Avaliação das instabilidades cromossômicas em displasias epiteliais e carcinomas de células escamosas orais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR |
Texto Completo: | https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/114869 |
Resumo: | O câncer, atualmente, é um dos maiores problemas de saúde pública em todo o mundo. O carcinoma de células escamosas oral (CCEO) é o tipo mais comum de câncer de boca, correspondendo a 90% dos casos, sendo precedidos por alterações conhecidas como desordens orais potencialmente malignas (DOPM). Vários estudos buscam identificar marcadores moleculares capazes de predizer o potencial de transformação maligna das DOPMs, contudo, até o momento não foram relatados marcadores que sejam capazes de prever a progressão da mucosa normal ou das DOPMs para um câncer invasivo. Para que haja o desenvolvimento de uma neoplasia maligna são necessários vários eventos moleculares em ambiente celular. A instabilidade cromossômica (CIN) descreve uma condição em que as células frequentemente adquirem alterações citogenéticas e não segregam com precisão seus cromossomos. Esses defeitos resultam em falta de segregação de cromátides durante a anáfase, gerando células filhas aneuplóides e defeitos indiretos de segregação podem ser causados por rearranjos cromossômicos estruturais gerados antes da mitose. O presente estudo teve como objetivo verificar a existência de alterações numéricas no cromossomo 17 e deleções no cromossomo 1 no carcinoma de células escamosas oral (CCEO), comparando com a displasia epitelial oral (DEO). Fez uso da FISH ¿ fluorescence in situ hybridization, (status de ploidia do cromossomo 17 e deleções do cromossomo 1 em 1p36, 1q25 e 1pTEL), em uma população de 120 casos, sendo 57 de DEO e 63 de CCEO. Os resultados demonstraram uma proporção homem:mulher para os CCEOs de 1,3:1, e sítios anatômicos mais frequentes a língua (33,3%), assoalho bucal (25,4%) e lábio inferior (15,9%). As aneuploidias do cromossomo 17 mostraram-se mais frequentes nos CCEOs, com maior evidência nas trissomias e polissomias. A combinação dos dados histopatológicos e clínicos das DEOs e dos CCEOs demonstraram que a deleção de 1pTEL é um possível marcador biológico de progressão maligna para as displasias epiteliais orais, como também um demonstrativo da agressividade apresentada pelos CCEOs. As três deleções estudadas, 1p36, 1q25 1pTEL, foram encontradas nas trissomias e polissomias dos CCEOs, mostrando uma correlação das deleções nas aneuploidias nos casos de CCEOs avançados. Muito embora haja diferença evidente entre as DEOs e os CCEOs em relação às CIN, não foram encontradas diferenças estatísticas entre as gradações propostas para ambas as condições. Descritores: Câncer Oral, Carcinoma de Células Escamosas, Instabilidade Cromossômica, Aneuploidia, Deleção Cromossômica, Hibridização In Situ Fluorescente. |
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Avaliação das instabilidades cromossômicas em displasias epiteliais e carcinomas de células escamosas oraisBoca - CâncerAneuploidiaCarcinomaO câncer, atualmente, é um dos maiores problemas de saúde pública em todo o mundo. O carcinoma de células escamosas oral (CCEO) é o tipo mais comum de câncer de boca, correspondendo a 90% dos casos, sendo precedidos por alterações conhecidas como desordens orais potencialmente malignas (DOPM). Vários estudos buscam identificar marcadores moleculares capazes de predizer o potencial de transformação maligna das DOPMs, contudo, até o momento não foram relatados marcadores que sejam capazes de prever a progressão da mucosa normal ou das DOPMs para um câncer invasivo. Para que haja o desenvolvimento de uma neoplasia maligna são necessários vários eventos moleculares em ambiente celular. A instabilidade cromossômica (CIN) descreve uma condição em que as células frequentemente adquirem alterações citogenéticas e não segregam com precisão seus cromossomos. Esses defeitos resultam em falta de segregação de cromátides durante a anáfase, gerando células filhas aneuplóides e defeitos indiretos de segregação podem ser causados por rearranjos cromossômicos estruturais gerados antes da mitose. O presente estudo teve como objetivo verificar a existência de alterações numéricas no cromossomo 17 e deleções no cromossomo 1 no carcinoma de células escamosas oral (CCEO), comparando com a displasia epitelial oral (DEO). Fez uso da FISH ¿ fluorescence in situ hybridization, (status de ploidia do cromossomo 17 e deleções do cromossomo 1 em 1p36, 1q25 e 1pTEL), em uma população de 120 casos, sendo 57 de DEO e 63 de CCEO. Os resultados demonstraram uma proporção homem:mulher para os CCEOs de 1,3:1, e sítios anatômicos mais frequentes a língua (33,3%), assoalho bucal (25,4%) e lábio inferior (15,9%). As aneuploidias do cromossomo 17 mostraram-se mais frequentes nos CCEOs, com maior evidência nas trissomias e polissomias. A combinação dos dados histopatológicos e clínicos das DEOs e dos CCEOs demonstraram que a deleção de 1pTEL é um possível marcador biológico de progressão maligna para as displasias epiteliais orais, como também um demonstrativo da agressividade apresentada pelos CCEOs. As três deleções estudadas, 1p36, 1q25 1pTEL, foram encontradas nas trissomias e polissomias dos CCEOs, mostrando uma correlação das deleções nas aneuploidias nos casos de CCEOs avançados. Muito embora haja diferença evidente entre as DEOs e os CCEOs em relação às CIN, não foram encontradas diferenças estatísticas entre as gradações propostas para ambas as condições. Descritores: Câncer Oral, Carcinoma de Células Escamosas, Instabilidade Cromossômica, Aneuploidia, Deleção Cromossômica, Hibridização In Situ Fluorescente.Cancer, today, is one of the biggest public health problems in the world. Oral squamous cell carcinoma (OSCC) is the most common type of oral cancer, accounting for 90% of the cases, preceded by changes known as potentially malignant oral disorders (POMD). Several studies have sought to identify molecular markers capable of predicting the malignant transformation potential of POMDs, however, to date no markers have been reported that are capable of predicting the progression of normal mucosa or POMDs to invasive cancer. For the development of a malignant neoplasm, several molecular events are necessary in a cellular environment. Chromosomal instability (CIN) describes a condition in which cells often acquire cytogenetic changes and do not accurately segregate their chromosomes. These defects result in lack of segregation of chromatids during anaphase, generating aneuploid daughter cells and indirect defects of segregation can be caused by structural chromosome rearrangements generated before mitosis. The present study aimed to verify the existence of numerical alterations in chromosome 17 and deletions on chromosome 1 in oral squamous cell carcinoma (OSCC), comparing with oral epithelial dysplasia (OED). It was used FISH-fluorescence in situ hybridization, in a population of 120 cases, 57 of ODE and 63 of OSCC (ploidy status of chromosome 17 and chromosome 1 deletions in 1p36, 1q25 and 1pTEL). The results showed a man: woman ratio for the OSCCs of 1.3: 1, and anatomic sites more frequent was the tongue (33.3%), mouth floor (25.4%) and lower lip (15.9%). Aneuploidies of chromosome 17 are more frequent in OSCCs, with greater evidence in trisomies and polysomies. The combination of the histopathological and clinical data of ODEs and OSCCs demonstrated that 1pTEL deletion is a possible biological marker of malignant progression for oral epithelial dysplasias, as well as a demonstration of the aggressiveness presented by OSCCs. The three deletions studied, 1p36, 1q25 1pTEL, were found in trisomies and polysomies of OSCCs, showing a correlation of deletions in aneuploidies in cases of advanced OSCCs. Although there is a clear difference between OEDs and OSCCs in relation to CINs, no statistical differences were found between the gradations proposed for both conditions.Dissertacao enviada com autorizacao e certificacao via CI 66447/18Cavalcante, Roberta BarrosoCavalcante, Roberta BarrosoRabenhorst, Silvia Helena BaremTuratti, EvelineUniversidade de Fortaleza. Mestrado Profissional em OdontologiaRodrigues, André Montezuma Sales2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/114869https://uol.unifor.br/auth-sophia/exibicao/19933porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFORinstname:Universidade de Fortaleza (UNIFOR)instacron:UNIFORinfo:eu-repo/semantics/openAccess1899-12-30T00:00:00Zoai::114869Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.unifor.br/bdtdONGhttp://dspace.unifor.br/oai/requestbib@unifor.br||bib@unifor.bropendoar:1899-12-30T00:00Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR - Universidade de Fortaleza (UNIFOR)false |
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O câncer, atualmente, é um dos maiores problemas de saúde pública em todo o mundo. O carcinoma de células escamosas oral (CCEO) é o tipo mais comum de câncer de boca, correspondendo a 90% dos casos, sendo precedidos por alterações conhecidas como desordens orais potencialmente malignas (DOPM). Vários estudos buscam identificar marcadores moleculares capazes de predizer o potencial de transformação maligna das DOPMs, contudo, até o momento não foram relatados marcadores que sejam capazes de prever a progressão da mucosa normal ou das DOPMs para um câncer invasivo. Para que haja o desenvolvimento de uma neoplasia maligna são necessários vários eventos moleculares em ambiente celular. A instabilidade cromossômica (CIN) descreve uma condição em que as células frequentemente adquirem alterações citogenéticas e não segregam com precisão seus cromossomos. Esses defeitos resultam em falta de segregação de cromátides durante a anáfase, gerando células filhas aneuplóides e defeitos indiretos de segregação podem ser causados por rearranjos cromossômicos estruturais gerados antes da mitose. O presente estudo teve como objetivo verificar a existência de alterações numéricas no cromossomo 17 e deleções no cromossomo 1 no carcinoma de células escamosas oral (CCEO), comparando com a displasia epitelial oral (DEO). Fez uso da FISH ¿ fluorescence in situ hybridization, (status de ploidia do cromossomo 17 e deleções do cromossomo 1 em 1p36, 1q25 e 1pTEL), em uma população de 120 casos, sendo 57 de DEO e 63 de CCEO. Os resultados demonstraram uma proporção homem:mulher para os CCEOs de 1,3:1, e sítios anatômicos mais frequentes a língua (33,3%), assoalho bucal (25,4%) e lábio inferior (15,9%). As aneuploidias do cromossomo 17 mostraram-se mais frequentes nos CCEOs, com maior evidência nas trissomias e polissomias. A combinação dos dados histopatológicos e clínicos das DEOs e dos CCEOs demonstraram que a deleção de 1pTEL é um possível marcador biológico de progressão maligna para as displasias epiteliais orais, como também um demonstrativo da agressividade apresentada pelos CCEOs. As três deleções estudadas, 1p36, 1q25 1pTEL, foram encontradas nas trissomias e polissomias dos CCEOs, mostrando uma correlação das deleções nas aneuploidias nos casos de CCEOs avançados. Muito embora haja diferença evidente entre as DEOs e os CCEOs em relação às CIN, não foram encontradas diferenças estatísticas entre as gradações propostas para ambas as condições. Descritores: Câncer Oral, Carcinoma de Células Escamosas, Instabilidade Cromossômica, Aneuploidia, Deleção Cromossômica, Hibridização In Situ Fluorescente. |
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