A experiência de ser empático para o psicoterapeuta humanista-fenomelógico iniciante
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR |
Texto Completo: | https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/95465 |
Resumo: | Esta pesquisa tem como objetivo compreender a experiência de ser empático para o psicoterapeuta humanista-fenomenológico iniciante. Foi realizada uma pesquisa qualitativa de cunho fenomenológico, onde foram entrevistados 25 psicoterapeutas iniciantes, em prática supervisionada clínica no Serviço de Psicologia Aplicada ? SPA, do Núcleo de Atendimento Médico Integrado ? NAMI, partindo da pergunta disparadora: Como é para você ser empático com seus clientes? Em seguida, foi feita uma análise fenomenológica mundana, tal como proposta por Moreira (2009b), baseada na fenomenologia de Merleau-Ponty. Os depoimentos revelaram que: a experiência vivida de ser empático para os psicoterapeutas iniciantes, consiste na base fundamental para que o processo psicoterapêutico ocorra, podendo ser utilizada como um instrumento que facilita a relação, e que um ouvir e ver fenomenológicos sem criticar e um ambiente propício possibilitam que o cliente sinta-se à vontade em expressar suas dificuldades. A construção da empatia é algo que surge paulatinamente e naturalmente, permitindo que o terapeuta aproxime-se de seu cliente, acolhendo o seu sofrimento. Essa construção pôde surgir quando os entrevistados puderam estabelecer um vínculo nas relações com o cliente. Ser empático surgiu como sendo está em uníssono com o cliente, em completa sintonia, pois permite ao terapeuta compreender o mundo do cliente, sua experiência vivida. Mas, ao mesmo tempo em que existe essa sintonia, a mesma não pode ser confundida com identificação emocional, o que levou muitos entrevistados a terem a necessidade de ir à psicoterapia ?trabalhar? questões pessoais, como forma de estarem genuinamente nas sessões com seus clientes, sem deixar que seus problemas pessoais interfiram na relação. E isso foi possível na medida em que puderam ter suas demandas trabalhadas e suspendidas no momento das sessões com os clientes. A importância do conhecimento teórico, acerca das condições facilitadoras, principalmente a empatia, apresentou-se como sendo algo a ser mais explorado tanto pelas faculdades e universidades, quanto pelos próprios psicoterapeutas, pois a mesma está intimamente ligada ao sucesso da terapia. Essa consciência teórica permite, no caso da compreensão empática, que o terapeuta tenha noção dos limites de ser empático, compreendendo a condição de ?como se? e o ?voltar para si?, saindo do mundo do cliente. Portanto, conclui-se que a experiência de ser empático apresenta-se para o psicoterapeuta como algo a ser construído a cada sessão, e que consiste em um processo de aprendizado significativo na vida do psicoterapeuta. Palavras-chave: Empatia; Carl Rogers; Psicoterapeuta Humanista-Fenomenológico; Análise Fenomenológica. |
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A experiência de ser empático para o psicoterapeuta humanista-fenomelógico inicianteThe experience of being empathetic to the beginner humanistic-phenomenological psychotherapistEmpatiaPsicoterapiaPsicologia humanistaEsta pesquisa tem como objetivo compreender a experiência de ser empático para o psicoterapeuta humanista-fenomenológico iniciante. Foi realizada uma pesquisa qualitativa de cunho fenomenológico, onde foram entrevistados 25 psicoterapeutas iniciantes, em prática supervisionada clínica no Serviço de Psicologia Aplicada ? SPA, do Núcleo de Atendimento Médico Integrado ? NAMI, partindo da pergunta disparadora: Como é para você ser empático com seus clientes? Em seguida, foi feita uma análise fenomenológica mundana, tal como proposta por Moreira (2009b), baseada na fenomenologia de Merleau-Ponty. Os depoimentos revelaram que: a experiência vivida de ser empático para os psicoterapeutas iniciantes, consiste na base fundamental para que o processo psicoterapêutico ocorra, podendo ser utilizada como um instrumento que facilita a relação, e que um ouvir e ver fenomenológicos sem criticar e um ambiente propício possibilitam que o cliente sinta-se à vontade em expressar suas dificuldades. A construção da empatia é algo que surge paulatinamente e naturalmente, permitindo que o terapeuta aproxime-se de seu cliente, acolhendo o seu sofrimento. Essa construção pôde surgir quando os entrevistados puderam estabelecer um vínculo nas relações com o cliente. Ser empático surgiu como sendo está em uníssono com o cliente, em completa sintonia, pois permite ao terapeuta compreender o mundo do cliente, sua experiência vivida. Mas, ao mesmo tempo em que existe essa sintonia, a mesma não pode ser confundida com identificação emocional, o que levou muitos entrevistados a terem a necessidade de ir à psicoterapia ?trabalhar? questões pessoais, como forma de estarem genuinamente nas sessões com seus clientes, sem deixar que seus problemas pessoais interfiram na relação. E isso foi possível na medida em que puderam ter suas demandas trabalhadas e suspendidas no momento das sessões com os clientes. A importância do conhecimento teórico, acerca das condições facilitadoras, principalmente a empatia, apresentou-se como sendo algo a ser mais explorado tanto pelas faculdades e universidades, quanto pelos próprios psicoterapeutas, pois a mesma está intimamente ligada ao sucesso da terapia. Essa consciência teórica permite, no caso da compreensão empática, que o terapeuta tenha noção dos limites de ser empático, compreendendo a condição de ?como se? e o ?voltar para si?, saindo do mundo do cliente. Portanto, conclui-se que a experiência de ser empático apresenta-se para o psicoterapeuta como algo a ser construído a cada sessão, e que consiste em um processo de aprendizado significativo na vida do psicoterapeuta. Palavras-chave: Empatia; Carl Rogers; Psicoterapeuta Humanista-Fenomenológico; Análise Fenomenológica.This research has as its objective to comprehend the experience of being empathetic to the beginner humanistic-phenomenological psychotherapist. We conducted a qualitative study of a phenomenological, where they were interviewed 25 novice psychotherapist in supervised clinical practice in the Department of Applied Psychology ? SPA, the Center for Integrated Medical Care ? NAMI, starting from the starter question: How is for you to be empathetic with their patients? Then, there was a worldly phenomenological analysis, as proposed by Moreira (2009b), based on the Merleau-Ponty?s Phenomenology. The interviews revealed that: the experience lived of being empathetic to the beginners psychotherapists, is the fundamental basis for the psychotherapeutic process to occur, can be used as an instrument to facilitate the relationship, and that a hearing and seeing no phenomenological critique and an environment conducive enable clients to feel comfortable in expressing their difficulties. The construction of empathy is something that comes naturally and gradually, allowing the therapist to move closer to his client, accepting their suffering. This construction could arise when respondents were able to link in customer relations. Emerged as being empathetic is in unison with the patient (client) is completely in tune, because it allows the therapist to understand the client?s world, his experience. But while there?s this line, it can?t be confused with emotional identification, which led many respondents to have the need to go to psychotherapy ?work? personal issues, in order to be genuinely in sessions with clients without letting their personal problems interfere with the relationship. It was possible as it might have worked their demands and suspended at the time of the sessions with clients. The importance of theoretical knowledge about facilitating conditions, especially empathy, presented himself as something to be further explored by both colleges and universities, the psychotherapists themselves, because it is closely linked to the success of therapy. This allows theoretical consciousness, in the case of empathic understanding, the therapist is aware of the limits to be empathetic, understanding the condition of ?as if? and ?come back to you?, leaving the client?s world. Therefore, it is concluded that the experience has to be empathetic to the psychotherapist as something to be built each session, which consists of a process of meaningful learning in the psychotherapist?s life. Keywords: Empathy; Carl Rogers; humanistic-phenomenological psychotherapist; phenomenological analysis.Cavalcanti, Virginia de Saboia MoreiraCavalcanti, Virginia de Saboia MoreiraTassinari, Márcia AlvesCavalcante Júnior, Francisco SilvaUniversidade de Fortaleza. Programa de Pós-Graduação em PsicologiaFontgalland, Rebeca Cavalcante2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/95465https://uol.unifor.br/auth-sophia/exibicao/8896Disponibilidade forma física: Existe obra impressa de código : 88863porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFORinstname:Universidade de Fortaleza (UNIFOR)instacron:UNIFORinfo:eu-repo/semantics/openAccess1899-12-30T00:00:00Zoai::95465Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.unifor.br/bdtdONGhttp://dspace.unifor.br/oai/requestbib@unifor.br||bib@unifor.bropendoar:1899-12-30T00:00Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR - Universidade de Fortaleza (UNIFOR)false |
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