Relação entre o excesso de peso, prática de atividade física e alimentação saudável em universitários
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR |
Texto Completo: | https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/114178 |
Resumo: | Introdução: O elevado índice de doenças crônicas não transmissíveis, como a obesidade, tem despertado as Políticas Nacionais de Promoção de Saúde a incentivar práticas de hábitos de vida saudável como atividade física (AF) e alimentação saudável (AS). É sabido que hábitos adotados durante a juventude perpassam para a vida adulta proporcionando melhora da qualidade de vida. A universidade, por ser um local de ingresso de jovens e por estes disponibilizarem uma boa parte do seu tempo nela, torna-se um ambiente adequado para o incentivo de hábitos saudáveis. Objetivo: Avaliar a relação entre o excesso de peso com a prática de atividade física e o conhecimento sobre alimentação saudável em universitários. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, do tipo transversal e analítico, realizado na Universidade de Fortaleza entre abril a novembro de 2017. Participaram 512 universitários de 9 cursos da área da saúde, com idade igual ou superior a 18 anos. Selecionaram-se os universitários por meio da amostragem não probabilística e por conveniência, com a distribuição simétrica por curso. Foram utilizados dois questionários para coletar informações sobre características demográficas, socioeconômicas, promoção da saúde em ambiente universitário e nível de AF. Realizaram-se medidas antropométricas do peso e altura. Utilizaram-se a análise univariada aplicando o qui-quadrado e regressão logística por meio da estratégia Forward tendo excesso de peso como desfecho pelo programa SPSS versão 20.0. Estimou-se Odds ratio (OR) ajustado por confundidores, com nível de significância de 5%. Resultados: Foram encontrados 393 (76,8%) universitários na faixa etária igual ou inferior a 24 anos, 357 (69,7%) do sexo feminino, 261 (51,0%) da raça branca e 429 (83,8%) tinham uma ocupação. Referente à AF na universidade, somente 63 (12,3%) praticavam atividade física no campus e 56 (10,9%) informaram realizar atividades recreativas promovidas pela universidade, apesar de 495 (96,7%) considerarem adequados os espaços. Sobre alimentação saudável, 263 (51,4%) não consideraram que os restaurantes e/ou lanchonetes oferecem alimentos saudáveis, 333 (65,0%) afirmaram que a universidade oferece ambiente confortável, 434 (84,8%) afirmaram não participar de atividade de AS promovida no ambiente universitário e 368 (71,9%) desconhecem os conceitos sobre AS. Do total, 147 (28,7%) eram sedentários, 292 (37,5%) com excesso de peso, 57 (22,2%) com risco cardiovascular muito aumentado e 158 (30,9%) apresentavam a relação cintura-estatura inadequada. Houve associação significativa entre excesso de peso com sexo feminino, estar na faixa etária superior ou igual a 25 anos (OR= 1,85; IC 95%: 1,02-3,37), cursar o último ano (OR= 1,77; IC 95%: 1,06-2,96) e ter conhecimento sobre AS (OR=2,31; IC 95%: 1,37-3,92). Conclusão: Na população universitária, apesar de jovem, foram encontrados níveis de excesso de peso e sedentarismo expressivos. Além disso, desconhecem os conceitos sobre alimentação saudável, não utilizam os espaços físicos e infraestrutura oferecida no ambiente universitário para promover sua saúde. Destaca-se também a falta de participação em atividades e ações sobre promoção da saúde. Então, considera-se importante que a Universidade adote um papel promotor de saúde implantando estratégias que estimulem a prática de atividade física e hábitos alimentares saudáveis, reduzindo os riscos de doenças crônicas não transmissíveis. |
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Relação entre o excesso de peso, prática de atividade física e alimentação saudável em universitáriosPromoção da saúdeObesidadeExercícios físicosIntrodução: O elevado índice de doenças crônicas não transmissíveis, como a obesidade, tem despertado as Políticas Nacionais de Promoção de Saúde a incentivar práticas de hábitos de vida saudável como atividade física (AF) e alimentação saudável (AS). É sabido que hábitos adotados durante a juventude perpassam para a vida adulta proporcionando melhora da qualidade de vida. A universidade, por ser um local de ingresso de jovens e por estes disponibilizarem uma boa parte do seu tempo nela, torna-se um ambiente adequado para o incentivo de hábitos saudáveis. Objetivo: Avaliar a relação entre o excesso de peso com a prática de atividade física e o conhecimento sobre alimentação saudável em universitários. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, do tipo transversal e analítico, realizado na Universidade de Fortaleza entre abril a novembro de 2017. Participaram 512 universitários de 9 cursos da área da saúde, com idade igual ou superior a 18 anos. Selecionaram-se os universitários por meio da amostragem não probabilística e por conveniência, com a distribuição simétrica por curso. Foram utilizados dois questionários para coletar informações sobre características demográficas, socioeconômicas, promoção da saúde em ambiente universitário e nível de AF. Realizaram-se medidas antropométricas do peso e altura. Utilizaram-se a análise univariada aplicando o qui-quadrado e regressão logística por meio da estratégia Forward tendo excesso de peso como desfecho pelo programa SPSS versão 20.0. Estimou-se Odds ratio (OR) ajustado por confundidores, com nível de significância de 5%. Resultados: Foram encontrados 393 (76,8%) universitários na faixa etária igual ou inferior a 24 anos, 357 (69,7%) do sexo feminino, 261 (51,0%) da raça branca e 429 (83,8%) tinham uma ocupação. Referente à AF na universidade, somente 63 (12,3%) praticavam atividade física no campus e 56 (10,9%) informaram realizar atividades recreativas promovidas pela universidade, apesar de 495 (96,7%) considerarem adequados os espaços. Sobre alimentação saudável, 263 (51,4%) não consideraram que os restaurantes e/ou lanchonetes oferecem alimentos saudáveis, 333 (65,0%) afirmaram que a universidade oferece ambiente confortável, 434 (84,8%) afirmaram não participar de atividade de AS promovida no ambiente universitário e 368 (71,9%) desconhecem os conceitos sobre AS. Do total, 147 (28,7%) eram sedentários, 292 (37,5%) com excesso de peso, 57 (22,2%) com risco cardiovascular muito aumentado e 158 (30,9%) apresentavam a relação cintura-estatura inadequada. Houve associação significativa entre excesso de peso com sexo feminino, estar na faixa etária superior ou igual a 25 anos (OR= 1,85; IC 95%: 1,02-3,37), cursar o último ano (OR= 1,77; IC 95%: 1,06-2,96) e ter conhecimento sobre AS (OR=2,31; IC 95%: 1,37-3,92). Conclusão: Na população universitária, apesar de jovem, foram encontrados níveis de excesso de peso e sedentarismo expressivos. Além disso, desconhecem os conceitos sobre alimentação saudável, não utilizam os espaços físicos e infraestrutura oferecida no ambiente universitário para promover sua saúde. Destaca-se também a falta de participação em atividades e ações sobre promoção da saúde. Então, considera-se importante que a Universidade adote um papel promotor de saúde implantando estratégias que estimulem a prática de atividade física e hábitos alimentares saudáveis, reduzindo os riscos de doenças crônicas não transmissíveis.Introduction: The high rate of chronic noncommunicable diseases, such as obesity, has prompted the National Health Promotion Policies to encourage healthy lifestyle practices such as physical activity (PA) and healthy eating (HE). It is known that habits adopted during the youth pass to adult life providing improvement of the quality of life. The university, because it is a place for young people to enter, and because they make a good part of their time available to them, is a suitable environment for encouraging healthy habits. Objective: To evaluate the relationship between overweight and physical activity and knowledge about healthy eating in university students. Methods: This is a quantitative cross-sectional and analytical study carried out at the University of Fortaleza between April and November of 2017. Participants were 512 university students from 9 health courses, aged 18 or over and independent of the sex. The university students were selected through non-probabilistic and convenience sampling, with symmetric distribution by course. Two questionnaires were used to collect information on demographic, socioeconomic characteristics, health promotion in a university environment and level of PA. Anthropometric assessments were performed. The univariate analysis was applied applying the chi-square and logistic regression through the Forward strategy having excess weight as an outcome by the SPSS version 20.0 program. Odds ratios (OR) adjusted for confounders were estimated, with a significance level of 5% Results: There were 393 (76.8%) university students aged 24 years or less, 357 (69.7%) female, 261 (51.0%) white and 429 (83.8%) had an occupation. Concerning PA at the university, only 63 (12.3%) practiced physical activity on the campus and 56 (10.9%) reported performing recreational activities promoted by the university, although 495 (96.7%) considered the spaces adequate. Regarding healthy eating, 263 (51.4%) did not consider that restaurants and / or cafeterias offer healthy foods, 333 (65.0%) said that the university offers a comfortable environment, 434 (84.8%) said they did not participate in HE activity promoted in the university environment and 368 (71.9%) are unaware of the concepts about HE. Of the total, 147 (28.7%) were sedentary, 292 (37.5%) were overweight, 57 (22.2%) had a high cardiovascular risk and 158 (30.9%) presented waist- inadequate stature There was a significant association between overweight for females, age over 25 years (OR = 1.85, 95% CI: 1.02-3.37), last year (OR = 1, 77, 95% CI 1.06-2.96) and to have knowledge about AS (OR = 2.31, 95% CI: 1.37-3.92). Conclusion: In the university population, despite being young, significant levels of excess weight and sedentarism were found. In addition, they do not know the concepts about healthy eating, do not use the physical spaces and infrastructure offered in the university environment to promote their health. It also highlights the lack of participation in activities and actions on health promotion. Therefore, it is considered important that the University adopt a health promoting role by implementing strategies that stimulate the practice of physical activity and healthy eating habits, reducing the risks of chronic non-communicable diseases.Abdon, Ana Paula de VasconcellosAbdon, Ana Paula de VasconcellosMont'Alverne, Daniela Gardano BurchalesBezerra, Ilana NogueiraUniversidade de Fortaleza. Programa de Pós-Graduação em Saúde ColetivaGodinho, Carla Christina Pereira da Silva2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/114178https://uol.unifor.br/auth-sophia/exibicao/19343Disponibilidade forma física: Existe obra impressa de código : 104804porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFORinstname:Universidade de Fortaleza (UNIFOR)instacron:UNIFORinfo:eu-repo/semantics/openAccess1899-12-30T00:00:00Zoai::114178Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.unifor.br/bdtdONGhttp://dspace.unifor.br/oai/requestbib@unifor.br||bib@unifor.bropendoar:1899-12-30T00:00Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR - Universidade de Fortaleza (UNIFOR)false |
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