Análise espacial e da tendência da COVID-19 no estado do Piauí
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR |
Texto Completo: | https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/127601 |
Resumo: | A justificativa dessa pesquisa se dá pela necessidade de compreender a epidemiologia em tempo e espaço de incidência e óbitos da COVID-19 no contexto do estado piauiense. Descrever a distribuição espacial e temporal da COVID-19 no Estado do Piauí. Trata-se de um estudo epidemiológico, com desenho ecológico, tendo como unidade de análise a semana epidemiológica e o município de residência dos casos. Foram utilizados dados secundários, de uso e acesso públicos, oriundos do Ministério da Saúde do Brasil, disponíveis no open DataSUS. A população estudada foi composta por todos os casos novos e óbitos da COVID-19 registrados (diagnosticados e notificados) no estado do Piauí desde que foi catalogado o primeiro caso da doença, em 23 de março de 2020, até o dia 30 de maio de 2021. O Estado do Piauí, até 30 de maio de 2021 havia registrado 292.214 casos confirmados da doença, apresentando uma incidência de 8.124 por cem mil habitantes. A taxa de mortalidade na mesma data era de 176,8 por cem mil habitantes, com 6.450 óbitos. Ao analisar as regiões do estado do Piauí, considerando os aspectos econômicos, geográficos e sociais, afirma-se que a taxa de mortalidade não depende exclusivamente da capacidade intrínseca ao vírus, mas de uma combinação de características intrínsecas, condições materiais, questões políticas e sociais, inseridas em cada contexto. Assim, não é adequado usar a prevalência como parâmetro para a flexibilização das medidas de combate à propagação do SARS-COV-2, pois isso seria uma forma de subjugar a realidade que os números não podem representar por completo. Neste sentido, destaca-se que os fatores que possibilitaram que o Piauí permanecesse abaixo da projeção foram suas menores dimensões, quando comparado ao Ceará e Bahia, o que favoreceu o controle do número de casos, o fato de possuir maior distância geográfica entre os municípios, não possuir grandes indústrias e não fomentar eventos com grandes aglomerações e a busca turística, bem como, a criação de barreiras sanitárias com o estado vizinho, que é o Maranhão. |
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Análise espacial e da tendência da COVID-19 no estado do PiauíCovid-19 (Pandemia)EpidemiologiaA justificativa dessa pesquisa se dá pela necessidade de compreender a epidemiologia em tempo e espaço de incidência e óbitos da COVID-19 no contexto do estado piauiense. Descrever a distribuição espacial e temporal da COVID-19 no Estado do Piauí. Trata-se de um estudo epidemiológico, com desenho ecológico, tendo como unidade de análise a semana epidemiológica e o município de residência dos casos. Foram utilizados dados secundários, de uso e acesso públicos, oriundos do Ministério da Saúde do Brasil, disponíveis no open DataSUS. A população estudada foi composta por todos os casos novos e óbitos da COVID-19 registrados (diagnosticados e notificados) no estado do Piauí desde que foi catalogado o primeiro caso da doença, em 23 de março de 2020, até o dia 30 de maio de 2021. O Estado do Piauí, até 30 de maio de 2021 havia registrado 292.214 casos confirmados da doença, apresentando uma incidência de 8.124 por cem mil habitantes. A taxa de mortalidade na mesma data era de 176,8 por cem mil habitantes, com 6.450 óbitos. Ao analisar as regiões do estado do Piauí, considerando os aspectos econômicos, geográficos e sociais, afirma-se que a taxa de mortalidade não depende exclusivamente da capacidade intrínseca ao vírus, mas de uma combinação de características intrínsecas, condições materiais, questões políticas e sociais, inseridas em cada contexto. Assim, não é adequado usar a prevalência como parâmetro para a flexibilização das medidas de combate à propagação do SARS-COV-2, pois isso seria uma forma de subjugar a realidade que os números não podem representar por completo. Neste sentido, destaca-se que os fatores que possibilitaram que o Piauí permanecesse abaixo da projeção foram suas menores dimensões, quando comparado ao Ceará e Bahia, o que favoreceu o controle do número de casos, o fato de possuir maior distância geográfica entre os municípios, não possuir grandes indústrias e não fomentar eventos com grandes aglomerações e a busca turística, bem como, a criação de barreiras sanitárias com o estado vizinho, que é o Maranhão.This research is justified by the need to understand the epidemiology incidence in time and space and deaths of COVID-19 in the state of Piauí. Describe the spatial and temporal distribution of COVID-19 in the State of Piauí. This is an epidemiological study, with an ecological design, having as the unit of analysis the epidemiological week and the municipality of residence of the cases. It was used secondary data of public use and access provided by the Brazilian Health Ministry, available in open DataSUS. The population studied consisted of all new cases and deaths of COVID-19 registered (diagnosed and reported) in the state of Piauí since the first case of the disease was cataloged, on March 23, 2020, until May 30, 2021. On May 30, 2021 the State of Piauí had registered 292,214, confirmed cases of the disease, with an incidence of 8,124 per 100,000 inhabitants. The mortality rate on the same date was 176.8 per 100,000 inhabitants, with 6,450 deaths. When analyzing the regions of the state of Piauí, considering the economic, geographic and social aspects, it is stated that the mortality rate does not depend exclusively on the intrinsic capacity of the virus, but on a combination of intrinsic characteristics, material conditions, political and social issues of each context. Thus, it is not appropriate to use prevalence as a parameter for flexible measures to restrain the spread of SARS-COV-2, as this would be a way of subduing the reality numbers cannot fully represent. Therefore, it is important to highlight the factors that enabled Piauí to remain below the projection were its smaller dimensions when compared to Ceará and Bahia, which favored the control of the number of cases, the fact that it has a greater geographical distance between municipalities, lack of large industries and not promoting events with large agglomerations and the search for tourism, as well as the creation of sanitary barriers with a bordering state, which is Maranhão.Dissertação enviada com autorização e certificação via CI 19699/22 em 13/03/2022Almeida, Rosa Lívia Freitas deOliveira, Juliana Gomes Ramalho deSaintrain, Maria Vieira de LimaUniversidade de Fortaleza. Programa de Pós-Graduação em Saúde ColetivaAmorim, Lucas de Sousa2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/127601https://uol.unifor.br/auth-sophia/exibicao/26769porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFORinstname:Universidade de Fortaleza (UNIFOR)instacron:UNIFORinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-08-29T10:49:58Zoai::127601Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.unifor.br/bdtdONGhttp://dspace.unifor.br/oai/requestbib@unifor.br||bib@unifor.bropendoar:2023-08-29T10:49:58Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR - Universidade de Fortaleza (UNIFOR)false |
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