Compactação e erosão de trilhas geoturísticas de parques do quadrilátero ferrífero e da serra do espinhaço meridional.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Varajão, Angélica Fortes Drummond Chicarino, Castro, Paulo de Tarso Amorim
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFOP
Texto Completo: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/12127
http://dx.doi.org/10.20502/rbg.v20i4.1561
Resumo: As trilhas e seu conteúdo, em maior parte os solos, tendem a não serem monitoradas, seja em ambientes urbanos seja natural, como as unidades de conservação. O uso público por meio do turismo em parques se utiliza das trilhas para usufruto dos atrativos, impactando a superfície (e subsuperfície) dos solos. Pretendeu-se no presente trabalho identificar os níveis de compactação e de erosão dos solos como fatores de alterações ambientais negativas nas trilhas: Pico do Itacolomi - Parque Estadual do Itacolomi, Campo Ferruginoso - Parque Estadual Serra do Rola Moça e Cachoeira da Farofa - Parque Nacional da Serra do Cipó. A metodologia incluiu teste de resistência do solo (compactação) ao penetrômetro de cone com anel dinamométrico e medição da Área Seccional Transversal (erosão). Os resultados demonstram que: o leito das trilhas é, em geral, mais resistente que as margens (áreas não pisoteadas); e há uma correlação diretamente proporcional da litologia com a compactação e a erosão (filitos>quartzitos>canga). A fragilidade dos diferentes substratos (sedimentos de aluvião; quartzitos e filitos; e canga dos campos rupestres hematíticos) somada ao pisoteio sem monitoramento pode aumentar a degradação das trilhas, sugerindo-se revisão das normas de visitação.
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