo, riboflavina) presentes no extrato de levedura.This study investigated the microbial populations potentially involved in the degradation of azo Drimaren Blue HF-RL in a UASB reactor operated at bench scale at room temperature and under distinct feeding conditions of the reactor (e.g. presence and absence of glucose and / or yeast extract). For this project, it was applied to two different experimental approaches. The first was based on the isolation of microbial cultures associated with the molecular identification technique in order to investigate the ability of anaerobic pure cultures to perform decolorization. The second was based on molecular technique PCR-DGGE and was employed to investigate the diversity and dynamic of the predominant microorganisms present in the UASB during the azo dye degradation. The results obtained with enrichment and isolation procedures allowed the identification of one anaerobic strain characterized as Gram-negative rods and belonging to the phylogenetically cluster formed by Azospira oryzae, Declorosoma sp. e Azoarcus sp. However no discoloration process was observed when this strain was cultivated in pure culture. The PCR-DGGE showed that composition of microorganisms changed from the beginning to the end of reactor operation and together with the loss of total solids (TS) results suggest biomass adaptation. The efficiency of color removal was highest in the presence of 500mg/L of yeast extract, however no significant differences in the microbial profiles that could indicate the presence of a specialized biomass. Particularly the aceticlastic methanogen Methanosarcina seemed to be favored in the last stages of the UASB reactor probably by being more adapted than Methanosaeta to the presence of azo dye and aromatic amines. Therefore the results suggest that there is no specialized microorganism involved in the biodegradation of azo dye in the UASB reactor and probably the high efficiency on color removal was due to an association between adapted anaerobic microorganisms which produced reducing equivalents for the extracellular reduction of the azo dye mediated by the redox compounds (e.g. riboflavin) present in the yeast extract.Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. PROÁGUA, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.Dinâmica microbianaTratamento de águas residuáriasRemoção de corAzocoranteMicrobiologia aplicadaEstudo da diversidade microbiana em reator UASB aplicado à degradação de azocorantes.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFOPinstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOPinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/2187/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALDISSERTAÇÃO_EstudoDiversidadeMicrobiana.pdfDISSERTAÇÃO_EstudoDiversidadeMicrobiana.pdfapplication/pdf5124523http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/2187/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O_EstudoDiversidadeMicrobiana.pdf2ee8b636cc363b9a0e233f6a0a736935MD51123456789/21872019-03-19 13:21:55.452oai:localhost:123456789/2187Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufop.br/oai/requestrepositorio@ufop.edu.bropendoar:32332019-03-19T17:21:55Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false |
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