Prevalência de déficit auditivo em idosos referidos a serviço de audiologia em Manaus, Amazonas - doi: 10.5020/18061230.2012.p469

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Crispim, Karla Geovanna Moraes
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Rodrigues, Rita de Cássia, Ferreira, Aldo Pacheco, Mattos, Inês Echenique, Santiago, Lívia Maria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira em Promoção da Saúde
Texto Completo: https://ojs.unifor.br/RBPS/article/view/2551
Resumo: Objetivo: Descrever os achados audiológicos (tipo, configuração audiométrica, grau de perda auditiva) e sua associação com sexo e faixa etária em sujeitos com idade igual ou superior a 60 anos, atendidos em ambulatório de especialidades de Manaus. Métodos: Estudo epidemiológico transversal, descritivo, realizado com o universo de idosos que se submeteram à audiometria no período de janeiro a dezembro de 2010, sendo um total de 574 sujeitos. Para classificação do tipo, grau e configuração da perda auditiva, utilizaram-se os critérios adotados por Santos & Russo; Davis & Silverman e Silman & Silverman, respectivamente. Realizou-se análise estatística através de medidas de tendência central, dispersão e distribuições de frequência. Para verificação de diferenças estatisticamente significativas, utilizou-se o teste qui-quadrado, com nível de significância de 5% (p≤0,05). Resultados: Observou-se prevalência de 94,4 % (n=542) de perda auditiva, predominantemente do tipo sensorioneural (85,5%; n=491) e grau leve (60%; n=188) no sexo feminino e grau moderado ou maior no sexo masculino (50%; n=130), de configuração descendente (54,2%; n=311) em ambos os sexos. O percentual de normalidade foi baixo, sendo de 261 (3,4%) para os homens e 313 (7,3%) para as mulheres. Conclusão: A prevalência de perda auditiva aumentou com a idade, sendo igual a 100% nos indivíduos de 80 anos ou mais, e os homens apresentaram os piores limiares auditivos. Há necessidade de maior conhecimento sobre a deficiência auditiva no idoso, sendo necessários estudos adicionais de base populacional e multicêntricos com o objetivo de subsidiar políticas públicas.
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