Influência do uso de óculos de realidade imersiva durante a prática de exercício físico aeróbico sobre as respostas cardiovasculares e metabólicas em indivíduos sadios

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brito, Pedro Maciel Honor de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR
Texto Completo: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/121179
Resumo: Introdução: A Realidade Virtual (RV) é uma técnica de interação entre o usuário e um sistema computacional que recria o ambiente de maneira artificial em uma interface virtual. Tem sido explorada como uma nova abordagem terapêutica para inúmeras aplicações em saúde, porém, poucos estudos investigaram o uso dessa estratégia durante o exercício físico. Objetivo: Verificar a influência do uso de óculos de realidade imersiva durante a prática de exercício físico aeróbico sobre as respostas cardiovasculares e metabólicas em indivíduos sadios. Metodologia: Estudo transversal, com uma abordagem quantitativa Os participantes foram submetidos a uma avaliação clínica que consistiu no peso, idade, gênero. Realizaram 2 testes na bicicleta ergométrica com carga mínima por 5km, e intervalo mínimo de 48 horas e máximo de 7 dias. No primeiro teste, eram mensurados no repouso a frequência cardíaca (FC) e o lactato periférico, além de orientações sobre o uso do sensor de oxigenação muscular para avaliar o desgaste muscular. Após os 5 km mensurava-se lactato periférico, as variáveis de FC final, FC média, FC após um minuto de repouso, FC após dois minutos de repouso, além das variáveis oriundas do sensor de oxigenação muscular. No segundo teste tudo era repetido, porém o exercício era realizado utilizando um óculos de realidade virtual 3D. Foi utilizado teste t de student para comparação entre os grupos para as variáveis paramétricas ou teste de Mann-Whitney para as variáveis não paramétricas. Para avaliar as correlações foi utilizado o Teste de Correlação de Pearson. Resultados: 13 participantes, sete mulheres (53,84%), com idade média de 32,2 ± 13,4 anos e peso médio de 74,1 ± 10,3 kg. Não foram evidenciadas diferenças entre os valores cardiovasculares e de lactato sanguíneo antes e após o treinamento na bicicleta, sem e com uso de óculos de realidade virtual. Quanto ao desgaste muscular, quando comparados os grupos não foram evidenciadas diferenças estatísticas, entretanto, quando correlacionado as variáveis do desgaste intrateste, verificamos que os participantes que utilizaram a RV apresentaram uma forte correlação inversa entre o Aproximando o Limite com o Estado Estacionário (r= -, 903 p=0,241). Conclusão: A RV parece favorecer um melhor desempenho durante a atividade física, porém necessita-se de novos estudos e protocolos terapêuticos com intuito de demonstrar sua eficácia de forma mais clara e objetiva. Palavras chaves: Realidade Imersiva, Exercício Aeróbico, Reabilitação.
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Realizaram 2 testes na bicicleta ergométrica com carga mínima por 5km, e intervalo mínimo de 48 horas e máximo de 7 dias. No primeiro teste, eram mensurados no repouso a frequência cardíaca (FC) e o lactato periférico, além de orientações sobre o uso do sensor de oxigenação muscular para avaliar o desgaste muscular. Após os 5 km mensurava-se lactato periférico, as variáveis de FC final, FC média, FC após um minuto de repouso, FC após dois minutos de repouso, além das variáveis oriundas do sensor de oxigenação muscular. No segundo teste tudo era repetido, porém o exercício era realizado utilizando um óculos de realidade virtual 3D. Foi utilizado teste t de student para comparação entre os grupos para as variáveis paramétricas ou teste de Mann-Whitney para as variáveis não paramétricas. Para avaliar as correlações foi utilizado o Teste de Correlação de Pearson. Resultados: 13 participantes, sete mulheres (53,84%), com idade média de 32,2 ± 13,4 anos e peso médio de 74,1 ± 10,3 kg. Não foram evidenciadas diferenças entre os valores cardiovasculares e de lactato sanguíneo antes e após o treinamento na bicicleta, sem e com uso de óculos de realidade virtual. Quanto ao desgaste muscular, quando comparados os grupos não foram evidenciadas diferenças estatísticas, entretanto, quando correlacionado as variáveis do desgaste intrateste, verificamos que os participantes que utilizaram a RV apresentaram uma forte correlação inversa entre o Aproximando o Limite com o Estado Estacionário (r= -, 903 p=0,241). Conclusão: A RV parece favorecer um melhor desempenho durante a atividade física, porém necessita-se de novos estudos e protocolos terapêuticos com intuito de demonstrar sua eficácia de forma mais clara e objetiva. Palavras chaves: Realidade Imersiva, Exercício Aeróbico, Reabilitação.Introduction: Virtual Reality (VR) is a technique of interaction between the user and a computer system that artificially recreates the environment in a virtual interface. It has been explored as a new therapeutic approach for many health applications, however, few studies have investigated the use of this strategy during exercise. Objective: To verify the influence of the use of immersive reality glasses during aerobic exercise on cardiovascular and metabolic responses in healthy individuals. Methodology: Cross-sectional and quantitative study, with convenience sample. Participants underwent a clinical evaluation that consisted of weight, age, gender. They performed 2 tests on the ergometric bicycle with minimum load for 5km, and minimum interval of 48 hours and maximum of 7 days. In the first test, heart rate (HR) and peripheral lactate were measured at rest, as well as guidelines on the use of the muscle oxygenation sensor to assess muscular attrition. After 5 km the peripheral lactate was measured, the variables of final HR, mean HR, HR after one minute of rest, HR after two minutes of rest, in addition to the variables derived from the muscle oxygenation sensor. In the second test everything was repeated, but the exercise was performed using a 3D virtual reality glasses. Student's t-test was used to compare the groups for the parametric variables or the Mann-Whitney test for the non-parametric variables. Pearson's Correlation Test was used to evaluate the correlations. Results: 13 participants, seven women (53.84%), with a mean age of 32.2 ± 13.4 years and mean weight of 74.1 ± 10.3 kg. There were no differences between cardiovascular and blood lactate values before and after cycling, without and using virtual reality glasses. However, when we compared the intrasteal wear variables, we found that the participants who used the VR showed a strong inverse correlation between the limiting approach and the steady state (r= -, 903 p=0.241). Conclusion: VR seems to favor better performance during physical activity, however, new studies and therapeutic protocols are needed in order to demonstrate its efficacy more clearly and objectively. Keywords: Immersive Reality, Aerobic Exercise, Rehabilitation.Dissertação enviada com autorização e certificação via CI 101463/19Escalante, Rodrigo DornfeldMont'Alverne, Daniela Gardano BurchalesEscalante, Rodrigo DornfeldSilva, Guilherme Pinheiro Ferreira daMesquita, Rafael Barreto deUniversidade de Fortaleza. Programa de Pós-Graduação em Ciências MédicasBrito, Pedro Maciel Honor de2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/121179https://uol.unifor.br/auth-sophia/exibicao/22377porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFORinstname:Universidade de Fortaleza (UNIFOR)instacron:UNIFORinfo:eu-repo/semantics/openAccess1899-12-30T00:00:00Zoai::121179Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.unifor.br/bdtdONGhttp://dspace.unifor.br/oai/requestbib@unifor.br||bib@unifor.bropendoar:1899-12-30T00:00Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR - Universidade de Fortaleza (UNIFOR)false
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