Forma e antiforma : a poesia em desmonte de Edimilson de Almeida Pereira.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rezende, Carolina Anglada de
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFOP
Texto Completo: http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/17282
https://doi.org/10.4025/actascilangcult.v44i2.60422
Resumo: Considerando que a forma se torna uma questão crucial para o discurso da modernidade, a se entrelaçar com noções de ritmo, comunidade e crítica, este artigo busca analisar o projeto de desmanche da tradição e de revisão histórica que o poeta Edimilson de Almeida Pereira realiza ao propor a concepção de antiforma. Em diálogo com a herança afro-diaspórica, entre outras expressões poéticas modernas e arcaicas, o verso em constante interrupção do poeta acaba por incluir no discurso da crise da poesia, questões relativas à origem, à sobrevivência e à disseminação, de modo a desfazer qualquer leitura permanente e positiva de forma. Tendo isso em vista, nesse artigo são interrogadas algumas teorias do verso, como as de Mallarmé, Giorgio Agamben e Marcos Siscar, além de importantes contribuições de Jacques Derrida para o problema do estilo e para a tarefa da desconstrução, e que se mostram centrais para a aproximação de uma poética notoriamente inclinada à aprendizagem da desmontagem, ao mesmo tempo em que trabalha também pela continuidade, pelo infinito e pela justiça.
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