Estudo geoquímico e petrológico dos diques máficos da região de Candeias-Campo Belo-Santo Antônio do amparo (MG), porção meridional do craton São Francisco.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Paulo César Corrêa da
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Carneiro, Maurício Antônio, Teixeira, Wilson, Girardi, Vicente Antonio Vitorio, Nalini Júnior, Hermínio Arias, Oliveira, Arildo Henrique de, Fernandes, Rinaldo Afrânio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFOP
dARK ID: ark:/61566/0013000004kc0
Texto Completo: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3989
https://doi.org/10.5327/S1519-874X2006000100005
Resumo: No Complexo Metamórfico Campo Belo, sul de Minas Gerais, ocorrem diques máficos divididos em quatro grupos em função de aspectos petrográficos, geoquímicos e tectônicos: Anfibolitos A1, Anfibolitos A2, Gabronoritos e Gabros. A grande maioria das amostras tem afinidade toleítica, porém os anfibolitos A2 e um gabronorito situam-se no campo cálcio-alcalino, sendo que alguns anfibolitos A1 e gabronoritos estão no limite dos campos. A análise dos diagramas geoquímicos mostrou que os tipos litológicos pertencem a quatro agrupamentos oriundos de magmas com diferentes graus de evolução, sendo os gabros os mais evoluídos (mg# 0,18 - 0,23), seguindo-se os gabronoritos (mg# 0,33 - 0,35), os anfibolitos A2 (mg# 0,34 - 0,37) e os anfibolitos A1 (mg# 0,24 - 0,45). Sua comparação com modelos de fusão de mantos a granada e espinélio peridotito evidenciou o enriquecimento desses magmas progenitores, especialmente o da suíte gábrica, fato atribuível à fonte mantélica enriquecida e/ou contaminação crustal. Essa comparação aliada ao comportamento geoquímico diverso desses grupos em termos de elementos maiores, menores e traços indica a improbabilidade de cogeneticidade entre si. A comparação dos padrões de elementos traços entre os diques estudados e os enxames de Salvador, Carajás e Crixás-Goiás, pertencentes respectivamente aos Cratons São Francisco, Amazônico, e ao Bloco Arqueano de Goiás, sugere ambiente intracratônico.
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