Características da perda auditiva na terceira idade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares, Maria Dagmar de Andrade
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR
Texto Completo: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/91602
Resumo: Introdução Na realidade do envelhecimento populacional e aumento de pessoas idosas, somam-se as enfermidades crônico-degenerativas, dentre elas, a deficiência auditiva. Objetivo Caracterizar a perda auditiva no paciente idoso. Metodologia Estudo quantitativo, documental em coorte transversal, do ano de 2006 a 2008, dos prontuários de pacientes do Núcleo de Atenção Médica Integrada da Universidade de Fortaleza, conveniado ao Programa de Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade de doação de próteses auditivas. Foi considerado idoso indivíduo de 60 anos ou mais. Sem conflito de interesse, o projeto teve aprovação do Comitê de Ética n0. 160/2009. Resultados Dos 892 prontuários, 440 (49,3%) eram de idosos, cuja idade variou de 60 a 97 anos (média 75 anos e DP ± 8,4). Predominaram sexo feminino (58,4%), ensino fundamental (50,5%), renda até dois salários (84,0%). A surdez caracterizou-se: sensorioneural (83,2%), bilateral (99,5%), grau moderado e/ou moderadamente severo (70,9%) e progressiva (68,6%). Prevaleceram a) etiologia presbiacusia (79,5%), otosclerose (9,5%) e otite média crônica (8,4%); b) próteses auditivas retrococlear (73,9%), adaptação binaural (93,6%); tecnologia analógica, programável e digital; d) doenças associadas hipertensão (50,5%), diabetes (15,9%), cardiopatia (8,2%), osteoarticulares (5,7%); e) inteligibilidade de fala 283 idosos (54,1%) tiveram reconhecimento de fala menor do que 88% em palavras monossílabas e dissílabas e 20 (4,5%) não conseguiram realizar. Conclusão Pelos achados, a perda auditiva sobressai em mulheres e idosos de baixa renda. Sua predominância sensorioneural, localização bilateral na totalidade, apresentando alto grau de moderado a moderadamente severo, denota problema de saúde pública, necessitando atenção das políticas de saúde e ações preventivas para detectá-la precocemente.
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