Covid-19 e suas repercusões na saúde mental de enfermeiros : abordagens das estratégias de enfrentamento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR |
Texto Completo: | https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/124439 |
Resumo: | Objetivo: Averiguar as repercussões na saúde mental de enfermeiros e abordagem das estratégias de enfrentamento no contexto da Covid-19. Método: Estudo transversal, realizado com 58 enfermeiros mestrandos de Instituição de Ensino Superior, privada, localizada em capital do nordeste brasileiro. Os dados foram obtidos por meio de dois questionários de um momento de orientação organizado pelos pesquisadores. Os dados foram organizados no software IRaMuTeQ. A entrada dos dados quantitativos foi realizada usando-se a planilha eletrônica Excel 2003 for Windows, sendo estes dados posteriormente submetidos à análise estatística por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS versão 23.0). Resultados: Os discursos revelaram ansiedade, cansaço, medo, insegurança, angústia e dor dos enfermeiros. Contudo, o aparecimento de palavras como tranquilidade e bem nos discursos ressaltam atitudes de confronto, superação e esperança, conforme identificadas nas falas. Quanto ao momento Síncrono, organizado pelos pesquisadores, participaram 16 enfermeiros, e, oito desses, conseguiram definir essa estratégia como otimismo; confiança; aprendizado; gratidão; excelência, dentre outras. Buscou-se identificar os níveis de ansiedade estado e seus fatores intervenientes. Dentre os que referiram sentir-se ansiosos, 52 (89,7%) eram mulheres e 38 (65,5%) eram casados. A idade média foi de 36,0 ± 6,9 anos. Observou-se que a maioria dos participantes possuía carga horária semanal de até 40 horas (37; 63,8%), com mínima de 30 horas e máxima de 114 horas. Observou-se que o estado de ansiedade apresentou variação entre baixo à alto, sendo, a maioria, agrupada no nível médio (62,1%). Conclusão: Na pandemia, foi evidente a preocupação dos enfermeiros com seus familiares, bem como medo, preocupação e ansiedade nos discursos e termos, requisitando ações da gestão de pessoas no sentido de favorecer o controle/administração desses sentimentos. Descritores: Coronavírus. Pandemia. Ansiedade. Estudantes. Pós-graduação. Enfermagem. |
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Covid-19 e suas repercusões na saúde mental de enfermeiros : abordagens das estratégias de enfrentamentoCovid-19 (Pandemia)Enfermeiros - Saúde mentalAnsiedadeObjetivo: Averiguar as repercussões na saúde mental de enfermeiros e abordagem das estratégias de enfrentamento no contexto da Covid-19. Método: Estudo transversal, realizado com 58 enfermeiros mestrandos de Instituição de Ensino Superior, privada, localizada em capital do nordeste brasileiro. Os dados foram obtidos por meio de dois questionários de um momento de orientação organizado pelos pesquisadores. Os dados foram organizados no software IRaMuTeQ. A entrada dos dados quantitativos foi realizada usando-se a planilha eletrônica Excel 2003 for Windows, sendo estes dados posteriormente submetidos à análise estatística por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS versão 23.0). Resultados: Os discursos revelaram ansiedade, cansaço, medo, insegurança, angústia e dor dos enfermeiros. Contudo, o aparecimento de palavras como tranquilidade e bem nos discursos ressaltam atitudes de confronto, superação e esperança, conforme identificadas nas falas. Quanto ao momento Síncrono, organizado pelos pesquisadores, participaram 16 enfermeiros, e, oito desses, conseguiram definir essa estratégia como otimismo; confiança; aprendizado; gratidão; excelência, dentre outras. Buscou-se identificar os níveis de ansiedade estado e seus fatores intervenientes. Dentre os que referiram sentir-se ansiosos, 52 (89,7%) eram mulheres e 38 (65,5%) eram casados. A idade média foi de 36,0 ± 6,9 anos. Observou-se que a maioria dos participantes possuía carga horária semanal de até 40 horas (37; 63,8%), com mínima de 30 horas e máxima de 114 horas. Observou-se que o estado de ansiedade apresentou variação entre baixo à alto, sendo, a maioria, agrupada no nível médio (62,1%). Conclusão: Na pandemia, foi evidente a preocupação dos enfermeiros com seus familiares, bem como medo, preocupação e ansiedade nos discursos e termos, requisitando ações da gestão de pessoas no sentido de favorecer o controle/administração desses sentimentos. Descritores: Coronavírus. Pandemia. Ansiedade. Estudantes. Pós-graduação. Enfermagem.Objetivo: investigar las repercusiones en la salud mental de las enfermeras y abordar estrategias de afrontamiento en el contexto de Covid-19. Método: Estudio transversal, realizado con 58 estudiantes de maestría en enfermería de una Institución de Educación Superior, privada, ubicada en la capital del noreste de Brasil. Los datos se obtuvieron a través de dos cuestionarios de un momento de orientación organizado por los investigadores. Los datos se organizaron en el software IRaMuTeQ. Los datos cuantitativos se ingresaron utilizando la hoja de cálculo Excel 2003 para Windows, y estos datos fueron posteriormente sometidos a análisis estadístico mediante el programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS versión 23.0). Resultados: Los discursos revelaron ansiedad, cansancio, miedo, inseguridad, angustia y dolor de las enfermeras. Sin embargo, la aparición de palabras como tranquilidad y bien en los discursos resaltan actitudes de enfrentamiento, superación y esperanza, como se identifica en las declaraciones. En cuanto al Momento Sincrónico, organizado por los investigadores, participaron 16 enfermeras y ocho de ellas lograron definir esta estrategia como optimismo; confianza; aprendizaje; gratitud; excelencia, entre otros. Buscamos identificar los niveles de ansiedad estatal y sus factores intervinientes. Entre los que informaron sentirse ansiosos, 52 (89,7%) eran mujeres y 38 (65,5%) estaban casados. La edad media fue de 36,0 ± 6,9 años. Se observó que la mayoría de los participantes tenían una carga de trabajo semanal de hasta 40 horas (37; 63,8%), con un mínimo de 30 horas y un máximo de 114 horas. Se observó que el estado de ansiedad varió de bajo a alto, siendo la mayoría agrupada en el nivel medio (62,1%). Conclusión: En la pandemia se evidenció la preocupación de las enfermeras por sus familias, así como miedo, preocupación y ansiedad en los discursos y términos, solicitando acciones de gestión de personas para favorecer el control / administración de estos sentimientos. Descriptores: Coronavirus. Pandemia. Ansiedad. Estudiantes. Posgraduación. Enfermería.Abreu, Rita Neuma Dantas Cavalcante deMagalhaes, FernandaAbreu, Rita Neuma Dantas Cavalcante deMagalhaes, FernandaRolim, Karla Maria CarneiroMoreira, Thereza Maria MagalhãesCestari, Virna Ribeiro FeitosaUniversidade de Fortaleza. Mestrado Profissional em Tecnologia e Inovação em EnfermagemEleres, Fabrício Bezerra2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/124439https://uol.unifor.br/auth-sophia/exibicao/24505porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFORinstname:Universidade de Fortaleza (UNIFOR)instacron:UNIFORinfo:eu-repo/semantics/openAccess1899-12-30T00:00:00Zoai::124439Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.unifor.br/bdtdONGhttp://dspace.unifor.br/oai/requestbib@unifor.br||bib@unifor.bropendoar:1899-12-30T00:00Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR - Universidade de Fortaleza (UNIFOR)false |
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