Influência da deformação na região de não recristalização da austenita sobre a transformação em resfriamento contínuo em um aço bainítico de baixo carbono.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cota, André Barros
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Rodrigues, Paulo César de Matos, Barbosa, Ronaldo Antônio Neves Marques, Santos, Dagoberto Brandão
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFOP
Texto Completo: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/4441
http://dx.doi.org/10.1590/S0370-44672005000200010
Resumo: Estudaram-se os efeitos da deformação na região de não recristalização da austenita e da taxa de resfriamento sobre a temperatura Bi (temperatura de início de transformação bainítica) e sobre a microestrutura final, de um aço ARBL bainítico de baixo carbono submetido a resfriamento contínuo, usando ensaios de torção a quente e resfriamento a gás He. As amostras foram submetidas a quatro programas de ensaios de torção, sendo quatro taxas de resfriamento acelerado para cada um. A evolução microestrutural com a taxa de resfriamento foi estudada por microscopia eletrônica de varredura e por medição de dureza Vickers. Os resultados mostram que, para a taxa de resfriamento de 2ºC/s, a microestrutura é constituída de ferrita poligonal e bainita, independente do grau de deformação. Para taxas de resfriamento mais altas, a microestrutura é, predominantemente, bainítica, com uma pequena quantidade de ferrita poligonal fina. Verifica-se que, para um mesmo grau de deformação, uma maior taxa de resfriamento implica uma menor temperatura Bi, sendo esse efeito mais pronunciado para as amostras não deformadas; e que, para uma mesma taxa de resfriamento, uma maior deformação na região de não recristalização resulta em uma maior temperatura Bi.
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