Tempo de uso do smartphone e fatores relacionados em idosos durante a pandemia da Covid-19
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR |
Texto Completo: | https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/125758 |
Resumo: | Introdução: Durante a pandemia da COVID-19, o smartphone foi uma das ferramentas de comunicação e informação mais utilizadas. No excesso pode trazer consequências negativas para a saúde física, mental e relações interpessoais dos idosos, e o monitoramento do tempo de uso deve ser analisado por ser um preditor de dependência deste dispositivo móvel. Objetivo: Avaliar o tempo de uso do smartphone e os fatores relacionados em idosos durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo tipo transversal, advindo do projeto guarda-chuva, realizado em todo o território nacional, entre os meses junho a agosto de 2020. Participaram 237 idosos (¿ 60 anos) usuários de smartphone. Foram excluídos diagnósticos de fraturas na região de coluna, cirurgias de cabeça ou pescoço, deformidades congênitas, doenças neuromusculares em estágio avançado, demência senil questionados durante o recrutamento. Foram aplicados de forma online: 1) Perfil socioeconômico; 2) Condições de saúde durante a pandemia; 3) Comportamento saudável durante a pandemia; e 4) Neck Disability Index (NDI-BR). Análises bivariadas e multivariada foram aplicadas para o desfecho tempo de uso do smartphone, utilizando o programa SPSS Statistics 23.0. Resultados: A média de idade dos idosos 66 anos (± 6,3), houve maior proporção do sexo feminino (69,2%; n=164), 145 (61,2%) eram casados, 177 (74,7%) informam que concluiu o ensino superior e 85 (35,9%) da classe social B. Sobre as condições de saúde, maior proporção consumia até 3 copos (30,4%; n=72) de bebida alcoólica, 4,2% (n=10) foram diagnósticos com a COVID-19, 83,1% (n=197) afirmaram que apresentaram os sintomas relacionados a COVID-19 e 48,5% (n=115) disseram sentir dor na região cervical durante a pandemia e 57,4% (n=136) tinham incapacidade funcional na região cervical. Sobre comportamento saudável, apontaram permanecer sentados na semana por 6,2 (±2,6) horas e no final de semana por 6,4 (±2,9) horas. Cerca de 54,4% (n=129) relataram que aumentaram o tempo de uso nos últimos 3 meses e que tem ficado cada vez mais conectados. Passam em média 4,2 (± 2,8) horas/dia (n=235) e 48,1% (n=114) o usam para o trabalho. Com desfecho tempo de uso do smartphone, foi encontrada correlação inversamente proporcional entre o tempo de uso e a idade (r=-0,175; p=0,007) e diretamente proporcional com o tempo sentado na semana (horas) (r=0,204; p=0,002). Na análise multivariada, os idosos mais novos (p=0,010), com maiores tempos sentados na semana (p=0,002) e com avaliação de saúde boa (p=0,018) permaneciam mais tempo usando o smartphone. Conclusão: Há excessivo tempo de uso do smartphone vinculado a pandemia da COVID-19 pelos idosos da amostra, associado ao maior tempo sentado. Alerta-se para as repercussões negativas do uso excessivo do smartphone desta população gerando aparecimento ou agravos na saúde física e mental. Diante disso, campanhas educativas e preventivas podem ser adotadas para o uso consciente desses dispositivos, para redução dessas disfunções relacionadas ao uso dos smartphones. Palavras-chave: Postura; Dor Cervical; COVID-19; Smartphone. |
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Tempo de uso do smartphone e fatores relacionados em idosos durante a pandemia da Covid-19Dor cervicalPostura corporalTelefonia móvelIntrodução: Durante a pandemia da COVID-19, o smartphone foi uma das ferramentas de comunicação e informação mais utilizadas. No excesso pode trazer consequências negativas para a saúde física, mental e relações interpessoais dos idosos, e o monitoramento do tempo de uso deve ser analisado por ser um preditor de dependência deste dispositivo móvel. Objetivo: Avaliar o tempo de uso do smartphone e os fatores relacionados em idosos durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo tipo transversal, advindo do projeto guarda-chuva, realizado em todo o território nacional, entre os meses junho a agosto de 2020. Participaram 237 idosos (¿ 60 anos) usuários de smartphone. Foram excluídos diagnósticos de fraturas na região de coluna, cirurgias de cabeça ou pescoço, deformidades congênitas, doenças neuromusculares em estágio avançado, demência senil questionados durante o recrutamento. Foram aplicados de forma online: 1) Perfil socioeconômico; 2) Condições de saúde durante a pandemia; 3) Comportamento saudável durante a pandemia; e 4) Neck Disability Index (NDI-BR). Análises bivariadas e multivariada foram aplicadas para o desfecho tempo de uso do smartphone, utilizando o programa SPSS Statistics 23.0. Resultados: A média de idade dos idosos 66 anos (± 6,3), houve maior proporção do sexo feminino (69,2%; n=164), 145 (61,2%) eram casados, 177 (74,7%) informam que concluiu o ensino superior e 85 (35,9%) da classe social B. Sobre as condições de saúde, maior proporção consumia até 3 copos (30,4%; n=72) de bebida alcoólica, 4,2% (n=10) foram diagnósticos com a COVID-19, 83,1% (n=197) afirmaram que apresentaram os sintomas relacionados a COVID-19 e 48,5% (n=115) disseram sentir dor na região cervical durante a pandemia e 57,4% (n=136) tinham incapacidade funcional na região cervical. Sobre comportamento saudável, apontaram permanecer sentados na semana por 6,2 (±2,6) horas e no final de semana por 6,4 (±2,9) horas. Cerca de 54,4% (n=129) relataram que aumentaram o tempo de uso nos últimos 3 meses e que tem ficado cada vez mais conectados. Passam em média 4,2 (± 2,8) horas/dia (n=235) e 48,1% (n=114) o usam para o trabalho. Com desfecho tempo de uso do smartphone, foi encontrada correlação inversamente proporcional entre o tempo de uso e a idade (r=-0,175; p=0,007) e diretamente proporcional com o tempo sentado na semana (horas) (r=0,204; p=0,002). Na análise multivariada, os idosos mais novos (p=0,010), com maiores tempos sentados na semana (p=0,002) e com avaliação de saúde boa (p=0,018) permaneciam mais tempo usando o smartphone. Conclusão: Há excessivo tempo de uso do smartphone vinculado a pandemia da COVID-19 pelos idosos da amostra, associado ao maior tempo sentado. Alerta-se para as repercussões negativas do uso excessivo do smartphone desta população gerando aparecimento ou agravos na saúde física e mental. Diante disso, campanhas educativas e preventivas podem ser adotadas para o uso consciente desses dispositivos, para redução dessas disfunções relacionadas ao uso dos smartphones. Palavras-chave: Postura; Dor Cervical; COVID-19; Smartphone.Introduction: During the COVID-19 pandemic, the smartphone was one of the most used communication and information tools. In excess, it can cause negative consequences for physical and mental health and for elderly¿s interpersonal relations, and the monitoring of the smartphone¿s use time must be analysed due to its predicting addiction and dependence on this type of device. Objective: Evaluate the smartphone¿s time of use and the factors related to elderly meanwhile the COVID-19 pandemic. Method: It¿s about a transversal type of studies, arising from the ¿Umbrella Project¿, held on all Brazilian territory, between June to August in 2020. Results: Two hundred thirty-seven healthy elderlies (¿ 60yo), who are smartphone users, have taken part of it. We excluded fractures in the spine, neck or head surgeries, congenital abnormities, highly advanced neuromuscular diseases or senile dementia, asked during the recruiting. We applied them using online methods: 1) Socioeconomical profile; 2) Health conditions during the pandemic; 3) Healthy behaviours during the pandemic; and 4) Neck Disability Index (NDI-BR). Bivariate and multivariate analyses were applied in order to the smartphone¿s time of use outcome, using the SPSS Statistics 23.0. programme. Average elderly¿s age rate 66 years old (± 6,3): there was major proportion from the female gender (69,2%; n=164), 145 (61,2%) were married, 177 (74,7%) informed they have graduated in college education and 85 (35,9%) from social level B. About health conditions, the major proportion consumed up to 3 glasses (30,4%; n=72) of alcohol drinks, 4,2% (n=10) were diagnosticated with COVID-19, 83,1% (n=197) affirmed they have shown symptoms related to COVID-19 and 48,5% (n=115) have said they have felt pain on the cervical region during the pandemic COVID-19 and 57,4% (n=136) have had cervical function insufficiency. About the healthy behaviours, they pointed they have kept sat for 6,2 (±2,6) hours and, at the weekend, for 6,4 (±2,9) hours. Around 54,4% (n=129) reported they have increased their smartphone¿s use of time in the last 3 months and they have been more connected. They spent, on average, 4,2 (± 2,8) hours/day (n=235) and 48,1% (n=114) spent it on work. Within the smartphone¿s use of time outcome, we have found a correlation inversely proportional to their smartphone¿s time of use and their age (r=-0,175; p=0,007), and directly proportional to their time sitting during the week (hours) (r=0,204; p=0,002). On the multivariate analysis, the youngest elderlies (p=0,010), with more time spent sat on the week (p=0,002) and with a healthy evaluation (p=0,018) have kept spending more time using the smartphone. Conclusion: There is an excess of the smartphone¿s use of time bound to the COVID-19 pandemic by the elderly on the sample, associated to the longest time sat. We alert the negative impacts on the excessive use of the smartphone on this generation, which have caused the increase on physical and mental health problems occurrence or grievance. Therefore, educational and preventive campaigns can be elaborated in order to foster the conscient use of these devices and to reduce these disfunctions related to the smartphones use. Key-words: Posture; Cervical Pain; COVID-19; Smartphone.Dissertação enviada com autorização e certificação via C.I 23711/21 14/04/2021Abdon, Ana Paula de VasconcellosAbdon, Ana Paula de VasconcellosMont'Alverne, Daniela Gardano BucharlesPinto, Juliana Maria de SousaUniversidade de Fortaleza. Programa de Pós-Graduação em Saúde ColetivaBarros, Monike Couras Del Vecchio2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/125758https://uol.unifor.br/auth-sophia/exibicao/25652porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFORinstname:Universidade de Fortaleza (UNIFOR)instacron:UNIFORinfo:eu-repo/semantics/openAccess1899-12-30T00:00:00Zoai::125758Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.unifor.br/bdtdONGhttp://dspace.unifor.br/oai/requestbib@unifor.br||bib@unifor.bropendoar:1899-12-30T00:00Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR - Universidade de Fortaleza (UNIFOR)false |
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