Influence of individual and socio-environmental factors on self-rated health in adolescents.
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFOP |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/9031 https://doi.org/10.1590/1980-5497201500030002 |
Resumo: | Objetivos: Determinar se características individuais e socioambientais podem influenciar a autoavaliação de saúde dos adolescentes brasileiros. Métodos: Foram incluídos 1.042 adolescentes de 11 a 17 anos de idade, participantes do “Estudo Saúde em Beagá”, inquérito domiciliar realizado no município de Belo Horizonte em 2008-2009. Verificou-se a associação entre autoavaliação de saúde e as seguintes variáveis explicativas: fatores sociodemográficos, suporte social, estilos de vida, saúde psicológica e saúde física. Resultados: Com relação à autoavaliação da saúde, 11,5% consideraram sua saúde muito ruim/ruim/razoável e 88,5% boa/muito boa. Os domínios sociodemográfico, suporte social, estilos de vida, saúde psicológica e física foram associados com autoavaliação de saúde ruim (p ≤ 0,05). As variáveis associadas foram: idade 14 – 17 anos (OR = 1,71; IC95% 1,06 – 2,74), baixo nível socioeconômico (OR = 1,68; IC95% 1,05 – 2,69), poucas (OR = 2,53; IC95% 1,44 – 4,46) e muitas brigas na família (OR = 9,13; IC95% 4,53 – 18,39), não considerar os colegas legais e prestativos (OR = 2,21; IC95% 1,11 – 4,43), consumo de frutas < 5vezes/semana, (OR = 1,78; IC95% 1,07 – 2,95), ser inativo fisicamente (OR = 2,31; IC95% 1,15 – 4,69), excesso de peso (OR = 2,42; IC95% 1,54 – 3,79) e baixo nível de satisfação com a vida (OR = 2,31; IC95% 1,34 – 3,98). Conclusões: A autoavaliação de saúde ruim entre os adolescentes foi associada com características individuais e socioambientais relacionadas com questões da família, escola e vizinhança. Conhecer a autoavaliação da saúde de acordo com o referencial teórico de bem-estar infantil pode nos auxiliar ajudar na argumentação de que a autoavaliação de saúde pode ser um forte indicador de desigualdades sociais para essa população estudada. |
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Influence of individual and socio-environmental factors on self-rated health in adolescents.Influência de fatores individuais e socioambientais na autoavaliação de saúde em adolescentes.Self-assessmentChild welfareAdolescentUrban healthAdolescent behaviorObjetivos: Determinar se características individuais e socioambientais podem influenciar a autoavaliação de saúde dos adolescentes brasileiros. Métodos: Foram incluídos 1.042 adolescentes de 11 a 17 anos de idade, participantes do “Estudo Saúde em Beagá”, inquérito domiciliar realizado no município de Belo Horizonte em 2008-2009. Verificou-se a associação entre autoavaliação de saúde e as seguintes variáveis explicativas: fatores sociodemográficos, suporte social, estilos de vida, saúde psicológica e saúde física. Resultados: Com relação à autoavaliação da saúde, 11,5% consideraram sua saúde muito ruim/ruim/razoável e 88,5% boa/muito boa. Os domínios sociodemográfico, suporte social, estilos de vida, saúde psicológica e física foram associados com autoavaliação de saúde ruim (p ≤ 0,05). As variáveis associadas foram: idade 14 – 17 anos (OR = 1,71; IC95% 1,06 – 2,74), baixo nível socioeconômico (OR = 1,68; IC95% 1,05 – 2,69), poucas (OR = 2,53; IC95% 1,44 – 4,46) e muitas brigas na família (OR = 9,13; IC95% 4,53 – 18,39), não considerar os colegas legais e prestativos (OR = 2,21; IC95% 1,11 – 4,43), consumo de frutas < 5vezes/semana, (OR = 1,78; IC95% 1,07 – 2,95), ser inativo fisicamente (OR = 2,31; IC95% 1,15 – 4,69), excesso de peso (OR = 2,42; IC95% 1,54 – 3,79) e baixo nível de satisfação com a vida (OR = 2,31; IC95% 1,34 – 3,98). Conclusões: A autoavaliação de saúde ruim entre os adolescentes foi associada com características individuais e socioambientais relacionadas com questões da família, escola e vizinhança. Conhecer a autoavaliação da saúde de acordo com o referencial teórico de bem-estar infantil pode nos auxiliar ajudar na argumentação de que a autoavaliação de saúde pode ser um forte indicador de desigualdades sociais para essa população estudada.Objective: This study aimed to determine if individual and socio-environmental characteristics can influence the self-rated health among Brazilian adolescents. Methods: It included 1,042 adolescents from 11 to 17 years old who participated in the Beagá Health Study (Estudo Saúde em Beagá), a multistage household survey in an urban setting. Logistic regression analyses were performed to determine the association between the self-rated health and the following explanatory variables: sociodemographic factors, social support, lifestyle, physical and psychological health. Results: Good/very good and reasonable/poor/very poor self-rated health were reported by 88.5 and 11.5% of adolescents, respectively. The data on sociodemographic factors (SES), social support, lifestyle, psychological and physical health were associated with poor self-rated health (p ≤ 0.05). The associated variables were: age 14 – 17 years (OR =1.71; 95%CI 1.06 – 2.74), low SES (OR =1.68; 95%CI 1.05 – 2.69), few (OR = 2.53; 95%CI 1.44 – 4.46) and many quarrels in family (OR = 9.13; 95%CI 4.53 – 18.39), report of unkind and unhelpful peers (OR = 2.21; 95%CI 1.11 – 4.43), consumption of fruits < 5 times a week (OR = 1.78; 95CI% 1.07 – 2.95), physical inactivity (OR = 2.31; 95%CI 1.15 – 4.69), overweight (OR = 2.42; 95%CI 1.54 – 3.79) and low level of life satisfaction (OR = 2.31; 95%CI 1.34 – 3.98). Conclusions: Poor self-rated health among adolescents was associated with individual and socio-environmental characteristics related to family, school and neighborhood issues. Quantifying the self-rated health according to the theoretical framework of the child’s well-being should help in arguing that self-rated health might be a strong indicator of social inequities for the studied population.2017-10-24T15:27:34Z2017-10-24T15:27:34Z2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfMEIRELES, A. L. et al. Influence of individual and socio-environmental factors on self-rated health in adolescents. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 18, p. 538-551, 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2015000300538>. Acesso em: 29 ago. 2017.1980-5497http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/9031https://doi.org/10.1590/1980-5497201500030002Os trabalhos publicados no periódico Revista Brasileira de Epidemiologia, exceto onde identificado, estão sob uma licença Creative Commons que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Fonte: Revista Brasileira de Epidemologia <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1415-790X&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 17 fev. 2020.info:eu-repo/semantics/openAccessMeireles, Adriana LúciaXavier, César CoelhoProietti, Fernando AugustoCaiaffa, Waleska Teixeiraengreponame:Repositório Institucional da UFOPinstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOP2020-02-17T14:31:00Zoai:repositorio.ufop.br:123456789/9031Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufop.br/oai/requestrepositorio@ufop.edu.bropendoar:32332020-02-17T14:31Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false |
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Objetivos: Determinar se características individuais e socioambientais podem influenciar a autoavaliação de saúde dos adolescentes brasileiros. Métodos: Foram incluídos 1.042 adolescentes de 11 a 17 anos de idade, participantes do “Estudo Saúde em Beagá”, inquérito domiciliar realizado no município de Belo Horizonte em 2008-2009. Verificou-se a associação entre autoavaliação de saúde e as seguintes variáveis explicativas: fatores sociodemográficos, suporte social, estilos de vida, saúde psicológica e saúde física. Resultados: Com relação à autoavaliação da saúde, 11,5% consideraram sua saúde muito ruim/ruim/razoável e 88,5% boa/muito boa. Os domínios sociodemográfico, suporte social, estilos de vida, saúde psicológica e física foram associados com autoavaliação de saúde ruim (p ≤ 0,05). As variáveis associadas foram: idade 14 – 17 anos (OR = 1,71; IC95% 1,06 – 2,74), baixo nível socioeconômico (OR = 1,68; IC95% 1,05 – 2,69), poucas (OR = 2,53; IC95% 1,44 – 4,46) e muitas brigas na família (OR = 9,13; IC95% 4,53 – 18,39), não considerar os colegas legais e prestativos (OR = 2,21; IC95% 1,11 – 4,43), consumo de frutas < 5vezes/semana, (OR = 1,78; IC95% 1,07 – 2,95), ser inativo fisicamente (OR = 2,31; IC95% 1,15 – 4,69), excesso de peso (OR = 2,42; IC95% 1,54 – 3,79) e baixo nível de satisfação com a vida (OR = 2,31; IC95% 1,34 – 3,98). Conclusões: A autoavaliação de saúde ruim entre os adolescentes foi associada com características individuais e socioambientais relacionadas com questões da família, escola e vizinhança. Conhecer a autoavaliação da saúde de acordo com o referencial teórico de bem-estar infantil pode nos auxiliar ajudar na argumentação de que a autoavaliação de saúde pode ser um forte indicador de desigualdades sociais para essa população estudada. |
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