Envolvimento dos canais de potencial transitório na antinocicepção do eucaliptol em modelos agudos de dor orofacial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR |
Texto Completo: | https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/109687 |
Resumo: | A dor orofacial é uma doença incapacitante, altamente prevalente no Brasil e no mundo, que podem tornar os indivíduos incapacitantes. Os terpenos possuem várias propriedades farmacológicas, incluindo a antinociceptiva. Eucaliptol possui comprovado efeito antiiflamatório e antinociceptivo.O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito antinociceptivo orofacial do eucaliptol utilizando modelos experimentais de nocicepção orofacial aguda. A nocicepção aguda foi induzida por formalina em camundongos Swiss, BALB/C ou Black C57. Também foram realizados os testes, em camundongos Swiss, de nocicepção orofacial induzida por capsaicina ou glutamato e nocicepção corneal induzida pela salina hipertônica. Em outras séries de experimentos, os animais foram pré-tratados com capsazepina ou vermelho de rutênio para investigar a participação dos receptores TRPV1 no efeito de eucaliptol. Em experimento em separado, foram determinados os níveis perinasais de IL-1ß, TNF-¿ e IFN-¿. Ratos foram pré-tratados com eucaliptol e submetidos aos testes de nocicepçãotemporomandibular induzida por formalina ou óleo de mostarda. A atividade locomotora foi avaliada no teste do campo aberto. Foi realizado docking molecular utilizando o canal TRPV1. O pré-tratamento com eucaliptol diminuiu significativamente o comportamento nociceptivo induzido por formalina em todas as linhagens testadas. No entanto, a resposta dos camundongos Swiss foi mais homogênea e está linhagem foi utilizada para os experimentos posteriores. Eucaliptol apresentou efeito antinociceptivo em todos os testes realizados. O efeito antinociceptivo de eucaliptol foi sensível à capsazepina mas não ao vermelho de rutênio. Além disso, eucaliptol diminuiu significativamente os níveis de IFN-¿. Em concordância com os experimentos in vivo, o estudo de docking indicou que eucaliptol interage com o receptor TRPV1. Nossos resultados apontam que eucaliptol pode apresentar relevância clínica para o tratamento da dor orofacial, possivelmente atuando como antagonista do canal TRPV1. Palavras-chave:Eucaliptol; Nocicepção orofacial; TRPV1. |
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Envolvimento dos canais de potencial transitório na antinocicepção do eucaliptol em modelos agudos de dor orofacialDor facialEucaliptolMedicamentosA dor orofacial é uma doença incapacitante, altamente prevalente no Brasil e no mundo, que podem tornar os indivíduos incapacitantes. Os terpenos possuem várias propriedades farmacológicas, incluindo a antinociceptiva. Eucaliptol possui comprovado efeito antiiflamatório e antinociceptivo.O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito antinociceptivo orofacial do eucaliptol utilizando modelos experimentais de nocicepção orofacial aguda. A nocicepção aguda foi induzida por formalina em camundongos Swiss, BALB/C ou Black C57. Também foram realizados os testes, em camundongos Swiss, de nocicepção orofacial induzida por capsaicina ou glutamato e nocicepção corneal induzida pela salina hipertônica. Em outras séries de experimentos, os animais foram pré-tratados com capsazepina ou vermelho de rutênio para investigar a participação dos receptores TRPV1 no efeito de eucaliptol. Em experimento em separado, foram determinados os níveis perinasais de IL-1ß, TNF-¿ e IFN-¿. Ratos foram pré-tratados com eucaliptol e submetidos aos testes de nocicepçãotemporomandibular induzida por formalina ou óleo de mostarda. A atividade locomotora foi avaliada no teste do campo aberto. Foi realizado docking molecular utilizando o canal TRPV1. O pré-tratamento com eucaliptol diminuiu significativamente o comportamento nociceptivo induzido por formalina em todas as linhagens testadas. No entanto, a resposta dos camundongos Swiss foi mais homogênea e está linhagem foi utilizada para os experimentos posteriores. Eucaliptol apresentou efeito antinociceptivo em todos os testes realizados. O efeito antinociceptivo de eucaliptol foi sensível à capsazepina mas não ao vermelho de rutênio. Além disso, eucaliptol diminuiu significativamente os níveis de IFN-¿. Em concordância com os experimentos in vivo, o estudo de docking indicou que eucaliptol interage com o receptor TRPV1. Nossos resultados apontam que eucaliptol pode apresentar relevância clínica para o tratamento da dor orofacial, possivelmente atuando como antagonista do canal TRPV1. Palavras-chave:Eucaliptol; Nocicepção orofacial; TRPV1.Orofacial pain is a disabling disease, highly prevalent in Brazil and in the world that can make incapacitating individuals. Terpenes have a wide range of pharmacological properties, including antinociceptive action. The anti-inflamamatory and antinociceptive effects of eucalyptol are well established. The purpose of this study was to evaluate the antinociceptive effect of eucalyptol on acute orofacial pain in rodent models. Using C57BL/6J, BALB/c and Swiss albino mice, acute orofacial and corneal nociception was induced with formalin, capsaicin, glutamate and hypertonic saline. In another series, animals were pretreated with capsazepine or ruthenium red in order to evaluate the involvement of TRPV1 receptors in the observed effects. In a separate experiment, perinasal tissue levels of IL-1ß, TNF-¿ and IFN-¿ were measured. In addition, Wister rats were pretreated with eucalyptol before induction of temporomandibular joint pain with formalin or mustard oil. Locomotor performance was evaluated with the open-field test, and molecular docking was conducted on the TRPV1 channel. Pretreatment with eucalyptol significantly reduced formalin-induced nociceptive behaviors in all mouse strains, but response was more homogenous in the Swiss strain, justifying its use in subsequent experiments. Eucalyptol produced antinociceptive effects in all tests. The effect was sensitive to capsazepine but not to ruthenium red. Moreover, eucalyptol significantly reduced IFN-¿ levels. Matching the results of the experiment in vivo, the docking study indicated an interaction between eucalyptol and TRPV1. Conclusion: Our study shows that eucalyptol may be a clinically relevant aid in the treatment of orofacial pain, possibly by acting as a TRPV1 channel antagonist. Keywords:Eucalyptol; Orofacial nociception; TRPV1.Barros, Adriana Rolim CamposBarros, Adriana Rolim CamposQuintas Júnior, Lucindo JoséSantana, Gilmara Silva de M.Universidade de Fortaleza. Programa de Pós-Graduação em Ciências MédicasMelo Junior, José de Maria Albuquerque de2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/109687https://uol.unifor.br/auth-sophia/exibicao/16745Disponibilidade forma física: Existe obra impressa de código : 100676porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFORinstname:Universidade de Fortaleza (UNIFOR)instacron:UNIFORinfo:eu-repo/semantics/openAccess1899-12-30T00:00:00Zoai::109687Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.unifor.br/bdtdONGhttp://dspace.unifor.br/oai/requestbib@unifor.br||bib@unifor.bropendoar:1899-12-30T00:00Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR - Universidade de Fortaleza (UNIFOR)false |
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