Conhecimento e atitudes sobre a higienização das mãos dos trabalhadores e estudantes em instituições de longa permanência para idosos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR |
Texto Completo: | https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/114164 |
Resumo: | Introdução: A higienização das mãos, método mais simples e eficaz para controle de infecções e prevenção de doenças não tem uma boa adesão dos profissionais de saúde, conforme a literatura. As Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), entidades de assistência social, abrigam portadores de doenças crônicas que necessitam de ações executadas por profissionais de saúde, porém os protocolos sobre higienização das mãos (HM),emitidos pela Agencia Nacional de Vigilância à Saúde (ANVISA) são direcionados aos serviços de saúde. Objetivo: Avaliar o conhecimento e as atitudes sobre a higienização das mãos dos trabalhadores e estudantes da área da saúde de Instituições de Longa Permanência para Idosos, no município de Fortaleza. Métodos: Estudo quantitativo, transversal e descritivo, cuja coleta foi desenvolvida no período de julho a outubro de 2017, nas quatro maiores ILPIs de Fortaleza. Participaram 32 profissionais de saúde, 40 estudantes da área da saúde e 33 cuidadores vinculados às instituições selecionadas. A coleta dos dados ocorreu em dois momentos: 1) observação direta, não participativa com preenchimento de check-list, sem intervenção na atividade dos participantes; 2) aplicação de dois instrumentos: primeiro, adaptado do questionário sw dados sociodemográficos, histórico de saúde, estilo de vida e aspecto laboral do IBGE. o segundo referiu-se ao conhecimento e atitudes sobre a higienização das mãos, conforme o Protocolo de HM do MS/ANVISA/FIOCRUZ/2013. Os dados foram analisados pelo Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20.0. Resultados: Predominância do sexo feminino (63,8%; n= 67), idade de 25 a 35 anos (34,3%; n=36) e havia curso médio cursado (65,7%; n=69). A Higienização das Mãos (HM) não é rotina entre os participantes desse estudo. Na maioria, não foi praticada ou ocorreu de maneira incompleta, sem o cumprimento dos "cinco momentos da higienização das mãos" preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O ambiente se mostrou adequado nos refeitórios e nos postos de enfermagem, embora a reposição dos insumos nem sempre ocorrea no tempo necessário. Nas enfermarias, as pias são insuficientes para a execução plena da prática. Hà insuficiência de recursos humanos identificada pela referencia de sobrecarga de trabalho e cansaço no final do dia, num percentual de 63,8% (n=67), comprometendo a eficiência e a qualidade da prática. A maioria 84,8% (n=89), atribuiu nota máxima a importância da Higienização das Mãos, porém a prática não correspondeu ao conhecimento. Observamos diferenças entre as categorias e os itens de maior percentual, pela diversidade de funções desempenhadas pelos entrevistados, com valores que não ultrapassaram 71,9 %. Os cuidadores atingiram 63,6% (n=21) "ao chegar ao local de trabalho", os profissionais de saúde, "antes e após o contato com idosos" 71,9% (n=23) e os estudantes 62,5% (n= 25) na "realização de cuidados não invasivos". Conclusão: Os achados são semelhantes à literatura, mostrando fragilidades no conhecimento e não adesão aos procedimentos corretos de higienização das mãos. Há necessidade de investir na melhoria do ambiente, na reposição dos insumos, no investimento em educação dessa temática, na sensibilização dos profissionais e na vigilância à adesão, para que ocorra a incorporação do conhecimento à prática. |
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Conhecimento e atitudes sobre a higienização das mãos dos trabalhadores e estudantes em instituições de longa permanência para idososHigienização das mãosIdosos - Casa de repousoSegurança do pacienteIntrodução: A higienização das mãos, método mais simples e eficaz para controle de infecções e prevenção de doenças não tem uma boa adesão dos profissionais de saúde, conforme a literatura. As Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), entidades de assistência social, abrigam portadores de doenças crônicas que necessitam de ações executadas por profissionais de saúde, porém os protocolos sobre higienização das mãos (HM),emitidos pela Agencia Nacional de Vigilância à Saúde (ANVISA) são direcionados aos serviços de saúde. Objetivo: Avaliar o conhecimento e as atitudes sobre a higienização das mãos dos trabalhadores e estudantes da área da saúde de Instituições de Longa Permanência para Idosos, no município de Fortaleza. Métodos: Estudo quantitativo, transversal e descritivo, cuja coleta foi desenvolvida no período de julho a outubro de 2017, nas quatro maiores ILPIs de Fortaleza. Participaram 32 profissionais de saúde, 40 estudantes da área da saúde e 33 cuidadores vinculados às instituições selecionadas. A coleta dos dados ocorreu em dois momentos: 1) observação direta, não participativa com preenchimento de check-list, sem intervenção na atividade dos participantes; 2) aplicação de dois instrumentos: primeiro, adaptado do questionário sw dados sociodemográficos, histórico de saúde, estilo de vida e aspecto laboral do IBGE. o segundo referiu-se ao conhecimento e atitudes sobre a higienização das mãos, conforme o Protocolo de HM do MS/ANVISA/FIOCRUZ/2013. Os dados foram analisados pelo Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20.0. Resultados: Predominância do sexo feminino (63,8%; n= 67), idade de 25 a 35 anos (34,3%; n=36) e havia curso médio cursado (65,7%; n=69). A Higienização das Mãos (HM) não é rotina entre os participantes desse estudo. Na maioria, não foi praticada ou ocorreu de maneira incompleta, sem o cumprimento dos "cinco momentos da higienização das mãos" preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O ambiente se mostrou adequado nos refeitórios e nos postos de enfermagem, embora a reposição dos insumos nem sempre ocorrea no tempo necessário. Nas enfermarias, as pias são insuficientes para a execução plena da prática. Hà insuficiência de recursos humanos identificada pela referencia de sobrecarga de trabalho e cansaço no final do dia, num percentual de 63,8% (n=67), comprometendo a eficiência e a qualidade da prática. A maioria 84,8% (n=89), atribuiu nota máxima a importância da Higienização das Mãos, porém a prática não correspondeu ao conhecimento. Observamos diferenças entre as categorias e os itens de maior percentual, pela diversidade de funções desempenhadas pelos entrevistados, com valores que não ultrapassaram 71,9 %. Os cuidadores atingiram 63,6% (n=21) "ao chegar ao local de trabalho", os profissionais de saúde, "antes e após o contato com idosos" 71,9% (n=23) e os estudantes 62,5% (n= 25) na "realização de cuidados não invasivos". Conclusão: Os achados são semelhantes à literatura, mostrando fragilidades no conhecimento e não adesão aos procedimentos corretos de higienização das mãos. Há necessidade de investir na melhoria do ambiente, na reposição dos insumos, no investimento em educação dessa temática, na sensibilização dos profissionais e na vigilância à adesão, para que ocorra a incorporação do conhecimento à prática.Introduction: Hands hygiene, a simpler and more efficient method for infection control and disease prevention, does not have a good adherence among health professionals, according to the literature. Long-Term Care Institutions for the Elderly (ILPI), a social assistance organiza-tion, are home to chronic diseases that require actions performed by health professionals, but the protocols on hand hygiene (HM) issued by the National Health Surveillance Agency (ANVISA) are directed to health services. Objective: to evaluate the knowledge and attitudes about the hygiene of the hands of workers and students of the health area of Long Stay Institu-tions for the Elderly, in the city of Fortaleza. Methods: A quantitative, cross - sectional and descriptive study was carried out between July and October of 2017, in the four major LNPS in Fortaleza. 32 health professionals, 40 health students and 33 caregivers linked to the se-lected institutions participated. The data collection took place in two moments: 1) direct ob-servation, non-participatory with check-list completion, without intervention in the activity of the participants; 2) application of two instruments: first, adapted from the questionnaire sw sociodemographic data, health history, lifestyle and work aspect of IBGE. the second referred to knowledge and attitudes about hand hygiene, according to the MS/ANVISA/FIOCRUZ/2013 HM Protocol. The data were analyzed by the Statistical Pack-age for the Social Sciences (SPSS) version 20.0. Results: Female predominance (63.8%, n=67), age from 25 to 35 years (34.3%, n=36) and had a mean course (65.7%; n=69). Hand Hygiene (HM) is not routine among the participants of this study. In the majority, it was not practiced or occurred in an incomplete way, without the fulfillment of the "five moments of the hygiene of hands" recommended by the World Health Organization (WHO). The environment was adequate in the canteens and in the nursing posts, although the replacement of the inputs does not always occur in the necessary time. In the wards, the sinks are insufficient for the full implementation of the practice. There is a shortage of human resources identified by reference to work overload and fatigue at the end of the day, in a percentage of 63.8% (n=67), compromising the efficiency and quality of the practice. A majority of 84.8% (n=89) attributed the importance of Hand Hygiene, but the practice did not correspond to knowledge. We observed differences between the categories and items with the highest percentage, due to the diversity of functions performed by the interviewees, with values that did not exceed 71.9%. Caregivers reached 63.6% (n=21) "on reaching the workplace", health professionals, "before and after contact with the elderly" 71.9% (n=23) and students 62.5 % (n=25) in "non-invasive care". Conclusion: The findings are similar to the literature, showing weaknesses in knowledge and not adherence to correct hand hygiene procedures. There is a need to invest in the improvement of the environment, in the replacement of inputs, in the investment in education in this theme, in raising awareness among professionals and in monitoring compliance, so that the incorporation of knowledge into practice takes place.Dissertacao enviada com autorizacao e certificação via CI 53586/18. Enviaram tambem a impressaAbdon, Ana Paula de VasconcellosVieira, Liza BarretoAbdon, Ana Paula de VasconcellosVieira, Liza BarretoReis, Priscila Alencar MendesGalera, Siulmara CristinaUniversidade de Fortaleza. Programa de Pós-Graduação em Saúde ColetivaBarroso, Maria Auxiliadora Bezerra2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/114164https://uol.unifor.br/auth-sophia/exibicao/19329Disponibilidade forma física: Existe obra impressa de código : 105004porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFORinstname:Universidade de Fortaleza (UNIFOR)instacron:UNIFORinfo:eu-repo/semantics/openAccess1899-12-30T00:00:00Zoai::114164Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.unifor.br/bdtdONGhttp://dspace.unifor.br/oai/requestbib@unifor.br||bib@unifor.bropendoar:1899-12-30T00:00Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR - Universidade de Fortaleza (UNIFOR)false |
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