Estudo geoquímico e petrológico dos diques máficos da região de Candeias-Campo Belo-Santo Antônio do amparo (MG), porção meridional do craton São Francisco.
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Data de Publicação: | 2006 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFOP |
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Texto Completo: | http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3989 https://doi.org/10.5327/S1519-874X2006000100005 |
Resumo: | No Complexo Metamórfico Campo Belo, sul de Minas Gerais, ocorrem diques máficos divididos em quatro grupos em função de aspectos petrográficos, geoquímicos e tectônicos: Anfibolitos A1, Anfibolitos A2, Gabronoritos e Gabros. A grande maioria das amostras tem afinidade toleítica, porém os anfibolitos A2 e um gabronorito situam-se no campo cálcio-alcalino, sendo que alguns anfibolitos A1 e gabronoritos estão no limite dos campos. A análise dos diagramas geoquímicos mostrou que os tipos litológicos pertencem a quatro agrupamentos oriundos de magmas com diferentes graus de evolução, sendo os gabros os mais evoluídos (mg# 0,18 - 0,23), seguindo-se os gabronoritos (mg# 0,33 - 0,35), os anfibolitos A2 (mg# 0,34 - 0,37) e os anfibolitos A1 (mg# 0,24 - 0,45). Sua comparação com modelos de fusão de mantos a granada e espinélio peridotito evidenciou o enriquecimento desses magmas progenitores, especialmente o da suíte gábrica, fato atribuível à fonte mantélica enriquecida e/ou contaminação crustal. Essa comparação aliada ao comportamento geoquímico diverso desses grupos em termos de elementos maiores, menores e traços indica a improbabilidade de cogeneticidade entre si. A comparação dos padrões de elementos traços entre os diques estudados e os enxames de Salvador, Carajás e Crixás-Goiás, pertencentes respectivamente aos Cratons São Francisco, Amazônico, e ao Bloco Arqueano de Goiás, sugere ambiente intracratônico. |
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Estudo geoquímico e petrológico dos diques máficos da região de Candeias-Campo Belo-Santo Antônio do amparo (MG), porção meridional do craton São Francisco.Mafic dykesGeoquímicaSão Francisco CratonNo Complexo Metamórfico Campo Belo, sul de Minas Gerais, ocorrem diques máficos divididos em quatro grupos em função de aspectos petrográficos, geoquímicos e tectônicos: Anfibolitos A1, Anfibolitos A2, Gabronoritos e Gabros. A grande maioria das amostras tem afinidade toleítica, porém os anfibolitos A2 e um gabronorito situam-se no campo cálcio-alcalino, sendo que alguns anfibolitos A1 e gabronoritos estão no limite dos campos. A análise dos diagramas geoquímicos mostrou que os tipos litológicos pertencem a quatro agrupamentos oriundos de magmas com diferentes graus de evolução, sendo os gabros os mais evoluídos (mg# 0,18 - 0,23), seguindo-se os gabronoritos (mg# 0,33 - 0,35), os anfibolitos A2 (mg# 0,34 - 0,37) e os anfibolitos A1 (mg# 0,24 - 0,45). Sua comparação com modelos de fusão de mantos a granada e espinélio peridotito evidenciou o enriquecimento desses magmas progenitores, especialmente o da suíte gábrica, fato atribuível à fonte mantélica enriquecida e/ou contaminação crustal. Essa comparação aliada ao comportamento geoquímico diverso desses grupos em termos de elementos maiores, menores e traços indica a improbabilidade de cogeneticidade entre si. A comparação dos padrões de elementos traços entre os diques estudados e os enxames de Salvador, Carajás e Crixás-Goiás, pertencentes respectivamente aos Cratons São Francisco, Amazônico, e ao Bloco Arqueano de Goiás, sugere ambiente intracratônico.Four groups of mafic dykes, distinguished by their petrographic, geochemical and tectonic features and designated as A1 amphibolites, A2 amphibolites, Gabbronorites and Gabbros, intrude the Campo Belo Metamorphic Complex in southern Minas Gerais. The majority of the samples have tholeiitic affinities, but the A2 amphibolites and one gabbronorite plot in the calc-alkaline field, and some A1 amphibolites and gabbronorites fall at the boundary of the two fields. The parental magmas of the four groups display different degrees of evolution: gabbros (mg# 0.18 - 0.23), gabbronorites (mg# 0.33 - 0.35), A2 amphibolites (mg# 0.34 - 0.37) and A1 amphibolites (mg# 0.24 - 0.45). Incompatible trace-element patterns, when compared with those of garnet and spinel peridotite sources, show enrichment of the original magmas, which mainly affected the parental melt of the gabbroic suite. This feature is attributed to either an enriched mantle source or crustal contamination. Major and trace element geochemistry indicates that the four groups are unrelated. Comparison of the trace-element patterns of the studied dykes with swarms from Salvador (São Francisco Craton), Carajás (Amazon Craton) and Crixás-Goiás (Archean Block of Goiás) suggest formation in an intracratonic environment.2014-11-19T16:35:27Z2014-11-19T16:35:27Z2006info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfCOSTA, P. C. C. da et al. Estudo geoquímico e petrológico dos diques máficos da região de Candeias-Campo Belo-Santo Antônio do amparo (MG), porção meridional do craton São Francisco. Geologia USP Série Científica, v. 5, p. 65-84, 2006. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/guspsc/article/view/27412>. Acesso em: 24 set. 2014.2316-9095http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3989https://doi.org/10.5327/S1519-874X2006000100005ark:/61566/0013000004kc0O periódico Geologia USP. Série Científica permite que o Repositório Institucional da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) deposite uma cópia eletrônica dos artigos publicados por esse periódico em que ao menos um dos autores faça parte da comunidade cientifica da UFOP. Fonte: Licença concedida mediante preenchimento de formulário enviado no dia 20 ago. 2014.info:eu-repo/semantics/openAccessCosta, Paulo César Corrêa daCarneiro, Maurício AntônioTeixeira, WilsonGirardi, Vicente Antonio VitorioNalini Júnior, Hermínio AriasOliveira, Arildo Henrique deFernandes, Rinaldo Afrânioporreponame:Repositório Institucional da UFOPinstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOP2024-11-10T15:58:13Zoai:repositorio.ufop.br:123456789/3989Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufop.br/oai/requestrepositorio@ufop.edu.bropendoar:32332024-11-10T15:58:13Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false |
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No Complexo Metamórfico Campo Belo, sul de Minas Gerais, ocorrem diques máficos divididos em quatro grupos em função de aspectos petrográficos, geoquímicos e tectônicos: Anfibolitos A1, Anfibolitos A2, Gabronoritos e Gabros. A grande maioria das amostras tem afinidade toleítica, porém os anfibolitos A2 e um gabronorito situam-se no campo cálcio-alcalino, sendo que alguns anfibolitos A1 e gabronoritos estão no limite dos campos. A análise dos diagramas geoquímicos mostrou que os tipos litológicos pertencem a quatro agrupamentos oriundos de magmas com diferentes graus de evolução, sendo os gabros os mais evoluídos (mg# 0,18 - 0,23), seguindo-se os gabronoritos (mg# 0,33 - 0,35), os anfibolitos A2 (mg# 0,34 - 0,37) e os anfibolitos A1 (mg# 0,24 - 0,45). Sua comparação com modelos de fusão de mantos a granada e espinélio peridotito evidenciou o enriquecimento desses magmas progenitores, especialmente o da suíte gábrica, fato atribuível à fonte mantélica enriquecida e/ou contaminação crustal. Essa comparação aliada ao comportamento geoquímico diverso desses grupos em termos de elementos maiores, menores e traços indica a improbabilidade de cogeneticidade entre si. A comparação dos padrões de elementos traços entre os diques estudados e os enxames de Salvador, Carajás e Crixás-Goiás, pertencentes respectivamente aos Cratons São Francisco, Amazônico, e ao Bloco Arqueano de Goiás, sugere ambiente intracratônico. |
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