Prevalência e fatores associados à síndrome metabólica em mulheres no climatério.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gouvea, Thiago Magalhães
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFOP
Texto Completo: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/10359
Resumo: Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. CIPHARMA, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto.
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spelling Prevalência e fatores associados à síndrome metabólica em mulheres no climatério.ClimatérioMenopausaSíndrome metabólica - fatores associadosPrevalênciaPrograma de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. CIPHARMA, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto.Têm-se associado ao climatério, um aumento do risco de síndrome metabólica (SM), que pode ser explicado pela diminuição da taxa de metabolismo basal e por alterações hormonais decorrentes desta fase da vida da mulher. No entanto, ainda são escassos os estudos sobre a SM em mulheres no climatério, principalmente no Brasil. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência de síndrome metabólica em mulheres no climatério e investigar os fatores associados ao seu desenvolvimento. Para isto, foram selecionadas 300 mulheres, na faixa etária de 40 a 65 anos, residentes no município de Ouro Preto, MG. Foram realizadas entrevistas, coletas de sangue para avaliação bioquímica e hormonal (glicemia de jejum, perfil lipídico, ácido úrico, PCRas, insulina, TSH, FSH, LH, estradiol, progesterona e testosterona total), medidas de pressão arterial e antropométricas (peso, altura, gordura corporal, circunferência de cintura e de quadril). A partir destas determinações foram calculados os índices de adiposidade (CC, IMC, RCQ, RCE, GC e IC) e os de risco de DCV e de osteoporose (AIP e Osteorisk). A SM foi determinada usando os critérios do National Cholesterol Education Program (NCEP), da International Diabetes Federation (IDF) e Joint Interim Statement (JIS). Para os fatores bioquímicos e antropométricos associados a SM foram determinados novos pontos de corte usando a curva ROC. Regressão logística foi usada para estimar o risco de desenvolvimento de SM. A prevalência de SM no climatério foi 41,0% (NCEP), 44,7% (IDF) e 46,0% (JIS). A concordância entre estas classificações foi excelente (k>0,80). Em mulheres pósmenopausa que relataram menopausa natural a SM foi mais frequente. A circunferência de cintura foi o componente individual da SM mais alterado (81,0%) e o que apresentou menor alteração foi a glicemia (26,0%). As variáveis associadas estatisticamente à SM (p<0,05) foram faixa etária, status menopausal, paridade, ácido úrico, PCRas, insulina, HOMA-IR, estradiol, índice de massa corporal (IMC), gordura corporal (GC), circunferência de cintura (CC), relação cintura quadril (RCQ), relação cintura estatura (RCE), índice de conicidade (IC) e índice aterogênico do plasma (AIP). Foram definidos os seguintes pontos de corte para as variáveis bioquímicas, hormonais e antropométricas associadas à SM: HOMAIR (1,72); insulina (7,99 μUI/mL); PCRas (1,85 mg/L) e ácido úrico (5,5 mg/dL); RCQ (0,85); RCE (0,52); IC (1,25); CC (85,5 cm); IMC (26,64 kg/m2) e GC (32,5%). Os fatores idade/envelhecimento, status menopausal, obesidade abdominal, inflamação, resistência insulínica, hiperuricemia e hipoestrogenismo aumentaram o risco de desenvolvimento da SM. Os melhores preditores da SM foram HOMA-IR, RCE e RCQ. A prevalência de SM, pelos critérios de JIS, após a inclusão dos novos pontos de corte se elevou para todas as variáveis associadas. Os resultados apontam a necessidade de maior investigação e controle da SM, principalmente da obesidade abdominal em mulheres climatéricas.It has been associated with climacteric, an increased risk of metabolic syndrome (MS), which can be explained by the decrease in basal metabolic rate and hormonal changes resulting from this phase of the woman's life. However, there are few studies on MS in climacteric women, especially in Brazil. The aim of this study was to evaluate the prevalence of metabolic syndrome in climacteric women and to investigate the factors associated with its development. For this, 300 women were selected, aged 40- 65 years, living in Ouro Preto, MG. Interviews were conducted, blood samples for biochemical and hormonal evaluation (fasting glucose, lipid profile, uric acid, hsCRP, insulin, TSH, FSH, LH, estradiol, progesterone and total testosterone), blood pressure measurements and anthropometric (weight, height, body fat, waist and hip circumferences) and blood pressure measurement. From these determinations were calculated adiposity indices (WC, BMI, WHR, WHtR, BF and CI) and the risk of CVD and osteoporosis (AIP and Osteorisk). MS was determined using the criteria of the National Cholesterol Education Program (NCEP), the International Diabetes Federation (IDF) and Joint Interim Statement (JIS). For the biochemical and anthropometric factors associated with MS were determined new cutoffs using the ROC curve. Logistic regression was used to estimate the risk of MS development. The prevalence of MS in climacteric was 41.0% (NCEP), 44.7% (IDF) and 46.0% (JIS). The agreement between these classifications was excellent (k>0.80). In climacteric women who reported natural menopause, the MS was more frequent. The waist circumference was the individual component of most modified SM (81.0%) and presented the minor change was blood glucose (26.0%). The variables associated statistically with MS (p<0.05) were age, menopausal status, parity, uric acid, hsCRP, insulin, HOMA-IR, estradiol, body mass index (BMI), body fat (BF), circumference waist (WC), waist to hip ratio (WHR), waist to height (WHtR), conicity index (CI) and atherogenic index of plasma (AIP). The following cutoffs were defined for biochemical, hormonal and anthropometric variables associated with MS: HOMA-IR (1.72); insulin (7.99 μUI/mL); hsCRP (1.85 mg/L) and uric acid (5.5 mg/dL); WHR (0.85); WHtR (0.52); IC (1.25); WC (85.5 cm); BMI (26.64 kg/m2) and BF (32.5%). Factors age/aging, menopausal status, abdominal obesity, inflammation, insulin resistance, hyperuricemia and estrogen deprivation increased the risk of developing MS. The best predictors of MS were HOMA-IR, WHtR and WHR. The prevalence of MS by the JIS criteria, after the inclusion of the new cutoffs increased for all associated variables. The results indicate the need for further investigation and control of MS, especially abdominal obesity in climacteric women.Lima, Angélica AlvesCosta, Daniela CaldeiraLima, Luciana MoreiraLima, Angélica AlvesGouvea, Thiago Magalhães2018-10-11T16:23:28Z2018-10-11T16:23:28Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfGOUVEA, Thiago Magalhães. Prevalência e fatores associados à síndrome metabólica em mulheres no climatério. 2016. 87 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) – Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2018.http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/10359Autorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 09/10/2018 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFOPinstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOP2018-10-11T16:23:28Zoai:repositorio.ufop.br:123456789/10359Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufop.br/oai/requestrepositorio@ufop.edu.bropendoar:32332018-10-11T16:23:28Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false
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