Prevalência da Síndrome Metabólica e seus componentes na população adulta brasileira.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Laís Vanessa Assunção
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Santos, Bruna Nicole Soares dos, Machado, Ísis Eloah, Malta, Deborah Carvalho, Velásquez Meléndez, Jorge Gustavo, Mendes, Mariana Santos Felisbino
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFOP
Texto Completo: http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/16468
https://doi.org/10.1590/1413-812320202511.31202020
Resumo: Estimou-se a prevalência de Síndrome Metabólica (SM) e seus componentes na população brasileira de acordo com fatores sociodemográficos. Estudo transversal, de base populacional, com dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde. Estimou-se prevalência da SM e seus componentes com intervalos de 95% de confiança e Razão de Prevalência (RP) não ajustada e ajustada utilizando regressão de Poisson. A prevalência de SM foi de 38,4%. A circunferência da cintura (CC) alta (65,5%) e colesterol HDL baixo (49,4%) foram os componentes mais prevalentes, inclusive nos jovens. A ocorrência de SM foi maior entre mulheres (41,8%), indivíduos com baixa escolaridade (47,5%) e idosos (66,1%). Na análise ajustada, sexo feminino (RP = 1,16; IC95% 1,08- 1,24), idade avançada (RP = 3,69; IC95% 3,26- 4,17) e baixa escolaridade (RP = 1,32; IC95% 1,17-1,49) associaram-se à ocorrência de SM. A SM foi muito prevalente na população brasileira, principalmente entre mulheres, indivíduos com baixa escolaridade e idosos. A CC alta e o colesterol HDL baixo foram os componentes mais frequentes, com o agravante de prevalências altas em adultos jovens. Esses achados revelam a necessidade de considerar dados laboratoriais para uma análise mais precisa dessa condição, o que em âmbito nacional pode ser um desafio.
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