Avaliação do perfil de IgG e subclasses de IgG de pacientes portadores de infecção chagásica do município de Berilo, Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Lilian da Silva
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFOP
Texto Completo: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2948
Resumo: A pesquisa de técnicas sorológicas de alta especificidade e sensibilidade que sejam capazes de avaliar a morbidade da doença de Chagas é de grande interesse. O maior objetivo desse trabalho foi realizar uma avaliação sorológica pesquisando IgG total e suas subclasses IgG1, IgG2 e IgG3, em diluições sucessivas de soro, em pacientes do município de Berilo, Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, infectados pelo Trypanosoma cruzi com diagnóstico sorológico positivo e previamente avaliados do ponto de vista epidemiológico, clínico e parasitológico. O diagnóstico sorológico foi feito pelas técnicas de ELISA e HAI e a hemocultura empregada na avaliação parasitológica. A seguir, todos os pacientes responderam um questionário clínicoepidemiológico. Para a avaliação clínica os pacientes passaram por exame físico, eletrocardiograma, ecocardiograma e Raios-X do tórax e do esôfago e cólon contrastados. Após estes exames, foram selecionados para este estudo 15 pacientes em cada uma das seguintes formas clínicas da doença de Chagas: forma Indeterminada (IND), forma Cardíaca 1 (CARD 1), forma Cardíaca 2 (CARD 2), forma Digestiva e/ou Mista (DIG/MIS), além de um grupo com 15 indivíduos não reativos (grupo controle) da mesma localidade. Inicialmente a técnica de ELISA não comercial rotineiramente usada para o diagnóstico da doença de Chagas foi empregada para a dosagem das imunoglobulinas nos pacientes com infecção chagásica e posteriormente aplicada a soros de indivíduos com algumas doenças infecciosas tais como HIV, HCV, sífilis (SIF), leishmaniose visceral (LV) e leishmaniose tegumentar (LT) com objetivo de verificar seu desempenho. A análise dos aspectos epidemiológicos demonstrou que os pacientes com infecção chagásica apresentaram piores condições sócio-econômicas quando comparados aos pacientes do grupo controle não infectado. O grupo controle apresentou melhores condições de moradia atuais e anteriormente a este estudo, maior grau de escolaridade, e conseqüentemente melhores condições de trabalho. A taxa geral de hemocultura positiva foi de 25% (15/60), com 33,33% (5/15) de positividade no grupo IND, 26,66% (4/15) no grupo CARD 1 e no CARD 2 e 13,33% (2/15) no DIG/MIS. Não houve diferença significativa entre as porcentagens de hemoculturas positivas dos grupos clínicos. A análise do desempenho da técnica de ELISA não comercial, rotineiramente utilizada por nosso grupo no diagnóstico sorológico da doença de Chagas, demonstrou que o diagnóstico sorológico desta infecção pode ser realizado com melhores resultados pela pesquisa de IgG total nas diluições 1:10 a 1:320, IgG1 a 1:10, IgG2 a 1:10 e 1:20 e IgG3 de 1:10 a 1:320. A pesquisa das imunoglobulinas revelou que IgG total e IgG3 apresentaram níveis mais elevados, seguidos por IgG2 e IgG1. O emprego desta metodologia na análise dos soros de pacientes com outras doenças infecto-contagiosas demonstrou que o diagnóstico pode ser feito com segurança para IgG total na diluição 1:40, para IgG1 e IgG2 na diluição 1:10 e para IgG3 na diluição 1:20. Foi detectada reatividade cruzada em soros de pacientes com LV e LT na pesquisa de IgG1, IgG2 e IgG3 nas diluições selecionadas. Apenas a pesquisa de IgG total nas diluições 1:10 a 1:80 não revelou reatividade cruzada com os soros das outras infecções (HIV, HCV, SIF, LV e LT). O emprego desta mesma metodologia na avaliação da morbidade da doença de Chagas revelou que o grupo DIG/MIS apresentou níveis significativamente mais elevados de IgG total em todas as diluições testadas em relação aos outros grupos clínicos. A pesquisa de IgG3 também apresentou níveis significativamente mais elevados no grupo IND em todas as diluições avaliadas. IgG1 e IgG2 apresentaram níveis semelhantes em todos os grupos clínicos. Em síntese, este estudo não demonstrou uma associação muito clara entre as manifestações clínicas da doença de Chagas e os níveis das imunoglobulinas pesquisadas.
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O diagnóstico sorológico foi feito pelas técnicas de ELISA e HAI e a hemocultura empregada na avaliação parasitológica. A seguir, todos os pacientes responderam um questionário clínicoepidemiológico. Para a avaliação clínica os pacientes passaram por exame físico, eletrocardiograma, ecocardiograma e Raios-X do tórax e do esôfago e cólon contrastados. Após estes exames, foram selecionados para este estudo 15 pacientes em cada uma das seguintes formas clínicas da doença de Chagas: forma Indeterminada (IND), forma Cardíaca 1 (CARD 1), forma Cardíaca 2 (CARD 2), forma Digestiva e/ou Mista (DIG/MIS), além de um grupo com 15 indivíduos não reativos (grupo controle) da mesma localidade. 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The major objective of this work was to carry out a serological evaluation searching to total IgG and its subclasses IgG1, IgG2 and IgG3 in successive dilutions of serum in patients from Berilo municipality, Jequitinhonha Valley, Minas Gerais state, Brazil, infected by Trypanosoma cruzi, with positive serological diagnosis and previously evaluated epidemiological, clinical and parasitologically. The serological diagnosis was carried out by ELISA and IHA tests and the hemoculture was employed in the parasitological evaluation. Following, all patients were evaluated by a clinical-epidemiological questionnaire. For clinical evaluation patients were submitted to physical examination, electrocardiogram, ecocardiogram and X-rays of thorax, esophagus and colon contrasted. After these examinations 15 patients in each of the following clinical forms of Chagas disease were selected for this study: Indeterminated form (IND), Cardiac 1 form (CARD 1), Cardiac 2 form (CARD 2), Digestive and/or Mixed form (DIG/MIX) and a group of 15 individuals not serologically reactive (control group) of the same locality. Firstly the ELISA technique not commercial routinely used for the diagnosis of Chagas disease was employed for dose the immunoglobulins mentioned in chagasic patients and following applied to sera of individuals with other infectious diseases such as HIV, HCV, syphilis (SYP), visceral leishmaniasis (VL) and tegumentary leishmaniasis (TL). The analysis of the epidemiological aspects demonstrated that patients with chagasic infection presented worse social-economical conditions when compared with the control group. The control group presented nowadays and before this study better home conditions, higher level of education and consequently better conditions of work. The global rate of positive hemoculture was 25% (15/60), being 33.33% (5/15) of positivity in the IND group, 26.66% (4/15) in the CARD 1 and CARD 2 groups and 13.33% (2/15) in the DIG/MIX group. No significant differences were observed between the rates of positivity of the clinical groups. The analysis of the not commercial ELISA technique performance demonstrated that the serological diagnosis of Chagas disease can be performed with better results by research of total IgG in 1:10 to 1:320 dilutions, of IgG1 in the 1:10 dilution, of IgG2 in 1:10 and 1:20 dilutions and of IgG3 in the 1:10 to 1:320 dilutions. The research of the immunoglobulins revealed that total IgG and IgG3 presented higher levels, followed by IgG2 and IgG1. The use of this methodology in the analysis of sera of patients with other infect-contagious disease demonstrated that the diagnosis can be better performed by the research of total IgG in the 1:40 dilution, of IgG1 and IgG2 in the 1:10 dilution and of IgG3 in the 1:20 dilution. Cross reactivity was detected in sera of patients with VL and TL for IgG1, IgG2 and IgG3. Only the research of total IgG in the 1:10 to 1:80 dilutions do not presented cross reactivity with sera of patients with other infections (HIV, HCV, SYP, VL and TL). The use of this same methodology in the evaluation of the Chagas disease morbidity revealed that the DIG/MIX group presented significant higher levels of total IgG in all sera dilutions essayed in relation to the other clinical groups. The research of IgG3 also presented higher significant levels in the IND group in all sera dilutions evaluated in relation to CARD 2 and DIG/MIX groups. The IgG1 and IgG2 presented similar levels in sera of all clinical groups. Thus, this study did not demonstrate a clear correlation between the clinical manifestations of Chagas disease and the levels of the immunoglobulins studied.Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.ImunoglobulinasDoença de Chagas - Berilo - Minas GeraisBerilo - MGImunobiologia de protozáriosAvaliação do perfil de IgG e subclasses de IgG de pacientes portadores de infecção chagásica do município de Berilo, Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFOPinstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOPinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82229http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/2948/2/license.txt22197d4fb4a523b65cafc4df48e07c3fMD52ORIGINALDISSERTAÇÃO_AvaliaçãoPerfilIgC.PDFDISSERTAÇÃO_AvaliaçãoPerfilIgC.PDFapplication/pdf1418760http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/2948/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O_Avalia%c3%a7%c3%a3oPerfilIgC.PDFda192b2355714ea3e8c8d70626cee1e5MD51123456789/29482019-04-08 11:44:27.191oai:localhost:123456789/2948PGh0bWw+Cjxib2R5Pgo8ZGl2IGFsaWduPSJqdXN0aWZ5Ij48c3Ryb25nPkxpY2VuPz9hIGRvIFJlcG9zaXQ/P3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhICBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBPdXJvIFByZXRvPC9zdHJvbmc+CiAgPGJyPjxicj5BbyAgY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2VuPz9hLCB2b2M/PyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzICBkYSBvYnJhIGFxdWkgZGVzY3JpdGEgY29uY2VkZShtKSA/PyA8YnI+VW5pdmVyc2lkYWRlICAgRmVkZXJhbCAgZGUgIE91cm8gUHJldG8gIChVRk9QKSAgZ2VzdG9yYSAgZG8gUmVwb3NpdD8/cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgT3VybyBQcmV0byA8YnI+KFJJLVVGT1ApLCBvICBkaXJlaXRvIG4/P28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pIGUvb3UgIGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbyA8YnI+ZW0gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbywgZWxldHI/P25pY28gb3UgZW0gIHF1YWxxdWVyIG91dHJvIG1laW8uPGJyPjxicj5Wb2M/PyhzKSAgY29uY29yZGEobSkgcXVlIGEgVUZPUCwgZ2VzdG9yYSBkbyBSSS1VRk9QLCBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlPz9kbywgIGNvbnZlcnRlciBvICBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gYSA8YnI+cXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIGNvbSBmaW5zIGRlICBwcmVzZXJ2YT8/Pz9vLiBWb2M/PyhzKSB0YW1iPz9tIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIFVGT1AsIGdlc3RvcmEgZG8gUkktVUZPUCwgIHBvZGUgIDxicj5tYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgYz8/cGlhIGRlc3RlIGRlcD8/c2l0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbj8/YSwgPGVtPmJhY2stdXA8L2VtPiBlL291IHByZXNlcnZhPz8/P28uIDxicj48YnI+Vm9jPz8ocykgIGRlY2xhcmEobSkgcXVlIGEgIGFwcmVzZW50YT8/Pz9vIGRvIHNldSB0cmFiYWxobyAgPz8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgVm9jPz8ocykgcG9kZShtKSAgY29uY2VkZXIgb3MgIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIDxicj5uZXN0YSBsaWNlbj8/YS4gVm9jPz8ocykgdGFtYj8/bSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBvICBlbnZpbyA/PyBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvIGUgbj8/byBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyAgYXV0b3JhaXMgZGUgb3V0cmEgPGJyPnBlc3NvYSBvdSBpbnN0aXR1aT8/Pz9vLiBDYXNvIG8gZG9jdW1lbnRvIGEgc2VyIGRlcG9zaXRhZG8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcGFyYSBvIHF1YWwgVm9jPz8ocykgbj8/byBkZXQ/P20gIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIDxicj5kb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIFZvYz8/KHMpIGRlY2xhcmEobSkgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3M/P28gaXJyZXN0cml0YSBkbyB0aXR1bGFyIGRvcyAgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgIGRlICBjb25jZWRlciAgPz8gPGJyPlVGT1AsICBnZXN0b3JhIGRvIFJJLVVGT1AgIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yICBlc3RhIGxpY2VuPz9hIGUgcXVlICBvcyBtYXRlcmlhaXMgIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlICB0ZXJjZWlyb3MsIGVzdD8/bzxicj5kZXZpZGFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG9zIGUgcmVjb25oZWNpZG9zIG5vICB0ZXh0byBvdSBjb250ZT8/ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhPz8/P28uPGJyPjxicj5DQVNPIE8gIFRSQUJBTEhPIERFUE9TSVRBRE8gVEVOSEEgU0lETyBGSU5BTkNJQURPIE9VIEFQT0lBRE8gUE9SIFVNID8/Ukc/P08sIFFVRSBOPz9PIEEgSU5TVElUVUk/Pz8/TyBERVNURSA8YnI+UkVQT1NJVD8/UklPOiAgVk9DPz8gIERFQ0xBUkEgIFRFUiAgQ1VNUFJJRE8gIFRPRE9TICBPUyAgRElSRUlUT1MgREUgIFJFVklTPz9PICBFIFFVQUlTUVVFUiBPVVRSQVMgT0JSSUdBPz8/P0VTIDxicj5SRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLiA8YnI+PGJyPk8gIHJlcG9zaXQ/P3JpbyBpZGVudGlmaWNhcj8/IGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUocykgbm9tZShzKSBjb21vIGF1dG9yKGVzKSBvdSB0aXR1bGFyKGVzKSAgZG8gZGlyZWl0byBkZSBhdXRvcihlcykgZG8gZG9jdW1lbnRvIDxicj5zdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuPz9vIGZhcj8/IHF1YWxxdWVyICBhbHRlcmE/Pz8/byBhbD8/bSBkYXMgcGVybWl0aWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbj8/YS48L3A+CjwvZGl2Pgo8L2JvZHk+CjwvaHRtbD4KRepositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufop.br/oai/requestrepositorio@ufop.edu.bropendoar:32332019-04-08T15:44:27Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false
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