Prevalência de parasitos intestinais na comunidade indígena Maxakali, Minas Gerais, Brasil, 2009.
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFOP |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/5823 http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2013000400006 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de parasitos intestinais na etnia Maxakali em Minas Gerais, Brasil. Os exames parasitológico das fezes foram realizados através da técnica TF-Test, sendo as amostras fecais coletadas em três dias alternados, em tubos independentes, contendo formol a 10%, unificados para dupla filtragem por centrifugação. Triplicatas de uma alíquota do sedimento foram examinadas em microscópio (10x e 40x) para identificação de ovos, cistos e larvas. A prevalência de parasitos (89,5%) e do poliparasitismo (46%) foi semelhante quanto ao sexo e idade, e variou entre as aldeias. As espécies prevalentes foram: Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar (48,9%), Giardia duodenalis (32%), Entamoeba coli (40,8%), Endolimax nana (10,3%), ancilostomídeos (37,9%), Schistosoma mansoni (23,7%), Hymenolepis nana (18,6%), Strongyloides stercoralis (5,4%), Ascaris lumbricoides (4,9%) e Trichuris trichiura (0,5%). Os Maxakali vivem em condições de vulnerabilidade social, e medidas de infraestrutura e de educação em saúde necessitam ser implementadas pelas instituições governamentais. |
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Prevalência de parasitos intestinais na comunidade indígena Maxakali, Minas Gerais, Brasil, 2009.Prevalence of intestinal parasites in the Maxakali indigenous community in Minas Gerais, Brazil, 2009.Indigenous populationParasitic diseasesSocial vulnerabilityPopulação indígenaDoenças parasitáriasO objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de parasitos intestinais na etnia Maxakali em Minas Gerais, Brasil. Os exames parasitológico das fezes foram realizados através da técnica TF-Test, sendo as amostras fecais coletadas em três dias alternados, em tubos independentes, contendo formol a 10%, unificados para dupla filtragem por centrifugação. Triplicatas de uma alíquota do sedimento foram examinadas em microscópio (10x e 40x) para identificação de ovos, cistos e larvas. A prevalência de parasitos (89,5%) e do poliparasitismo (46%) foi semelhante quanto ao sexo e idade, e variou entre as aldeias. As espécies prevalentes foram: Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar (48,9%), Giardia duodenalis (32%), Entamoeba coli (40,8%), Endolimax nana (10,3%), ancilostomídeos (37,9%), Schistosoma mansoni (23,7%), Hymenolepis nana (18,6%), Strongyloides stercoralis (5,4%), Ascaris lumbricoides (4,9%) e Trichuris trichiura (0,5%). Os Maxakali vivem em condições de vulnerabilidade social, e medidas de infraestrutura e de educação em saúde necessitam ser implementadas pelas instituições governamentais.A prevalence survey using the TF-Test technique to identify intestinal parasites was conducted in the Maxakali indigenous villages in Minas Gerais State, Brazil. Stool samples were collected on three alternating days, in separate tubes, containing 10% formalin, and unified in a laboratory by double filtering centrifugation. Samples of sediment aliquot were prepared in triplicate and examined by microscope (10x and 40x) for eggs, cysts, and larvae. Prevalence of parasites (89.5%) and polyparasitism (46%) were similar by sex and age, but varied by village. Prevalent species were: Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar (48.9%), Giardia duodenalis (32%), Entamoeba coli (40.8%), Endolimax nana (10.3%), hookworms (37.9%), Schistosoma mansoni (23.7%), Hymenolepis nana (18.6%), Strongyloides stercoralis (5.4%), Ascaris lumbricoides (4.9%), and Trichuris trichiura (0.5%). The Maxakali population lives in socially vulnerable conditions, and government agencies need to introduce measures to improve sanitation infrastructure and health education.2015-11-25T17:26:43Z2015-11-25T17:26:43Z2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfASSIS, E. M. de. et al. Prevalência de parasitos intestinais na comunidade indígena Maxakali, Minas Gerais, Brasil, 2009. Cadernos de Saúde Pública, v. 29, p. 681-690, 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csp/v29n4/06.pdf>. Acesso em: 01 set. 2014.1678-4464http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/5823http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2013000400006Todo o conteúdo do periódico Cadernos de Saúde Publica, exceto onde identificado, está sob uma licença Creative Commons que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho em qualquer suporte ou formato desde que sejam citados o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais. Fonte: Cadernos de Saúde Publica <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0102-311X&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 16 ago. 2019.info:eu-repo/semantics/openAccessAssis, Eliseu Miranda deOliveira, Roberto Carlos deMoreira, Luciano EvangelistaPena, João LuizRodrigues, Laura CunhaCoelho, George Luiz Lins Machadoporreponame:Repositório Institucional da UFOPinstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOP2024-11-11T00:14:28Zoai:repositorio.ufop.br:123456789/5823Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufop.br/oai/requestrepositorio@ufop.edu.bropendoar:32332024-11-11T00:14:28Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false |
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