Acute pancreatitis predictive factors : which and when to use them?
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFOP |
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Texto Completo: | http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/6598 |
Resumo: | A pancreatite aguda tem como principais causas a doença biliar litiásica e a ingestão abusiva de álcool. Na maioria das vezes, ela apresenta curso autolimitado, com rápida recuperação somente com tratamento suportivo. No entanto, significativo percentual de casos cursa com complicações locais e sistêmicas com elevados índices de mortalidade. Objetivo: Apresentar o estado atual da utilização dos fatores (escores) prognósticos (preditivos) de gravidade, quanto ao momento da aplicação, complexidade e especificidade. Método: Revisão não sistemática da literatura através do estudo de 28 trabalhos, com ênfase em 13 artigos publicados em periódicos indexados no período de 2008 a 2013. As bases de dados utilizadas foram: Lilacs, Medline e Pubmed. Resultados: Diversas variáveis clínico-laboratoriais, moleculares e de imagem podem predizer o desenvolvimento da pancreatite aguda grave. Algumas isoladamente são determinantes da evolução da doença para a forma mais grave, tais como: obesidade, hematócrito, idade e tabagismo. Hematócrito com valor >44% e ureia sérica >20 mg/dl na admissão configuram-se como fatores de risco para a necrose pancreática. Já a PCR diferencia os casos leves dos graves nas primeiras 24 h. Escores multifatoriais mensurados à admissão e durante as primeiras 48 h de internação têm sido utilizados em serviços de terapia intensiva, sendo os mais empregados: Ranson, Apache II, Glasgow, Iget e Saps II. Conclusão: A pancreatite aguda é doença em que se empregam diversos fatores prognósticos, úteis na predição da mortalidade e do desenvolvimento da forma grave. Sugere-se que a associação de um escore multifatorial, em especial o Saps II associado ao Iget, permite aumento da acurácia da predição prognóstica. Todavia, as preferências do profissional, a experiência do serviço, bem como, as ferramentas disponíveis, são fatores que têm determinado a escolha do escore preditor mais adequado. |
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Acute pancreatitis predictive factors : which and when to use them?Acute pancreatitisPrognosisDisease severity indexA pancreatite aguda tem como principais causas a doença biliar litiásica e a ingestão abusiva de álcool. Na maioria das vezes, ela apresenta curso autolimitado, com rápida recuperação somente com tratamento suportivo. No entanto, significativo percentual de casos cursa com complicações locais e sistêmicas com elevados índices de mortalidade. Objetivo: Apresentar o estado atual da utilização dos fatores (escores) prognósticos (preditivos) de gravidade, quanto ao momento da aplicação, complexidade e especificidade. Método: Revisão não sistemática da literatura através do estudo de 28 trabalhos, com ênfase em 13 artigos publicados em periódicos indexados no período de 2008 a 2013. As bases de dados utilizadas foram: Lilacs, Medline e Pubmed. Resultados: Diversas variáveis clínico-laboratoriais, moleculares e de imagem podem predizer o desenvolvimento da pancreatite aguda grave. Algumas isoladamente são determinantes da evolução da doença para a forma mais grave, tais como: obesidade, hematócrito, idade e tabagismo. Hematócrito com valor >44% e ureia sérica >20 mg/dl na admissão configuram-se como fatores de risco para a necrose pancreática. Já a PCR diferencia os casos leves dos graves nas primeiras 24 h. Escores multifatoriais mensurados à admissão e durante as primeiras 48 h de internação têm sido utilizados em serviços de terapia intensiva, sendo os mais empregados: Ranson, Apache II, Glasgow, Iget e Saps II. Conclusão: A pancreatite aguda é doença em que se empregam diversos fatores prognósticos, úteis na predição da mortalidade e do desenvolvimento da forma grave. Sugere-se que a associação de um escore multifatorial, em especial o Saps II associado ao Iget, permite aumento da acurácia da predição prognóstica. Todavia, as preferências do profissional, a experiência do serviço, bem como, as ferramentas disponíveis, são fatores que têm determinado a escolha do escore preditor mais adequado.Acute pancreatitis has as its main causes lithiasic biliary disease and alcohol abuse. Most of the time, the disease shows a self-limiting course, with a rapid recovery, only with supportive treatment. However, in a significant percentage of cases, it runs with important local and systemic complications associated with high mortality rates. Aim: To present the current state of the use of these prognostic factors (predictive scores) of gravity, as the time of application, complexity and specificity. Method: A non-systematic literature review through 28 papers, with emphasis on 13 articles published in indexed journals between 2008 and 2013 using Lilacs, Medline, Pubmed. Results: Several clinical, laboratory analysis, molecular and image variables can predict the development of severe acute pancreatitis. Some of them by themselves can be determinant to the progression of the disease to a more severe form, such as obesity, hematocrit, age and smoking. Hematocrit with a value lower than 44% and serum urea lower than 20 mg/dl, both at admission, appear as risk factors for pancreatic necrosis. But the PCR differentiates mild cases of serious ones in the first 24 h. Multifactorial scores measured on admission and during the first 48 h of hospitalization have been used in intensive care units, being the most ones used: Ranson, Apache II, Glasgow, Iget and Saps II. Conclusion: Acute pancreatitis is a disease in which several prognostic factors are employed being useful in predicting mortality and on the development of the severe form. It is suggested that the association of a multifactorial score, especially the Saps II associated with Iget, may increase the prognosis accuracy. However, the professional’s preferences, the experience on the service as well as the available tools, are factors that have determined the choice of the most suitable predictive score.2016-07-22T16:07:21Z2016-07-22T16:07:21Z2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfFERREIRA, A. de F. et al. Acute pancreatitis predictive factors: which and when to use them? ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva, São Paulo, v. 28, p. 207-211, 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abcd/v28n3/0102-6720-abcd-28-03-00207.pdf>. Acesso em: 16 jun. 2016.0102-6720http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/6598ark:/61566/001300000b40vTodo o conteúdo do periódico Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva, exceto onde identificado, está sob licença Creative Commons que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho em qualquer suporte ou formato desde que sejam citados o autor e o licenciante. Fonte: Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva <http://www.scielo.br/revistas/abcd/iaboutj.htm#04>. Acesso em: 19 set. 2019.info:eu-repo/semantics/openAccessFerreira, Alexandre de FigueiredoBartelega, Janaina AlvesUrbano, Hugo Corrêa de AndradeSouza, Iure Kalinine Ferraz deengreponame:Repositório Institucional da UFOPinstname:Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)instacron:UFOP2024-11-10T21:50:55Zoai:repositorio.ufop.br:123456789/6598Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufop.br/oai/requestrepositorio@ufop.edu.bropendoar:32332024-11-10T21:50:55Repositório Institucional da UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)false |
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