Análise espacial das áreas verdes do perímetro urbano de Ouro Preto (MG).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lucon, Thiago Nogueira
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFOP
Texto Completo: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2294
Resumo: O crescimento das cidades e suas consequências constituem uma preocupação dos profissionais ligados à questão urbano-ambiental. Ouro Preto não é diferente das demais cidades brasileiras, onde muitas das suas áreas legalmente protegidas foram suprimidas pela urbanização, reduzindo, assim, a qualidade dos recursos hídricos, a estabilidade geológica, a biodiversidade, bem como o bem- estar, a qualidade de vida e a qualidade ambiental da população. Em vista disso, este estudo identifica, quantifica e classifica o uso do solo do perímetro urbano, destacando as áreas de preservação permanente (APP) definidas de acordo com a Lei Federal n.° 4.771/65 e a Lei Municipal n.º 93/06. Também calcula índices socioambientais, como densidade populacional (DP), porcentagem de áreas verdes (PAV) e índice de áreas verdes (IAV), para cada um dos setores censitários de Ouro Preto (IBGE, 2007). De acordo com os resultados obtidos, o perímetro urbano é composto por 27,9 km2, sendo 14,5 km2 distribuídos entre os 38 bairros que compõem a cidade e 13,3 km2 formados por um cinturão verde, áreas verdes localizadas no perímetro urbano, porém não compreendidas em nenhum bairro. Aproximadamente, 24% (6,69 km2) da área do perímetro urbano de Ouro Preto é constituída de áreas construídas, arruamento e solo exposto, e 76% (21,09 km2) de áreas verdes (vegetação herbácea, arbustiva, arbórea e revegetação com eucalipto). Com relação à aplicação das diretrizes propostas pelo Código Florestal (Lei Federal n.o 4.771/65), complementada pela Lei Municipal n.º 93/06, o perímetro urbano de Ouro Preto apresenta 19,37 km2 de APP, representando 69% da área total do perímetro. Dentre as APP, 19% (3,70 km2) encontram-se antropizadas, constituídas de áreas construídas (11%), arruamentos (3%) e solo exposto (5%), favorecendo problemas, como processos erosivos, instabilidade e deslizamentos de massa, assoreamento dos corpos d’água, diminuição na qualidade dos recursos hídricos. Com a aplicação dos indicadores socioambientais, pode-se observar que os setores mais populosos estão inseridos nos Bairros Padre Faria, Morro de Santana, Morro de São João, Nossa Senhora das Dores e Vila Aparecida; os setores com DP mais elevada pertencem aos Bairros Vila Itacolomi, Alto da Cruz e São Cristóvão; os setores com PAV mais baixa foram encontrados em setores inseridos nos Bairros São Cristóvão, Alto da Cruz e Vila Itacolomi e os piores valores do IAV foram encontrados para os setores que compreendem os Bairros Vila Itacolomi, Alto da Cruz e São Cristóvão. Analisando o conjunto de indicadores socioambientais (DP, PAV e IAV), nota-se que os setores censitários mais críticos da cidade pertencem aos Bairros Alto da Cruz, São Cristóvão e Vila Itacolomi, bairros que merecem atenção especial para o planejamento e ocupação. Por fim, os procedimentos indicam todas as APP, inclusive as ocupadas irregularmente, além de detectar, pelos indicadores socioambientais, os locais aptos a expansão e aqueles onde ela deve ser controlada ou mesmo proibida, procurando contribuir para futuras adequações do planejamento ambiental da cidade, de acordo com o Plano Diretor (OURO PRETO, 2006) e a Lei de Uso e Ocupação do Solo do município (OURO PRETO, 2011).
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spelling Lucon, Thiago NogueiraPrado Filho, José Francisco do2013-02-21T14:34:00Z2013-02-21T14:34:00Z2011LUCON, T. N. Análise espacial das áreas verdes do perímetro urbano de Ouro Preto (MG). 2011. 171 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) – Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2011.http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2294O crescimento das cidades e suas consequências constituem uma preocupação dos profissionais ligados à questão urbano-ambiental. Ouro Preto não é diferente das demais cidades brasileiras, onde muitas das suas áreas legalmente protegidas foram suprimidas pela urbanização, reduzindo, assim, a qualidade dos recursos hídricos, a estabilidade geológica, a biodiversidade, bem como o bem- estar, a qualidade de vida e a qualidade ambiental da população. Em vista disso, este estudo identifica, quantifica e classifica o uso do solo do perímetro urbano, destacando as áreas de preservação permanente (APP) definidas de acordo com a Lei Federal n.° 4.771/65 e a Lei Municipal n.º 93/06. Também calcula índices socioambientais, como densidade populacional (DP), porcentagem de áreas verdes (PAV) e índice de áreas verdes (IAV), para cada um dos setores censitários de Ouro Preto (IBGE, 2007). De acordo com os resultados obtidos, o perímetro urbano é composto por 27,9 km2, sendo 14,5 km2 distribuídos entre os 38 bairros que compõem a cidade e 13,3 km2 formados por um cinturão verde, áreas verdes localizadas no perímetro urbano, porém não compreendidas em nenhum bairro. Aproximadamente, 24% (6,69 km2) da área do perímetro urbano de Ouro Preto é constituída de áreas construídas, arruamento e solo exposto, e 76% (21,09 km2) de áreas verdes (vegetação herbácea, arbustiva, arbórea e revegetação com eucalipto). Com relação à aplicação das diretrizes propostas pelo Código Florestal (Lei Federal n.o 4.771/65), complementada pela Lei Municipal n.º 93/06, o perímetro urbano de Ouro Preto apresenta 19,37 km2 de APP, representando 69% da área total do perímetro. Dentre as APP, 19% (3,70 km2) encontram-se antropizadas, constituídas de áreas construídas (11%), arruamentos (3%) e solo exposto (5%), favorecendo problemas, como processos erosivos, instabilidade e deslizamentos de massa, assoreamento dos corpos d’água, diminuição na qualidade dos recursos hídricos. Com a aplicação dos indicadores socioambientais, pode-se observar que os setores mais populosos estão inseridos nos Bairros Padre Faria, Morro de Santana, Morro de São João, Nossa Senhora das Dores e Vila Aparecida; os setores com DP mais elevada pertencem aos Bairros Vila Itacolomi, Alto da Cruz e São Cristóvão; os setores com PAV mais baixa foram encontrados em setores inseridos nos Bairros São Cristóvão, Alto da Cruz e Vila Itacolomi e os piores valores do IAV foram encontrados para os setores que compreendem os Bairros Vila Itacolomi, Alto da Cruz e São Cristóvão. Analisando o conjunto de indicadores socioambientais (DP, PAV e IAV), nota-se que os setores censitários mais críticos da cidade pertencem aos Bairros Alto da Cruz, São Cristóvão e Vila Itacolomi, bairros que merecem atenção especial para o planejamento e ocupação. Por fim, os procedimentos indicam todas as APP, inclusive as ocupadas irregularmente, além de detectar, pelos indicadores socioambientais, os locais aptos a expansão e aqueles onde ela deve ser controlada ou mesmo proibida, procurando contribuir para futuras adequações do planejamento ambiental da cidade, de acordo com o Plano Diretor (OURO PRETO, 2006) e a Lei de Uso e Ocupação do Solo do município (OURO PRETO, 2011).Professionals working on urbam-environmental issues are concerned with the growth of cities and its consequences. The city of Ouro Preto is no different from other Brazilian cities, with many of their legally procted areas suppressed by urbanization, thus reducing the quality of water resources, biodiversity, geological stability, life and environmental quality and the local population's well-being. This study identified, quantified and ranked the use of permanent areas, emphasizing the permanent preservation areas (APP) defined according to Federal Law No. 4.771/65 (BRASIL, 1965) and the Municipal LawNo. 93 (OURO PRETO, 2006). The study also estimated socio-nvironmental indices, such as population density, percentage of green areas and green area index, for each of the census tracts of the city of Ouro Preto (IBGE, 2007). According to the results the urban area is composed of 27.9Km^2 and 14.5Km^2 distributed among 38 districts that make up the city and the other 13.3Km^2 consisting of a green belt, green areas located withim the urban perimeter, but not understood in any neighborhood. Approximately 24% (6.69Km^2) of the urban area of Ouro Preto is composed of built-up areas, streets and exposed soil, and 76% (21.09Km^2) of green areas (grass, shrubs, revegetation with trees and eucalyptus). Regarding the application of the guidelines proposed by the Forest Code - Federal Law No. 4.771/65 complemented by the Municipal Law No. 93, the city showed a permanent preservation area of 19.37Km^2 representing 69% of the total area of the perimeter. Among the preservation areas in the urban perimeter 19% (3.70Km^2) are degraded, consisting of built-up areas (11%), rodas (3%) and bare soil (5%), favoring problems such as erosion, soil and slope instability, debrys flow, water bodies siltation, water quality decline, eutrophication, among others. With the implemantation of socio-environmental indexes can be observed taht the most populated areas are embedded in Padre Faria, Morro Snatana, Morro São João, Nossa Senhora das Dores and Vila Aparecida neighborhoods; the sectors with population density higher belong to Vila Itacolomi, Alto da Cruz ans São Cristóvão districts; the percentages of greem areas were found in the sectors included in the neighborhoods São Cristóvão, Alto da Cruz and Vila Itacolomi; and the worst values of index of green areas were found in the sectors which includes Vila Itacolomi, Alto da cruz, and São Cristóvão districts. Analyzing the set of socio-environmental indicators, note that the census tracts critical of the city belong to Alto da Cruz, São Cristóvão and Vila Itacolomi neighborhoods, that deserve special attention for the planning and occupation. Finally, the procedures indicated all permanet preservation areas, including those illegally occupied by the city's population, and detect through social and environmental indicators, the local fit and others where the expansion should be controlled or even banned, trying to contribute to the future adjustments of the environmental planning of the city in accordance with the Master Plan (Ouro Preto, 2006) and the Law of Land Use and Occupation of the city (Ouro Preto, 2011).Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. PROÁGUA, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.Área de preservação permanentePlanejamento urbanoIndicadores socioambientaisEspaço urbanoPlanejamento urbano e regionalAnálise espacial das áreas verdes do perímetro urbano de Ouro Preto (MG).info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFOPinstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOPinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/2294/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALDISSERTAÇÃO_AnáliseEspacialÁreas.pdfDISSERTAÇÃO_AnáliseEspacialÁreas.pdfapplication/pdf25932694http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/2294/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O_An%c3%a1liseEspacial%c3%81reas.pdf606bb1424f4a328d029ee572b5de79f4MD51123456789/22942019-03-20 10:23:09.418oai:localhost:123456789/2294Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufop.br/oai/requestrepositorio@ufop.edu.bropendoar:32332019-03-20T14:23:09Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false
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