A Formação Salinas da faixa Araçuaí, MG : acervo estrutural e significado tectônico.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Reginato Fernandes dos
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFOP
Texto Completo: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3250
Resumo: A Formação Salinas, unidade supracrustal mais jovem até o presente encontrada no Orógeno Araçuaí, tem como principal área de ocorrência as vizinhanças da cidade homônima no norte de Minas Gerais. Naquela região, está exposta em uma faixa de orientação meridiana e largura média de 25 km, jaz em discordância sobre rochas do Grupo Macaúbas situadas a oeste e é intrudida por corpos graníticos das Suítes G4 e G5, a leste. Tendo como objetivos a caracterização do acervo estrutural e da história metamórfica das rochas Salinas e, em última instância, a natureza tectônica da bacia em que foram acumulados os seus protólitos, o presente estudo teve como base a cartografia geológica e as análises petrológica e estrutural, levadas a efeito nas proximidades da cidade de Salinas. Nesta região, a Formação Salinas engloba um pacote sedimentar onde predominam as intercalações de (meta) arenitos e (meta) pelitos, com lentes de (meta) conglomerados, contendorica assembléia de estruturas sedimentares diagnósticas de deposição por correntes dedensidade em leque submarino. Quatro gerações de estruturas deformacionais estão presentes na região investigada e dentre estas, somente três fazem-se presentes nas rochasda Formação Salinas. A fase mais antiga, DD, é de natureza adiastrófica, sin-deposicional e representadapor dobras, falhas e estruturas de convolução. Relacionadas ao desenvolvimento do Orógeno Araçuaí, têm-se as fases deformacionais D1, D2e DG. A fase D1é representada por dobras (F1), clivagem (S1), lineação de estiramento mineral (Lest), boudins, fraturas de tração preenchidas por quartzo e zonas de cisalhamento dúctil-rúpteis que, em conjunto, refletem uma bipolaridade do transporte tectônico dirigido para oeste, na porção centro-oeste da área, e para leste, na porção oriental. Essa fase, acompanhada por metamorfismo regional nas fácies xisto verde e anfibolito, teve lugar durante o Evento Brasiliano, entre 585 e 560 Ma. A fase D2é marcada por um trem de dobras vergentes para ESE e por zonas de cisalhamento normais associadas a uma clivagem de crenulação (S2), que se manifestam essencialmente nas unidades do Grupo Macaúbas, situadas na porção oeste da área. A natureza dessas estruturas, bem como seu posicionamento no orógeno sugerem que essa fase corresponda ao colapso orogenético, com provável ocorrência entre 520 e 500 Ma. A fase de deformação final, DG, está associada às intrusões graníticas, situadas na porção leste da região. Foi responsável pela geração de dobras e arqueamentos suaves dos litotipos da Formação Salinas e é acompanhada por um evento de metamorfismo de contato. As estruturas sedimentares e deformacionais registradas na Formação Salinas, bem como o seu posicionamento no panorama estrutural e na história evolutiva do Orógeno Araçuaí configuram um cenário de uma bacia do tipo flysh, com acumulação por correntes de turbidez em antefossa, desenvolvida entre uma margem passiva e um arco magmático ou uma frente de empurrão, de modo a ser alimentada por ambos.
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Tendo como objetivos a caracterização do acervo estrutural e da história metamórfica das rochas Salinas e, em última instância, a natureza tectônica da bacia em que foram acumulados os seus protólitos, o presente estudo teve como base a cartografia geológica e as análises petrológica e estrutural, levadas a efeito nas proximidades da cidade de Salinas. Nesta região, a Formação Salinas engloba um pacote sedimentar onde predominam as intercalações de (meta) arenitos e (meta) pelitos, com lentes de (meta) conglomerados, contendorica assembléia de estruturas sedimentares diagnósticas de deposição por correntes dedensidade em leque submarino. Quatro gerações de estruturas deformacionais estão presentes na região investigada e dentre estas, somente três fazem-se presentes nas rochasda Formação Salinas. A fase mais antiga, DD, é de natureza adiastrófica, sin-deposicional e representadapor dobras, falhas e estruturas de convolução. Relacionadas ao desenvolvimento do Orógeno Araçuaí, têm-se as fases deformacionais D1, D2e DG. A fase D1é representada por dobras (F1), clivagem (S1), lineação de estiramento mineral (Lest), boudins, fraturas de tração preenchidas por quartzo e zonas de cisalhamento dúctil-rúpteis que, em conjunto, refletem uma bipolaridade do transporte tectônico dirigido para oeste, na porção centro-oeste da área, e para leste, na porção oriental. Essa fase, acompanhada por metamorfismo regional nas fácies xisto verde e anfibolito, teve lugar durante o Evento Brasiliano, entre 585 e 560 Ma. A fase D2é marcada por um trem de dobras vergentes para ESE e por zonas de cisalhamento normais associadas a uma clivagem de crenulação (S2), que se manifestam essencialmente nas unidades do Grupo Macaúbas, situadas na porção oeste da área. A natureza dessas estruturas, bem como seu posicionamento no orógeno sugerem que essa fase corresponda ao colapso orogenético, com provável ocorrência entre 520 e 500 Ma. A fase de deformação final, DG, está associada às intrusões graníticas, situadas na porção leste da região. Foi responsável pela geração de dobras e arqueamentos suaves dos litotipos da Formação Salinas e é acompanhada por um evento de metamorfismo de contato. As estruturas sedimentares e deformacionais registradas na Formação Salinas, bem como o seu posicionamento no panorama estrutural e na história evolutiva do Orógeno Araçuaí configuram um cenário de uma bacia do tipo flysh, com acumulação por correntes de turbidez em antefossa, desenvolvida entre uma margem passiva e um arco magmático ou uma frente de empurrão, de modo a ser alimentada por ambos.The Salinas Formation, the youngest supracrustal unit so far identified in the Araçuaí Orogen, crops out mainly in the surroundings of the town ofSalinas, northern Minas Gerais. In this area, the Salinas Formation forms a 25 km wide and NS-striking belt of metassedimentary rocks, which lie unconformably on top of the Macaúbas Group on the west, and is intruded by G4 and G5 granites on the east. In order to characterize the deformational and metamorphic history of the Salinas Formation and to understand the nature of the basin in which the Salinas protoliths were deposit a structural and petrological investigation was carried out on the mainoccurrence area of the Salinas Formation. In this region the Salinas Formation consists of interbedded sandstone, pelite and conglomerate lenses containing abundant sedimentary structures, which are diagnostic for deposition by density currents on a submarine fan. Four phases of deformation were documented in the study area. Three of them affect the Salinas Formation. The oldest phase (DD) is represented by a set of sindepositional structures such as folds, faults and convolute bedding. The second phase, synchronous to an event of greenschist to amphibolite facies metamorphose, led to the development of the dominant fabric elements of the region, which include doubly vergent folds and fault, as well as a foliation (S1), a mineral stretching lineation (Lest), boudinsand gashe veins. This phase is associated with the main collisional phase of the Aracuaí Orogen that took place between 585 and 560 Ma during the Brasiliano Event. The second phase of deformation (D2) is not observed in the Salinas Formation. This phase is represented by multi-scale folds (F2), crenulation cleavage (S2) and brittle-ductile shear zones associated with and east-directed transport along the east-dipping Chapada Acauã Shear Zone. These structures are interpreted as a manifestation of the orogenic collapse, which affected the Aracuaí orogen in the time between 520 and 500 Ma. The youngest phase, DGwas triggered by the emplacement of the granite bodies that intrude the Salinas rocks in the eastern portion of the study area, where folding and arching of the Salinas beds were accompanied by an event of contact metamorphose. The nature of the Salinas rocks, its location and deformation history suggest a deposition and evolution in a flysh basin developed betweenan orogenic front and a passive margin.Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.Geologia estrutural - Araçuai - Minas GeraisSalinas - Araçuaí - Minas GeraisRochas sedimentaresA Formação Salinas da faixa Araçuaí, MG : acervo estrutural e significado tectônico.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFOPinstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOPinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82636http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/3250/2/license.txtc2ffdd99e58acf69202dff00d361f23aMD52ORIGINALDISSERTAÇÃO_FormaçãoSalinaFaixa.pdfDISSERTAÇÃO_FormaçãoSalinaFaixa.pdfapplication/pdf92848675http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/3250/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O_Forma%c3%a7%c3%a3oSalinaFaixa.pdff7fb17ed96a31998399a6dccd17628a0MD51123456789/32502019-04-24 10:27:58.179oai:localhost:123456789/3250PGh0bWw+Cjxib2R5Pgo8ZGl2IGFsaWduPSJqdXN0aWZ5Ij48c3Ryb25nPkxpY2VuJmNjZWRpbDthIGRvIFJlcG9zaXQmb2FjdXRlO3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIE91cm8gUHJldG88L3N0cm9uZz4KICA8YnI+CiAgPGJyPgogIEFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbiZjY2VkaWw7YSwgdm9jJmVjaXJjOyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSBjb25jZWRlKG0pICZhZ3JhdmU7CiAgPGJyPgogIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIE91cm8gUHJldG8gKFVGT1ApIGdlc3RvcmEgZG8gUmVwb3NpdCZvYWN1dGU7cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgT3VybyBQcmV0bwogIDxicj4KICAoUkktVUZPUCksIG8gZGlyZWl0byBuJmF0aWxkZTtvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbwogIDxicj4KICBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvLCBlbGV0ciZvY2lyYztuaWNvIG91IGVtIHF1YWxxdWVyIG91dHJvIG1laW8uCiAgPGJyPgogIDxicj4KICBWb2MmZWNpcmM7KHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIFVGT1AsIGdlc3RvcmEgZG8gUkktVUZPUCwgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZSZ1YWN1dGU7ZG8sIGNvbnZlcnRlciBvIGFycXVpdm8gZGVwb3NpdGFkbyBhCiAgPGJyPgogIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBjb20gZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YSZjY2VkaWw7JmF0aWxkZTtvLiBWb2MmZWNpcmM7KHMpIHRhbWImZWFjdXRlO20gY29uY29yZGEobSkgcXVlIGEgVUZPUCwgZ2VzdG9yYSBkbyBSSS1VRk9QLCBwb2RlCiAgPGJyPgogIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjJm9hY3V0ZTtwaWEgZGVzdGUgZGVwJm9hY3V0ZTtzaXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuJmNjZWRpbDthLCA8ZW0+YmFjay11cDwvZW0+IGUvb3UgcHJlc2VydmEmY2NlZGlsOyZhdGlsZGU7by4KICA8YnI+CiAgPGJyPgogIFZvYyZlY2lyYzsocykgZGVjbGFyYShtKSBxdWUgYSBhcHJlc2VudGEmY2NlZGlsOyZhdGlsZGU7byBkbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gJmVhY3V0ZTsgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jJmVjaXJjOyhzKSBwb2RlKG0pIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zCiAgPGJyPgogIG5lc3RhIGxpY2VuJmNjZWRpbDthLiBWb2MmZWNpcmM7KHMpIHRhbWImZWFjdXRlO20gZGVjbGFyYShtKSBxdWUgbyBlbnZpbyAmZWFjdXRlOyBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvIGUgbiZhdGlsZGU7byBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBvdXRyYQogIDxicj4KICBwZXNzb2Egb3UgaW5zdGl0dWkmY2NlZGlsOyZhdGlsZGU7by4gQ2FzbyBvIGRvY3VtZW50byBhIHNlciBkZXBvc2l0YWRvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHBhcmEgbyBxdWFsIHZvYyZlY2lyYzsocykgbiZhdGlsZGU7byBkZXQmZWFjdXRlO20gYSB0aXR1bGFyaWRhZGUKICA8YnI+CiAgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2MmZWNpcmM7KHMpIGRlY2xhcmEobSkgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3MmYXRpbGRlO28gaXJyZXN0cml0YSBkbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBjb25jZWRlciAmYWdyYXZlOwogIDxicj4KICBVRk9QLCBnZXN0b3JhIGRvIFJJLVVGT1Agb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbiZjY2VkaWw7YSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zLCBlc3QmYXRpbGRlO28KICA8YnI+CiAgZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZSZ1YWN1dGU7ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhJmNjZWRpbDsmYXRpbGRlO28uCiAgPGJyPgogIDxicj4KICBDQVNPIE8gVFJBQkFMSE8gREVQT1NJVEFETyBURU5IQSBTSURPIEZJTkFOQ0lBRE8gT1UgQVBPSUFETyBQT1IgVU0gJk9hY3V0ZTtSRyZBdGlsZGU7TywgUVVFIE4mQXRpbGRlO08gQSBJTlNUSVRVSSZDY2VkaWw7JkF0aWxkZTtPIERFU1RFCiAgPGJyPgogIFJFU1BPU0lUJk9hY3V0ZTtSSU86IFZPQyZFY2lyYzsgREVDTEFSQSBURVIgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVMmQXRpbGRlO08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQSZDY2VkaWw7Jk90aWxkZTtFUwogIDxicj4KICBSRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLiAKICA8YnI+CiAgPGJyPgogIE8gcmVwb3NpdCZvYWN1dGU7cmlvIGlkZW50aWZpY2FyJmFhY3V0ZTsgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50bwogIDxicj4KICBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuJmF0aWxkZTtvIGZhciZhYWN1dGU7IHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYSZjY2VkaWw7JmF0aWxkZTtvIGFsJmVhY3V0ZTttIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2VuJmNjZWRpbDthLjwvcD4KPC9kaXY+CjwvYm9keT4KPC9odG1sPgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufop.br/oai/requestrepositorio@ufop.edu.bropendoar:32332019-04-24T14:27:58Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false
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